quinta-feira, 29 de outubro de 2009
EDITORIAL | 13
Nem de sorte, nem de azar. Apenas de vida. São 13 anos completos de edição deste seu Jornal da Golpilheira. Passo a passo, mês a mês, um conjunto de páginas que espelham a história que vai rolando nesta freguesia e nos espaços em redor, onde a vida dos golpilheirenses se espraia. Página a página, as palavras e as imagens dos actos, das ideias e das gentes, que ficarão gravadas para os vindouros. Momento a momento, a tentativa permanente de fixar o presente, perscrutar o passado e apontar o futuro.
É este o nosso compromisso renovado. Este o trabalho que abraçamos. Por sinal, muito trabalho. Mas, enquanto observarmos a satisfação de um leitor, enquanto sentirmos o carinho de um amigo, enquanto recebermos o apoio de um empresário, saberemos que vale a pena. Porque é esse o principal prémio que nos faz correr: a consciência de prestar um serviço que é útil e necessário.
Após estes 13 anos, conhecemos bem as nossas limitações. Mas sabemos também com o que podemos contar. Não embarcamos em utopias, mas também não cruzamos os braços perante a rotina. A experiência adquirida será uma ajuda para melhorar. E a vontade de fazer melhor há-de sempre permitir o espaço à criatividade. Passo a passo, página a página, momento a momento, continuaremos o caminho. Porque a meta é o futuro sem fronteiras.
Até que Deus permita...
É este o nosso compromisso renovado. Este o trabalho que abraçamos. Por sinal, muito trabalho. Mas, enquanto observarmos a satisfação de um leitor, enquanto sentirmos o carinho de um amigo, enquanto recebermos o apoio de um empresário, saberemos que vale a pena. Porque é esse o principal prémio que nos faz correr: a consciência de prestar um serviço que é útil e necessário.
Após estes 13 anos, conhecemos bem as nossas limitações. Mas sabemos também com o que podemos contar. Não embarcamos em utopias, mas também não cruzamos os braços perante a rotina. A experiência adquirida será uma ajuda para melhorar. E a vontade de fazer melhor há-de sempre permitir o espaço à criatividade. Passo a passo, página a página, momento a momento, continuaremos o caminho. Porque a meta é o futuro sem fronteiras.
Até que Deus permita...
“Golpilheira 25 anos” deixou ideias para o futuro
Jornal organizou debate com candidatos à Junta de Freguesia
No âmbito das comemorações dos 25 anos da criação da freguesia, cuja data oficial é 31 de Dezembro de 1984, e aproveitando a oportunidade das eleições autárquicas, o Jornal da Golpilheira tomou a iniciativa de organizar um debate com a participação dos candidatos a esta Assembleia de Freguesia pelos três partidos que apresentaram lista: CDS, PS e PSD.
Mais do que uma discussão política, pretendeu-se um debate construtivo em ordem ao futuro da freguesia, partindo das opiniões dos principais elementos das listas, pessoas que por essa razão se mostram claramente interessadas na participação activa nessa construção.
Um dos factos salientados pelo moderador, o director deste Jornal, foi precisamente o número elevado de pessoas que se disponibilizaram para as listas eleitorais, muitas delas jovens, o que é sempre motivo de orgulho, para mais numa freguesia pequena como esta, com 1366 eleitores inscritos. Isso é uma garantia de termos alternativas, ideias diferentes, possibilidade de escolha, significando também que grande parte da população está atenta e interessada na construção do futuro, como comprovou a baixa taxa de abstenção que viria a registar-se (26,5%), quando comparada com as médias nacionais, distritais e mesmo concelhias.
Prova disso foi também a elevada participação dos golpilheirenses neste debate, com cerca de 150 pessoas a marcar presença (apesar de jogar o Benfica!).
O debate
Nas mesas do debate estiveram três candidatos de cada partido, que estabeleceram entre si as regras para as respostas. Não foi necessário cronometrar as intervenções, tendo havido uma distribuição pacífica e equitativa dos tempos para cada grupo, num esquema de resposta rotativa, seguida de nova ronda para réplicas. No total, o serão decorreu durante cerca de duas horas.
Foram feitas cinco perguntas, divididas por áreas: infra-estruturas públicas e desenvolvimento económico; ordenamento do território e ambiente; cultura, desporto e lazer; serviço social e solidariedade; participação cívica dos cidadãos e juventude. No final, houve ainda um espaço livre, para cada grupo apresentar as suas prioridades para a freguesia e fazer o apelo ao voto.
Passadas as eleições, não nos interessa já “esmiuçar” o que disse cada um dos intervenientes. Vamos, por isso, deixar apenas algumas das principais ideias que foram apresentadas, em cada um destes temas, na perspectiva do referido “olhar” para o futuro da Golpilheira. Ideias que poderão ser analisadas por todos, que podermos voltar a discutir e que, independentemente que quem as apresentou, poderão ser postas em prática por quem de direito, desde que se reconheça a sua importância para o desenvolvimento da freguesia.
1. Qual a avaliação que fazem da nossa freguesia quanto a infra-estruturas públicas (estradas, serviços públicos, etc.) e quanto ao desenvolvimento económico em geral (industrial, comercial, turístico, etc.)? Que papel deverá ter a Junta de Freguesia nesse campo?
O grande ponto de confluência foi a necessidade de se avançar com o pavilhão desportivo. Considerado por alguns como ainda sendo uma “miragem”, a expectativa comum é de que o processo avance com rapidez, dado que o projecto está pronto e o financiamento garantido por fundos comunitários e pela Câmara Municipal, restando apenas a desafectação de uma parcela do terreno por parte da Reserva Ecológica Nacional.
Falou-se também na necessidade de uma casa de velar, mas aí as opiniões divergem, pois há quem defenda que o espaço actualmente usado na antiga igreja do Bom Jesus dos Aflitos foi devidamente preparado para este fim. Outras pequenas observações foram adiantadas sobre casos pontuais de melhoramento de vias, arranjo de passeios, colocação de sinalização e de iluminação pública.
Quanto aos aspectos económicos, foi referida a fraca capacidade da Junta para uma acção nesta área, além do incentivo que possa oferecer-se aos empresários locais.
2. Quanto ao ordenamento do território, como avaliam o modo como tem crescido a freguesia e como está organizada territorialmente? Nesse contexto, o que fazer para melhorar, nomeadamente quanto ao meio ambiente e espaços verdes?
As primeiras críticas foram para a construção de algumas casas demasiado próximo das vias de comunicação, o que dificultará no futuro o seu alargamento ou construção de passeios. Defendeu-se a elaboração de um ordenamento territorial “a longo prazo”, que definisse algumas regras a respeitar por todos, inclusivamente quanto ao tipo de construções a autorizar na freguesia. Nesse projecto deveria ser incluída toda a rede de infra-estruturas, como água, electricidade, esgotos, gás, etc., para evitar a constante destruição do asfalto para as sucessivas obras.
