quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Poemas de Natal...

Natal em montanha da Judeia

No momento expedito
Uma delas subira a colina
E logo a saúda e ao Bendito
Outra mãe com filho em surdina

Jesus vivinho a João
Maria levou a santificar
Das Mães vibra o coração
Por inatos bebés a cantar

Ainda eram nadinhas
Apenas em água se moviam
Sem se dar em vistinhas
Só as mães os sentiam.

Um de ser ali pequenino
Ao outro se manifesta
Cada um no seu ninho
Com as mães a fazer festa

Dois nadinhas de ser
São grandezas de amor
Mesmo antes de nascer
Erguendo mães em louvor.
Aires Gameiro



O poder do Natal

Luzes, cores,
carinho, festas,
traduzem
a alegria do povo,
comemorando o
novo significado
de viver.

Há um perfume
de cipreste no ar...
um colorido em
cada veste, uma
esperança em cada
olhar,
na sinfonia
celeste do poder.

O Natal abre presentes
e passados,
aperta abraços,
convence a humanidade
de que o amor
existe!

É o poder do Natal
que ressoa,
renovando tudo,
prometendo a todos
a paz que não
se esgotou,
está escondida
na sua árvore de vida
e você por distracção
ainda não encontrou.
Ivone Boechat



Dar ânimo ao Ano Novo

Seja bem-vindo Ano Novo
Ao chegares, pareceste desconfiado
Com a chuva e o vento
Ficaste um pouco desorientado.

O que os antepassados passaram
Por cá, pouco nos lembramos,
Quando não se espera
Há lágrimas e danos.

O previsto é incerto
Da natureza são coisas normais,
Famílias desesperadas e animais famintos
Vivem no meio de trevas e tantos ais.

O ano que está a principiar
Bom ou mau, não podemos desanimar.
Pensar sempre o positivo
Não nos pormos a adivinhar.

Uma palavra de esperança
Para os obstáculos vencer,
Contar apenas o dia a dia
E a saúde também queremos obter.

Governantes de todo o mundo
Ouvi meu pedido de clemência,
As injustiças sejam descobertas
Com verdadeira consciência.
Cremilde Monteiro