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Realizada anualmente no domingo da Santíssima Trindade, a festa paroquial da Batalha voltou a reunir os fiéis e os diversos serviços pastorais desta comunidade, no passado fim-de-semana de 25 e 26 de Maio.
O ponto central da celebração é a Missa dominical no Mosteiro e a procissão com o Santíssimo Sacramento pelas ruas da vila, mas é sobretudo o folclore tradicional que atrai alguns milhares de participantes no cortejo final.
Várias centenas de pessoas preparam a cuidada ornamentação e transportam as ofertas e andores com os tradicionais bolos de ferradura e os tabuleiros de pão, acompanhadas pelas crianças com sacas de “merendeiras bentas”. Estas são atiradas, a meio do percurso, sobre a cabeça do povo, que faz todos os esforços para as apanhar e levar como recordação ou futura protecção contra as traças da roupa. A tradição é centenária e terá as suas origens numa promessa feita pelos frades dominicanos de oferecerem pão ao povo, em honra da Santíssima Trindade, pela intervenção divina na protecção dos seus celeiros de uma praga de insectos.
Imperador foi o golpilheirense Manuel da Conceição Prior
Este ano, o imperador foi Manuel da Conceição Prior, natural da Golpilheira, uma figura que se destaca no cortejo pelo símbolo da coroa, imposta no domingo anterior. Recai sobre ele a responsabilidade de coordenar a equipa de preparação e realização dos festejos, desde os actos religiosos ao programa do arraial.
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