Na mesma linha, defendeu-se a delimitação mais clara das áreas habitacionais, comerciais, industriais e de lazer, para acabar com as situações de empresas instaladas em garagens na zona urbana e, sobretudo, para valorizar uma zona central de passeio e convívio. A criação da zona industrial foi defendida como urgente, mas apresentou-se também o motivo do seu atraso com as sucessivas alterações legislativas do Governo, que têm mantido paralisadas as aprovações às revisões dos PDM por todo o País.
Quanto à questão ambiental e espaços verdes, houve unanimidade na defesa de um maior usufruto do rio Lena, seja pela limpeza, preservação e construção de taludes que permitam recuperar água no seu leito, seja pela criação de espaços de lazer e de passeio que aproximem mais as pessoas da zona ribeirinha.
3. Quanto ao dinamismo cultural, desportivo e de lazer, que poderia fazer a Junta de Freguesia, nomeadamente em relação ao Centro Recreativo, que é a instituição que concentra grande parte deste dinamismo?
O papel da Junta neste campo tem sido sobretudo o de incentivar e ajudar economicamente as actividades da colectividade. Nas várias intervenções, foi essa também a linha de acção defendida em relação ao futuro.
O CRG foi de facto o centro das preocupações de todos, tanto numa linha de defesa de maior ajuda financeira e de pressão junto da Câmara Municipal por parte da Junta, como na constatação de que é necessário maior envolvimento das pessoas na vida da associação, sobretudo no serviço voluntário nas suas diversas secções. O papel da Junta poderá ser também esse de sensibilizar as pessoas para a cultura e de promover as suas próprias acções culturais.
A criação do Dia da Freguesia, no âmbito da Semana Cultural anual foi uma dessas propostas.
4. No campo do apoio social (terceira idade, saúde, pobreza, solidariedade, etc.), quais os principais problemas que identificam e qual a área onde acham que deveriam ser feitos mais investimentos?
Mais uma vez, encontrou-se um tema consensual: a principal preocupação é com a terceira idade, ao serviço da qual se revela urgente criar um espaço para Centro de Dia. A forma de o concretizar é que diverge. Há quem defenda a recuperação da antiga escola de Bico Sachos para esse fim, onde se pudesse instalar um Centro de Dia de acordo com todas as exigências legais, partindo de uma nova valência a gerar no CRG como IPSS. Outros defendem que o ideal, mantendo-se o CRG como promotor, seria construir um edifício de raiz nos terrenos anexos à sua sede, pois seria mais central e ofereceria muito melhores condições de acessibilidade.
Enquanto isso não acontece, alguém afirmou a necessidade de se avançar ainda este ano com um espaço para o convívio da população idosa, na sala da cave do novo edifício da Junta, onde as pessoas pudessem ter oportunidade de conversar, partilhar algum passatempo, etc., ainda que sem as condições legais de um Centro de Dia. Até porque, mais uma vez, a Junta não tem competências que lhe permitam avançar com alguma proposta nesta valência social, enquanto o Governo central não o permitir.
Uma questão também abordada foi a do desemprego, surgindo a ideia de colocar no site da internet da Junta um espaço “Emprego na Minha Freguesia”, com oferta e procura de emprego na região mais próxima.
5. Um dos problemas sociais é o descrédito em relação às instituições políticas e ao serviço público. Como caracterizam a freguesia neste aspecto? Que poderia fazer a Junta para motivar a maior participação cívica dos cidadãos, nomeadamente das camadas mais jovens?
Reconhecida por todos a importância desta questão, sugeriu-se a promoção de actividades, oficinas, sessões de formação e outras pequenas iniciativas, para as quais as pessoas fossem convidadas, ao exemplo do que sucedeu com este mesmo debate. O principal problema é convencer as pessoas, retirá-las do conforto de casa, levá-las a colaborar. Esse é o desafio, que começa pela edução cultural dos mais novos para a participação cívica na vida social.
Saldo positivo
Após este repto, seguiram-se as últimas intervenções de cada mesa, no apelo directo ao voto, basicamente com a apresentação das principais linhas do respectivo programa eleitoral, conforme divulgámos na última edição.
Foi a primeira vez que se realizou um debate deste género na freguesia. Não foi “política dura”, como alguns teriam preferido. Mas serviu para trazer à conversa diversas temas importantes, para cruzar algumas opiniões diversas sobre eles, para cada um pensar por si e analisar as várias propostas.
Podemos afirmar, segundo auscultámos também junto de algumas pessoas presentes, que o saldo foi positivo. Até porque, antes e depois das eleições, mais importante do que sermos adversários políticos é sermos amigos da nossa terra comum e lutarmos juntos pelo seu desenvolvimento. Foi isso que o Jornal pretendeu com o debate “Golpilheira 25 anos!”
Contamos voltar a organizar este tipo de fóruns… ainda antes que passem outros 25 anos!
Luís Miguel Ferraz
No âmbito das comemorações dos 25 anos da criação da freguesia, cuja data oficial é 31 de Dezembro de 1984, e aproveitando a oportunidade das eleições autárquicas, o Jornal da Golpilheira tomou a iniciativa de organizar um debate com a participação dos candidatos a esta Assembleia de Freguesia pelos três partidos que apresentaram lista: CDS, PS e PSD.
Mais do que uma discussão política, pretendeu-se um debate construtivo em ordem ao futuro da freguesia, partindo das opiniões dos principais elementos das listas, pessoas que por essa razão se mostram claramente interessadas na participação activa nessa construção.
Um dos factos salientados pelo moderador, o director deste Jornal, foi precisamente o número elevado de pessoas que se disponibilizaram para as listas eleitorais, muitas delas jovens, o que é sempre motivo de orgulho, para mais numa freguesia pequena como esta, com 1366 eleitores inscritos. Isso é uma garantia de termos alternativas, ideias diferentes, possibilidade de escolha, significando também que grande parte da população está atenta e interessada na construção do futuro, como comprovou a baixa taxa de abstenção que viria a registar-se (26,5%), quando comparada com as médias nacionais, distritais e mesmo concelhias.
Prova disso foi também a elevada participação dos golpilheirenses neste debate, com cerca de 150 pessoas a marcar presença (apesar de jogar o Benfica!).
O debate
Nas mesas do debate estiveram três candidatos de cada partido, que estabeleceram entre si as regras para as respostas. Não foi necessário cronometrar as intervenções, tendo havido uma distribuição pacífica e equitativa dos tempos para cada grupo, num esquema de resposta rotativa, seguida de nova ronda para réplicas. No total, o serão decorreu durante cerca de duas horas.
Foram feitas cinco perguntas, divididas por áreas: infra-estruturas públicas e desenvolvimento económico; ordenamento do território e ambiente; cultura, desporto e lazer; serviço social e solidariedade; participação cívica dos cidadãos e juventude. No final, houve ainda um espaço livre, para cada grupo apresentar as suas prioridades para a freguesia e fazer o apelo ao voto.
Passadas as eleições, não nos interessa já “esmiuçar” o que disse cada um dos intervenientes. Vamos, por isso, deixar apenas algumas das principais ideias que foram apresentadas, em cada um destes temas, na perspectiva do referido “olhar” para o futuro da Golpilheira. Ideias que poderão ser analisadas por todos, que podermos voltar a discutir e que, independentemente que quem as apresentou, poderão ser postas em prática por quem de direito, desde que se reconheça a sua importância para o desenvolvimento da freguesia.
1. Qual a avaliação que fazem da nossa freguesia quanto a infra-estruturas públicas (estradas, serviços públicos, etc.) e quanto ao desenvolvimento económico em geral (industrial, comercial, turístico, etc.)? Que papel deverá ter a Junta de Freguesia nesse campo?
O grande ponto de confluência foi a necessidade de se avançar com o pavilhão desportivo. Considerado por alguns como ainda sendo uma “miragem”, a expectativa comum é de que o processo avance com rapidez, dado que o projecto está pronto e o financiamento garantido por fundos comunitários e pela Câmara Municipal, restando apenas a desafectação de uma parcela do terreno por parte da Reserva Ecológica Nacional.
Falou-se também na necessidade de uma casa de velar, mas aí as opiniões divergem, pois há quem defenda que o espaço actualmente usado na antiga igreja do Bom Jesus dos Aflitos foi devidamente preparado para este fim. Outras pequenas observações foram adiantadas sobre casos pontuais de melhoramento de vias, arranjo de passeios, colocação de sinalização e de iluminação pública.
Quanto aos aspectos económicos, foi referida a fraca capacidade da Junta para uma acção nesta área, além do incentivo que possa oferecer-se aos empresários locais.
2. Quanto ao ordenamento do território, como avaliam o modo como tem crescido a freguesia e como está organizada territorialmente? Nesse contexto, o que fazer para melhorar, nomeadamente quanto ao meio ambiente e espaços verdes?
As primeiras críticas foram para a construção de algumas casas demasiado próximo das vias de comunicação, o que dificultará no futuro o seu alargamento ou construção de passeios. Defendeu-se a elaboração de um ordenamento territorial “a longo prazo”, que definisse algumas regras a respeitar por todos, inclusivamente quanto ao tipo de construções a autorizar na freguesia. Nesse projecto deveria ser incluída toda a rede de infra-estruturas, como água, electricidade, esgotos, gás, etc., para evitar a constante destruição do asfalto para as sucessivas obras.
Na mesma linha, defendeu-se a delimitação mais clara das áreas habitacionais, comerciais, industriais e de lazer, para acabar com as situações de empresas instaladas em garagens na zona urbana e, sobretudo, para valorizar uma zona central de passeio e convívio. A criação da zona industrial foi defendida como urgente, mas apresentou-se também o motivo do seu atraso com as sucessivas alterações legislativas do Governo, que têm mantido paralisadas as aprovações às revisões dos PDM por todo o País.
Quanto à questão ambiental e espaços verdes, houve unanimidade na defesa de um maior usufruto do rio Lena, seja pela limpeza, preservação e construção de taludes que permitam recuperar água no seu leito, seja pela criação de espaços de lazer e de passeio que aproximem mais as pessoas da zona ribeirinha.
3. Quanto ao dinamismo cultural, desportivo e de lazer, que poderia fazer a Junta de Freguesia, nomeadamente em relação ao Centro Recreativo, que é a instituição que concentra grande parte deste dinamismo?
O papel da Junta neste campo tem sido sobretudo o de incentivar e ajudar economicamente as actividades da colectividade. Nas várias intervenções, foi essa também a linha de acção defendida em relação ao futuro.
O CRG foi de facto o centro das preocupações de todos, tanto numa linha de defesa de maior ajuda financeira e de pressão junto da Câmara Municipal por parte da Junta, como na constatação de que é necessário maior envolvimento das pessoas na vida da associação, sobretudo no serviço voluntário nas suas diversas secções. O papel da Junta poderá ser também esse de sensibilizar as pessoas para a cultura e de promover as suas próprias acções culturais.
A criação do Dia da Freguesia, no âmbito da Semana Cultural anual foi uma dessas propostas.
4. No campo do apoio social (terceira idade, saúde, pobreza, solidariedade, etc.), quais os principais problemas que identificam e qual a área onde acham que deveriam ser feitos mais investimentos?
Mais uma vez, encontrou-se um tema consensual: a principal preocupação é com a terceira idade, ao serviço da qual se revela urgente criar um espaço para Centro de Dia. A forma de o concretizar é que diverge. Há quem defenda a recuperação da antiga escola de Bico Sachos para esse fim, onde se pudesse instalar um Centro de Dia de acordo com todas as exigências legais, partindo de uma nova valência a gerar no CRG como IPSS. Outros defendem que o ideal, mantendo-se o CRG como promotor, seria construir um edifício de raiz nos terrenos anexos à sua sede, pois seria mais central e ofereceria muito melhores condições de acessibilidade.
Enquanto isso não acontece, alguém afirmou a necessidade de se avançar ainda este ano com um espaço para o convívio da população idosa, na sala da cave do novo edifício da Junta, onde as pessoas pudessem ter oportunidade de conversar, partilhar algum passatempo, etc., ainda que sem as condições legais de um Centro de Dia. Até porque, mais uma vez, a Junta não tem competências que lhe permitam avançar com alguma proposta nesta valência social, enquanto o Governo central não o permitir.
Uma questão também abordada foi a do desemprego, surgindo a ideia de colocar no site da internet da Junta um espaço “Emprego na Minha Freguesia”, com oferta e procura de emprego na região mais próxima.
5. Um dos problemas sociais é o descrédito em relação às instituições políticas e ao serviço público. Como caracterizam a freguesia neste aspecto? Que poderia fazer a Junta para motivar a maior participação cívica dos cidadãos, nomeadamente das camadas mais jovens?
Reconhecida por todos a importância desta questão, sugeriu-se a promoção de actividades, oficinas, sessões de formação e outras pequenas iniciativas, para as quais as pessoas fossem convidadas, ao exemplo do que sucedeu com este mesmo debate. O principal problema é convencer as pessoas, retirá-las do conforto de casa, levá-las a colaborar. Esse é o desafio, que começa pela edução cultural dos mais novos para a participação cívica na vida social.
Saldo positivo
Após este repto, seguiram-se as últimas intervenções de cada mesa, no apelo directo ao voto, basicamente com a apresentação das principais linhas do respectivo programa eleitoral, conforme divulgámos na última edição.
Foi a primeira vez que se realizou um debate deste género na freguesia. Não foi “política dura”, como alguns teriam preferido. Mas serviu para trazer à conversa diversas temas importantes, para cruzar algumas opiniões diversas sobre eles, para cada um pensar por si e analisar as várias propostas.
Podemos afirmar, segundo auscultámos também junto de algumas pessoas presentes, que o saldo foi positivo. Até porque, antes e depois das eleições, mais importante do que sermos adversários políticos é sermos amigos da nossa terra comum e lutarmos juntos pelo seu desenvolvimento. Foi isso que o Jornal pretendeu com o debate “Golpilheira 25 anos!”
Contamos voltar a organizar este tipo de fóruns… ainda antes que passem outros 25 anos!
Luís Miguel Ferraz
Eleitos municipais tomaram posse
A tomada de posse dos membros do executivo da Câmara e dos deputados da Assembleia Municipal da Batalha decorreu no passado dia 26 de Outubro, no salão nobre dos Paços do Concelho.
A sessão começou com a chamamento dos eleitos, um a um, para o juramento “cumprir com lealdade a missão confiada como autarca”. Depois, foi instalado o executivo da Câmara Municipal, para a sua primeira reunião, o mesmo acontecendo com a eleição da mesa da Assembleia Municipal, composta pelos três deputados mais votados pelo PSD.
“É uma honra prestar este serviço à população do Concelho e espero contar com a colaboração de todos nesse sentido, em espírito de colaboração, cordialidade e trabalho, para que a sorte nos sorria e possamos ser avaliados positivamente daqui a quatro anos por quem nos elegeu”. Foram as primeiras palavras do novo presidente da Assembleia Municipal da Batalha, José Reis.
Também António Lucas, presidente reeleito da autarquia, agradeceu publicamente a confiança do eleitorado, afirmando a sua determinação em “continuar a lutar como até aqui pelo desenvolvimento sustentado do concelho”. Lembrando alguns dos projectos “na calha” para os próximos tempos, com financiamento comunitário aprovado no valor de mais de 20 milhões de euros, defendeu a “necessidade de um executivo unido e a puxar para o mesmo lado”, esperando também que “sejam rapidamente resolvidos pelo Governo alguns pormenores burocráticos que têm dificultado o avanço das obras”.
Quanto à nossa Junta de Freguesia, a tomada de posse dos eleitos foi no dia 30 de Setembro, pelas 21h00, em sessão aberta ao público, como são sempre as reuniões da autarquia.
LMF
Junta de Freguesia da Golpilheira
Carlos Alberto Monteiro dos Santos (PSD)
José dos Santos Silva (PSD)
Maria de Fátima Carreira de Sousa (PSD)
Assembleia de Freguesia da Golpilheira
Joaquim Lopes Cruz (PSD)
Cesário Rodrigues dos Santos (PSD)
José Carlos Reis Ferraz (PS)
Cristina Maria de Carvalho Agostinho (PSD)
Paulo Manuel Rodrigues Antunes Rito (PSD)
Joaquim Monteiro Filipe Vieira (PS)
Armando Pereira de Sousa (PSD)
Joana Rita Grosso Valério (PSD)
António José Quinta Matos (PSD)
Assembleia Municipal da Batalha
José Vieira dos Reis (PSD)
Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos (PSD)
Colette Pedrosa de Sousa (PSD)
Luís Miguel Chagas Vieira Martins (PS)
António dos Reis Ferreira (PSD)
Nelson Luís Monteiro Guerra (CDS-PP)
Alberto de Matos (PSD)
Maria Cecília Ligeiro Justo (PSD)
João Manuel Guerra Bastos (PSD)
Maria Irene Moreira de Sousa (PS)
Luís Miguel Ribeiro Ferraz (PSD)
Tânia Marisa Correia Oliveira (CDS-PP)
Raquel Maria Cunha Ferreira (PSD)
Henrique Amado Carvalho (PSD)
Nuno Miguel Costa Monteiro (PSD)
António Joaquim Soares Zeferino (PS)
Tânia Sofia Pereira de Oliveira (PSD)
Paulo Fernando Romão Encarnação (CDS-PP)
António Carlos Costa Jordão (PSD)
Cristóvão Mira Ribeiro (PSD)
Leonor Ferreira Faustino (PS)
Germano Pragosa - Pres. Junta Batalha (PSD)
Carlos Santos - Pres. Junta Golpilheira (PSD)
António Lucas - Pres. Junta Reguengo Fetal (PSD)
Silvestre Carvalhana - Pres. Junta S. Mamede (PSD)
Câmara Municipal da Batalha
António Lucas (PSD) [Presidente]
Cíntia Silva (PSD)
Carlos Henriques (PSD)
Graça Pereira (PSD)
Francisco Meireles (PS)
José Tiago Duarte (PSD)
Horácio Francisco (CDS-PP)
A sessão começou com a chamamento dos eleitos, um a um, para o juramento “cumprir com lealdade a missão confiada como autarca”. Depois, foi instalado o executivo da Câmara Municipal, para a sua primeira reunião, o mesmo acontecendo com a eleição da mesa da Assembleia Municipal, composta pelos três deputados mais votados pelo PSD.
“É uma honra prestar este serviço à população do Concelho e espero contar com a colaboração de todos nesse sentido, em espírito de colaboração, cordialidade e trabalho, para que a sorte nos sorria e possamos ser avaliados positivamente daqui a quatro anos por quem nos elegeu”. Foram as primeiras palavras do novo presidente da Assembleia Municipal da Batalha, José Reis.
Também António Lucas, presidente reeleito da autarquia, agradeceu publicamente a confiança do eleitorado, afirmando a sua determinação em “continuar a lutar como até aqui pelo desenvolvimento sustentado do concelho”. Lembrando alguns dos projectos “na calha” para os próximos tempos, com financiamento comunitário aprovado no valor de mais de 20 milhões de euros, defendeu a “necessidade de um executivo unido e a puxar para o mesmo lado”, esperando também que “sejam rapidamente resolvidos pelo Governo alguns pormenores burocráticos que têm dificultado o avanço das obras”.
Quanto à nossa Junta de Freguesia, a tomada de posse dos eleitos foi no dia 30 de Setembro, pelas 21h00, em sessão aberta ao público, como são sempre as reuniões da autarquia.
LMF
Junta de Freguesia da Golpilheira
Carlos Alberto Monteiro dos Santos (PSD)
José dos Santos Silva (PSD)
Maria de Fátima Carreira de Sousa (PSD)
Assembleia de Freguesia da Golpilheira
Joaquim Lopes Cruz (PSD)
Cesário Rodrigues dos Santos (PSD)
José Carlos Reis Ferraz (PS)
Cristina Maria de Carvalho Agostinho (PSD)
Paulo Manuel Rodrigues Antunes Rito (PSD)
Joaquim Monteiro Filipe Vieira (PS)
Armando Pereira de Sousa (PSD)
Joana Rita Grosso Valério (PSD)
António José Quinta Matos (PSD)
Assembleia Municipal da Batalha
José Vieira dos Reis (PSD)
Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos (PSD)
Colette Pedrosa de Sousa (PSD)
Luís Miguel Chagas Vieira Martins (PS)
António dos Reis Ferreira (PSD)
Nelson Luís Monteiro Guerra (CDS-PP)
Alberto de Matos (PSD)
Maria Cecília Ligeiro Justo (PSD)
João Manuel Guerra Bastos (PSD)
Maria Irene Moreira de Sousa (PS)
Luís Miguel Ribeiro Ferraz (PSD)
Tânia Marisa Correia Oliveira (CDS-PP)
Raquel Maria Cunha Ferreira (PSD)
Henrique Amado Carvalho (PSD)
Nuno Miguel Costa Monteiro (PSD)
António Joaquim Soares Zeferino (PS)
Tânia Sofia Pereira de Oliveira (PSD)
Paulo Fernando Romão Encarnação (CDS-PP)
António Carlos Costa Jordão (PSD)
Cristóvão Mira Ribeiro (PSD)
Leonor Ferreira Faustino (PS)
Germano Pragosa - Pres. Junta Batalha (PSD)
Carlos Santos - Pres. Junta Golpilheira (PSD)
António Lucas - Pres. Junta Reguengo Fetal (PSD)
Silvestre Carvalhana - Pres. Junta S. Mamede (PSD)
Câmara Municipal da Batalha
António Lucas (PSD) [Presidente]
Cíntia Silva (PSD)
Carlos Henriques (PSD)
Graça Pereira (PSD)
Francisco Meireles (PS)
José Tiago Duarte (PSD)
Horácio Francisco (CDS-PP)
Eleições Autárquicas • 11 de Outubro de 2009 • PSD “absoluto” no concelho da Batalha
As contas a nível nacional são difíceis de fazer: o PSD, incluindo as várias coligações, conquistou mais câmaras municipais (139 contra 132 do PS), mais maiorias absolutas (132 contra 119 do PS) e mais presidências de junta (1926 contra 1577 do PS) e mais votos no total (2.142.566 contra 2.084.382 do PS na votação para as câmaras); mas a verdade é que o PS não concorreu em qualquer coligação e, se contarmos apenas onde o PSD se apresentou sozinho, os números deste partido passam a ser de 117 câmaras, 112 maiorias absolutas, 1530 presidentes de junta e apenas 1.270.137 votos no total para as câmaras municipais, pelo será o PS o vencedor do confronto directo.
De qualquer modo, os resultados globais pouco importam neste caso, pois trata-se da eleição de governantes locais e é em cada concelho e em cada freguesias que importa analisar os dados. Até porque nas autárquicas, em muitos casos, contam mais as pessoas do que os partidos para motivar o voto dos eleitores.
Distrito
Pela primeira vez na sua história, a Câmara de Leiria vai ter um presidente do PS. A proeza foi alcançada por Raul Castro, ex-presidente da autarquia batalhense, nesta que já era a terceira tentativa de conquistar este bastião do PSD a Isabel Damasceno. De salientar ainda no concelho de Leiria a reviravolta em muitas das suas freguesias, tradicionalmente do PSD, onde o PS conseguiu importantes vitórias, como a Maceira, as Cortes, os Marrazes, etc.
Para além desta (Raul Castro – 44,86%), serão do PS os presidentes de mais três autarquias do Distrito: Castanheira de Pêra (Fernando Lopes – 49,12%), Marinha Grande (Álvaro Pereira – 36,09%) e Porto de Mós (João Salgueiro – 58,88%). A CDU mantém a Câmara de Peniche (António Santos – 44,08%), enquanto que as restantes onze câmaras serão do PSD: Alcobaça (Paulo Inácio – 44,93%) Alvaiázere (Paulo Morgado – 50,72%), Ansião (Rui Rocha – 62,58%), Batalha (António Lucas – 68,26%), Bombarral (José Vieira – 49,89%), Caldas da Rainha (Fernando Costa – 50,47%), Figueiró dos Vinhos (Rui Silva – 55,38%), Nazaré (Jorge Barroso – 48,03%), Óbidos (Telmo Faria – 68,47%), Pedrógão Grande (João Marques – 68,44) e Pombal (Narciso Mota – 65,79%).
Concelho
Na Batalha, o PSD ganhou tudo com maioria absoluta, desde a Câmara e Assembleia Municipal às quatro Juntas de Freguesia.
No caso da Câmara Municipal, António Lucas garantiu a reeleição para o seu 4º mandato, com a expressiva margem de 68,26% e cinco mandatos no executivo. O PS garantiu a manutenção de Francisco Meireles na vereação, com 14,13% dos votos. O CDS-PP conseguiu a eleição de Horácio Francisco para a autarquia, com um resultado de 11,97%, muito graças ao grande resultado deste partido em S. Mamede (21,3%), ao contrário do que sucedeu ao PS (5,56%). A mesma situação se verificou na votação para a Assembleia Municipal, o que poderá estar relacionado com o facto de o PS não ter apresentado ali uma lista à Assembleia de Freguesia. Quanto à CDU, José Valentim não foi além dos 1,69%, ficando sem qualquer representação nos órgãos autárquicos.
Na noite eleitoral, António Lucas agradeceu à população mais esta vitória, “com uma prova inequívoca de confiança nos candidatos do PSD e nas políticas que iremos prosseguir” e, quanto à perda de um vereador para o CDS-PP, referiu apenas a esperança de que “venha para trabalhar em prol do concelho e não para complicar”.
Na composição da Assembleia Municipal verificaram-se percentagens semelhantes, embora com maior transferência de votos do PSD para os restantes partidos. Assim, o PSD elegeu 14 deputados (61,18%), o PS 4 (16,64%) e o CDS 3 (14,67%).
A mesma tendência se verificou nas votações para as Assembleias de Freguesia, conforme se poderá ver pela consulta nos quadros anexos.
Freguesia
Analisando mais concretamente os resultados na Golpilheira, verificou-se ter sido esta a freguesia onde o PSD conseguiu os seus melhores resultados, registando-se uma subida em todos os valores, relativamente às eleições de 2005. Assim, este partido teve 71,81% (69,24% em 2005) para a Câmara Municipal, 66,14% (60,78% em 2005) para a Assembleia Municipal e 63,45% (43,9% em 2005) para a Assembleia de Freguesia, onde elegeu 7 mandatos. Carlos Santos, o presidente reeleito ao 2.º mandato, referiu na noite eleitoral que “este aumento tão expressivo dos votos na nossa equipa só significa o aumento de responsabilidade perante as pessoas” e prometeu “continuar a trabalhar como até aqui pelo desenvolvimento da freguesia”.
O PS foi o segundo partido mais votado, também com subidas nos valores para a Câmara (17,93% em 2009 – 12,70% em 2005) e para a Assembleia Municipal (22,01% em 2009 – 16,98% em 2005), mas com uma ligeira descida para a Assembleia de Freguesia (24,8% em 2009 – 26,10% em 2005), mantendo no entanto os dois membros que tinha no mandato anterior.
Quanto ao CDS-PP, relativamente a 2005, desceu significativamente em todos os indicadores, com 6,57% para a Câmara (11,43% em 2005), 7,87% para a Assembleia Municipal (13,56% em 2005), e 7,47% para a Junta (22,87% em 2005). Em virtude destes resultados, o partido perdeu os dois membros que tinha no anterior mandato e deixou de ter qualquer representante na Assembleia de Freguesia.
Os votos da Golpilheira no PCP para os órgãos concelhios mantiveram-se em valores residuais, a rondar 1%.
Tal como nas legislativas, destacamos nestas eleições a percentagem de 73,50% de participação da população. Assim, a abstenção de 26,50% foi a mais baixa de todas as freguesias do concelho, longe da média concelhia de 38,47%, e mais ainda das médias distrital (42,62%) e nacional (40,99). Um sinal de maturidade democrática e sentido de responsabilidade cívica que não podem deixar de nos orgulhar.
Luís Miguel Ferraz
Candidatos à Junta da Golpilheira comentam as eleições...
Anabela Lopes - CDS/Independentes
Decorridas que estão as eleições autárquicas, é tempo de analisar os resultados e a partir daí encarar os compromissos dos próximos 4 anos de governação que se aproximam. Sem sombra de dúvida, que estamos perante um concelho “laranjinha”, que inevitavelmente consegue contagiar todo o seu “sumo” às freguesias por que é composto. A candidatura do CDS/Independentes à freguesia da Golpilheira, desde sempre soube que contra esta maré nem sempre é fácil de remar, independentemente de quem são os adversários. Desconheciam-se sondagens, mas os números já existentes de outros campeonatos falavam por si. Merecidos ou não os votos, o povo lá sabe. O povo é soberano e só a ele coube decidir. Neste caso em concreto, decidiu por não arriscar e deixar estar como está: o PSD conseguiu renovar a maioria absoluta, elegendo 7 mandatos, o PS manteve os 2 (aliás é curioso que manteve praticamente inalterado o número de votos em relação a 2005), enquanto o CDS/Ind. acabou por perder os 2 mandatos na assembleia de freguesia para o PSD. No que respeita às restantes listas do concelho, o CDS/Independentes saiu bastante vencedor: ganhou 1 vereador que não existia, em S. Mamede passa a governar com 4 mandatos contra 5 do PSD e na Assembleia Municipal, pese embora tenha mantido o mesmo número de mandatos, mais do que duplicou o número de votos.
Reconheço e aceito perfeitamente a derrota na nossa freguesia, no entanto, e se calhar ao contrário do que muitos pensam, muitos dos objectivos da nossa candidatura foram alcançados. Nem sempre os objectivos máximos vão de encontro à liderança absoluta, pois considero essencial, em qualquer estado que se preze, a não existência de maiorias absolutistas e muito menos de apenas uma força política. Não esqueçamos ainda, que nem sempre as lideranças originam vitórias. Muito se trabalha, muito se sabe e muito se conhece, mas acima de tudo muito se aprende...
Espero apenas que sejam assumidas as responsabilidades e que se faça o melhor possível pela nossa freguesia.
José Carlos Ferraz - PS
O resultado das eleições surpreendeu, na minha opinião, pela grande diferença na distribuição dos votos entre os três partidos concorrentes.
O objectivo de obter uma maior participação na Junta de Freguesia não foi conseguido. Elegemos apenas 2 elementos contra 7 eleitos pelo PSD, tendo o CDS acabado por perder os que tinha no mandato anterior.
O CDS apresenta-se nos próximos 4 anos sem qualquer representação, o que é mau para o debate mais alargado de ideias e de decisões que venham a ser propostas à análise, aprovação e votação da assembleia.
Considero que a construção da Junta de Freguesia no último ano de mandato, possível com o apoio e aprovação da Assembleia de Freguesia, foi um bom trunfo e decisivo, na minha opinião, para o resultado obtido pelo PSD.
Sei que ainda é difícil para alguns votar PS, e mais difícil é obter a aceitação quando formulamos o convite de participação numa lista pelo PS, mas com o tempo e conforme tem acontecido nas freguesias vizinhas, esta situação também aqui se alterará.
O facto que considero mais positivo em relação às eleições e de maior importância foi o aparecimento em todas as listas de muitas caras novas e jovens, facto que deve encher de orgulho todos os golpilheirenses.
Para os próximos 4 anos, o meu compromisso é participar com a Junta de Freguesia o melhor possível.
Resta-me agradecer a todos os que votaram na nossa equipa e também aos que nos apoiaram, mas não votaram, para todos os melhores cumprimentos.
Carlos Santos - PSD
Aproveito este momento para destacar a forma correcta com que as outras candidaturas se apresentaram. Houve respeito e foi uma campanha com elevado sentido de responsabilidade.
No entanto, pela negativa, outras afirmações se fizeram ouvir na praça pública, cuja origem não veio de nenhum elemento das listas, mas sim de outras personalidades, que em vez de passarem a opinar construtivamente, preferem continuar a fazer “politiquice” absurda, mesmo estando já arredados da participação cívica há alguns anos.
Os resultados espelham que estas pessoas estavam erradas. O melhor resultado de sempre de uma lista candidata à Freguesia, só deposita na nossa equipa mais responsabilidade, e tudo faremos para não defraudar as expectativas.
O nosso programa foi amplamente divulgado e será com empenho que e a colaboração de toda uma freguesia que os objectivos serão cumpridos.
Saliento também a excelente vitória do António Lucas à Câmara Municipal. Não é normal que na quarta candidatura ao mesmo órgão, se aguentem os índices de votação assinalados (a rondar os 70%). De certo que continuaremos a ter a dirigir o município um amigo da Golpilheira, mas que deverá continuar a pensar no concelho como um todo, gerando equilíbrio sustentado entre as freguesias, compensando os elevados diferenciais financeiros das suas Juntas.
De qualquer modo, os resultados globais pouco importam neste caso, pois trata-se da eleição de governantes locais e é em cada concelho e em cada freguesias que importa analisar os dados. Até porque nas autárquicas, em muitos casos, contam mais as pessoas do que os partidos para motivar o voto dos eleitores.
Distrito
Pela primeira vez na sua história, a Câmara de Leiria vai ter um presidente do PS. A proeza foi alcançada por Raul Castro, ex-presidente da autarquia batalhense, nesta que já era a terceira tentativa de conquistar este bastião do PSD a Isabel Damasceno. De salientar ainda no concelho de Leiria a reviravolta em muitas das suas freguesias, tradicionalmente do PSD, onde o PS conseguiu importantes vitórias, como a Maceira, as Cortes, os Marrazes, etc.
Para além desta (Raul Castro – 44,86%), serão do PS os presidentes de mais três autarquias do Distrito: Castanheira de Pêra (Fernando Lopes – 49,12%), Marinha Grande (Álvaro Pereira – 36,09%) e Porto de Mós (João Salgueiro – 58,88%). A CDU mantém a Câmara de Peniche (António Santos – 44,08%), enquanto que as restantes onze câmaras serão do PSD: Alcobaça (Paulo Inácio – 44,93%) Alvaiázere (Paulo Morgado – 50,72%), Ansião (Rui Rocha – 62,58%), Batalha (António Lucas – 68,26%), Bombarral (José Vieira – 49,89%), Caldas da Rainha (Fernando Costa – 50,47%), Figueiró dos Vinhos (Rui Silva – 55,38%), Nazaré (Jorge Barroso – 48,03%), Óbidos (Telmo Faria – 68,47%), Pedrógão Grande (João Marques – 68,44) e Pombal (Narciso Mota – 65,79%).
Concelho
Na Batalha, o PSD ganhou tudo com maioria absoluta, desde a Câmara e Assembleia Municipal às quatro Juntas de Freguesia.
No caso da Câmara Municipal, António Lucas garantiu a reeleição para o seu 4º mandato, com a expressiva margem de 68,26% e cinco mandatos no executivo. O PS garantiu a manutenção de Francisco Meireles na vereação, com 14,13% dos votos. O CDS-PP conseguiu a eleição de Horácio Francisco para a autarquia, com um resultado de 11,97%, muito graças ao grande resultado deste partido em S. Mamede (21,3%), ao contrário do que sucedeu ao PS (5,56%). A mesma situação se verificou na votação para a Assembleia Municipal, o que poderá estar relacionado com o facto de o PS não ter apresentado ali uma lista à Assembleia de Freguesia. Quanto à CDU, José Valentim não foi além dos 1,69%, ficando sem qualquer representação nos órgãos autárquicos.
Na noite eleitoral, António Lucas agradeceu à população mais esta vitória, “com uma prova inequívoca de confiança nos candidatos do PSD e nas políticas que iremos prosseguir” e, quanto à perda de um vereador para o CDS-PP, referiu apenas a esperança de que “venha para trabalhar em prol do concelho e não para complicar”.
Na composição da Assembleia Municipal verificaram-se percentagens semelhantes, embora com maior transferência de votos do PSD para os restantes partidos. Assim, o PSD elegeu 14 deputados (61,18%), o PS 4 (16,64%) e o CDS 3 (14,67%).
A mesma tendência se verificou nas votações para as Assembleias de Freguesia, conforme se poderá ver pela consulta nos quadros anexos.
Freguesia
Analisando mais concretamente os resultados na Golpilheira, verificou-se ter sido esta a freguesia onde o PSD conseguiu os seus melhores resultados, registando-se uma subida em todos os valores, relativamente às eleições de 2005. Assim, este partido teve 71,81% (69,24% em 2005) para a Câmara Municipal, 66,14% (60,78% em 2005) para a Assembleia Municipal e 63,45% (43,9% em 2005) para a Assembleia de Freguesia, onde elegeu 7 mandatos. Carlos Santos, o presidente reeleito ao 2.º mandato, referiu na noite eleitoral que “este aumento tão expressivo dos votos na nossa equipa só significa o aumento de responsabilidade perante as pessoas” e prometeu “continuar a trabalhar como até aqui pelo desenvolvimento da freguesia”.
O PS foi o segundo partido mais votado, também com subidas nos valores para a Câmara (17,93% em 2009 – 12,70% em 2005) e para a Assembleia Municipal (22,01% em 2009 – 16,98% em 2005), mas com uma ligeira descida para a Assembleia de Freguesia (24,8% em 2009 – 26,10% em 2005), mantendo no entanto os dois membros que tinha no mandato anterior.
Quanto ao CDS-PP, relativamente a 2005, desceu significativamente em todos os indicadores, com 6,57% para a Câmara (11,43% em 2005), 7,87% para a Assembleia Municipal (13,56% em 2005), e 7,47% para a Junta (22,87% em 2005). Em virtude destes resultados, o partido perdeu os dois membros que tinha no anterior mandato e deixou de ter qualquer representante na Assembleia de Freguesia.
Os votos da Golpilheira no PCP para os órgãos concelhios mantiveram-se em valores residuais, a rondar 1%.
Tal como nas legislativas, destacamos nestas eleições a percentagem de 73,50% de participação da população. Assim, a abstenção de 26,50% foi a mais baixa de todas as freguesias do concelho, longe da média concelhia de 38,47%, e mais ainda das médias distrital (42,62%) e nacional (40,99). Um sinal de maturidade democrática e sentido de responsabilidade cívica que não podem deixar de nos orgulhar.
Luís Miguel Ferraz
Candidatos à Junta da Golpilheira comentam as eleições...
Anabela Lopes - CDS/Independentes
Decorridas que estão as eleições autárquicas, é tempo de analisar os resultados e a partir daí encarar os compromissos dos próximos 4 anos de governação que se aproximam. Sem sombra de dúvida, que estamos perante um concelho “laranjinha”, que inevitavelmente consegue contagiar todo o seu “sumo” às freguesias por que é composto. A candidatura do CDS/Independentes à freguesia da Golpilheira, desde sempre soube que contra esta maré nem sempre é fácil de remar, independentemente de quem são os adversários. Desconheciam-se sondagens, mas os números já existentes de outros campeonatos falavam por si. Merecidos ou não os votos, o povo lá sabe. O povo é soberano e só a ele coube decidir. Neste caso em concreto, decidiu por não arriscar e deixar estar como está: o PSD conseguiu renovar a maioria absoluta, elegendo 7 mandatos, o PS manteve os 2 (aliás é curioso que manteve praticamente inalterado o número de votos em relação a 2005), enquanto o CDS/Ind. acabou por perder os 2 mandatos na assembleia de freguesia para o PSD. No que respeita às restantes listas do concelho, o CDS/Independentes saiu bastante vencedor: ganhou 1 vereador que não existia, em S. Mamede passa a governar com 4 mandatos contra 5 do PSD e na Assembleia Municipal, pese embora tenha mantido o mesmo número de mandatos, mais do que duplicou o número de votos.
Reconheço e aceito perfeitamente a derrota na nossa freguesia, no entanto, e se calhar ao contrário do que muitos pensam, muitos dos objectivos da nossa candidatura foram alcançados. Nem sempre os objectivos máximos vão de encontro à liderança absoluta, pois considero essencial, em qualquer estado que se preze, a não existência de maiorias absolutistas e muito menos de apenas uma força política. Não esqueçamos ainda, que nem sempre as lideranças originam vitórias. Muito se trabalha, muito se sabe e muito se conhece, mas acima de tudo muito se aprende...
Espero apenas que sejam assumidas as responsabilidades e que se faça o melhor possível pela nossa freguesia.
José Carlos Ferraz - PS
O resultado das eleições surpreendeu, na minha opinião, pela grande diferença na distribuição dos votos entre os três partidos concorrentes.
O objectivo de obter uma maior participação na Junta de Freguesia não foi conseguido. Elegemos apenas 2 elementos contra 7 eleitos pelo PSD, tendo o CDS acabado por perder os que tinha no mandato anterior.
O CDS apresenta-se nos próximos 4 anos sem qualquer representação, o que é mau para o debate mais alargado de ideias e de decisões que venham a ser propostas à análise, aprovação e votação da assembleia.
Considero que a construção da Junta de Freguesia no último ano de mandato, possível com o apoio e aprovação da Assembleia de Freguesia, foi um bom trunfo e decisivo, na minha opinião, para o resultado obtido pelo PSD.
Sei que ainda é difícil para alguns votar PS, e mais difícil é obter a aceitação quando formulamos o convite de participação numa lista pelo PS, mas com o tempo e conforme tem acontecido nas freguesias vizinhas, esta situação também aqui se alterará.
O facto que considero mais positivo em relação às eleições e de maior importância foi o aparecimento em todas as listas de muitas caras novas e jovens, facto que deve encher de orgulho todos os golpilheirenses.
Para os próximos 4 anos, o meu compromisso é participar com a Junta de Freguesia o melhor possível.
Resta-me agradecer a todos os que votaram na nossa equipa e também aos que nos apoiaram, mas não votaram, para todos os melhores cumprimentos.
Carlos Santos - PSD
Aproveito este momento para destacar a forma correcta com que as outras candidaturas se apresentaram. Houve respeito e foi uma campanha com elevado sentido de responsabilidade.
No entanto, pela negativa, outras afirmações se fizeram ouvir na praça pública, cuja origem não veio de nenhum elemento das listas, mas sim de outras personalidades, que em vez de passarem a opinar construtivamente, preferem continuar a fazer “politiquice” absurda, mesmo estando já arredados da participação cívica há alguns anos.
Os resultados espelham que estas pessoas estavam erradas. O melhor resultado de sempre de uma lista candidata à Freguesia, só deposita na nossa equipa mais responsabilidade, e tudo faremos para não defraudar as expectativas.
O nosso programa foi amplamente divulgado e será com empenho que e a colaboração de toda uma freguesia que os objectivos serão cumpridos.
Saliento também a excelente vitória do António Lucas à Câmara Municipal. Não é normal que na quarta candidatura ao mesmo órgão, se aguentem os índices de votação assinalados (a rondar os 70%). De certo que continuaremos a ter a dirigir o município um amigo da Golpilheira, mas que deverá continuar a pensar no concelho como um todo, gerando equilíbrio sustentado entre as freguesias, compensando os elevados diferenciais financeiros das suas Juntas.
Eleições Legislativas • 27 de Setembro de 2009 • PS vence no País, mas PSD domina no Distrito
Nas eleições legislativa de 2009, o PS garantiu a vitória a nível nacional, com 36,56% dos votos. Ainda assim, perdeu a maioria absoluta que tinha na legislatura anterior, tendo de apostar no “diálogo” para governar com a oposição de PSD (29,09%), CDS-PP (10,46%), BE (9,85%) e CDU (7,88%), todos eles com mais deputados do que os conquistados em 2005. A Assembleia da República fica, assim, composta com os seguintes deputados: 97 do PS, 81 do PSD, 21 do CDS-PP, 16 do BE e 15 da CDU.
Um dado curioso é que a taxa de abstenção foi a mais alta deste 1975 para umas eleições legislativas, situando-se nos 40,26%, apesar de terem votado mais pessoas do que em anteriores actos eleitorais.
Distrito
A nível do distrito de Leiria, um habitual território do PSD, este partido garantiu mais uma vitória, com 34,97% dos votos, uma percentagem menor em relação às eleições de 2005 (teve 39,80%). Também o PS, com 30,18%, desceu significativamente em relação a 2005 (em que obteve 35,58%). Mesmo assim, conseguiu eleger quatro deputados, os mesmos que teve no último acto eleitoral para a Assembleia da República, o que não foi o caso do PSD, que perdeu um dos cinco conquistados em 2005. A grande subida no distrito foi a do CDS-PP, que passou dos 8,85% em 2005, para 12,63% em 2009, mantendo o seu deputado eleito. Inédita foi a eleição de um deputado pelo BE, com 9,50% dos votos. A abstenção no distrito de Leiria foi de 41,19%, soma superior à média nacional de 40,26%.
Assim, no círculo eleitoral do Distrito, foram dez os deputados eleitos para a Assembleia da República: Teresa Morais, Fernando Marques, Paulo Baptista dos Santos e Maria da Conceição Bretts (PSD), Luís Amado, José Miguel Medeiros, Odete João e João Paulo Pedrosa (PS), Assunção Cristas (CDS-PP) e Heitor de Sousa (BE). Entre estes, salientamos o nome de Paulo Batista (PSD), um conterrâneo do nosso concelho, ex-vereador do último executivo da Câmara da Batalha e actual membro da Assembleia Municipal. Não sendo uma experiência nova, o deputado afirma-se “mais preparado para dar um contributo válido ao País, sem esquecer uma atenção especial à região que me elegeu”.
Concelho
Na Batalha, o PSD manteve uma vitória expressiva em todas as freguesias, com 40,68% no total concelhio. O segundo partido mais votado foi o PS (23,61% no total), seguido de perto pelo CDS-PP (17,08%), que teve mais votos do que o PS apenas em S. Mamede.
Freguesia
Na Golpilheira, os resultados seguiram a média concelhia, com o PSD à cabeça (43,03%), seguindo-se PS (24,77%), CDS-PP (15,55%), BE (6,12%) e CDU (1,2%). Todos os outros partidos ficaram abaixo de 1%.
Salientamos, mais uma vez, a elevada taxa de participação da população neste acto eleitoral. De facto, a taxa de abstenção ficou-se pelos 26,96%, muito abaixo da média nacional (40,26%), da média distrital (41,19%) e da média do Concelho (35,84%). Foi uma das freguesias com a menor taxa de abstenção a nível nacional, o que não pode deixar de nos orgulhar.
LMF
Um dado curioso é que a taxa de abstenção foi a mais alta deste 1975 para umas eleições legislativas, situando-se nos 40,26%, apesar de terem votado mais pessoas do que em anteriores actos eleitorais.
Distrito
A nível do distrito de Leiria, um habitual território do PSD, este partido garantiu mais uma vitória, com 34,97% dos votos, uma percentagem menor em relação às eleições de 2005 (teve 39,80%). Também o PS, com 30,18%, desceu significativamente em relação a 2005 (em que obteve 35,58%). Mesmo assim, conseguiu eleger quatro deputados, os mesmos que teve no último acto eleitoral para a Assembleia da República, o que não foi o caso do PSD, que perdeu um dos cinco conquistados em 2005. A grande subida no distrito foi a do CDS-PP, que passou dos 8,85% em 2005, para 12,63% em 2009, mantendo o seu deputado eleito. Inédita foi a eleição de um deputado pelo BE, com 9,50% dos votos. A abstenção no distrito de Leiria foi de 41,19%, soma superior à média nacional de 40,26%.
Assim, no círculo eleitoral do Distrito, foram dez os deputados eleitos para a Assembleia da República: Teresa Morais, Fernando Marques, Paulo Baptista dos Santos e Maria da Conceição Bretts (PSD), Luís Amado, José Miguel Medeiros, Odete João e João Paulo Pedrosa (PS), Assunção Cristas (CDS-PP) e Heitor de Sousa (BE). Entre estes, salientamos o nome de Paulo Batista (PSD), um conterrâneo do nosso concelho, ex-vereador do último executivo da Câmara da Batalha e actual membro da Assembleia Municipal. Não sendo uma experiência nova, o deputado afirma-se “mais preparado para dar um contributo válido ao País, sem esquecer uma atenção especial à região que me elegeu”.
Concelho
Na Batalha, o PSD manteve uma vitória expressiva em todas as freguesias, com 40,68% no total concelhio. O segundo partido mais votado foi o PS (23,61% no total), seguido de perto pelo CDS-PP (17,08%), que teve mais votos do que o PS apenas em S. Mamede.
Freguesia
Na Golpilheira, os resultados seguiram a média concelhia, com o PSD à cabeça (43,03%), seguindo-se PS (24,77%), CDS-PP (15,55%), BE (6,12%) e CDU (1,2%). Todos os outros partidos ficaram abaixo de 1%.
Salientamos, mais uma vez, a elevada taxa de participação da população neste acto eleitoral. De facto, a taxa de abstenção ficou-se pelos 26,96%, muito abaixo da média nacional (40,26%), da média distrital (41,19%) e da média do Concelho (35,84%). Foi uma das freguesias com a menor taxa de abstenção a nível nacional, o que não pode deixar de nos orgulhar.
LMF
“Levanta-te e Actua!” também na Golpilheira
Portugal ajuda a bater novo Recorde do Mundo
O Recorde Mundial do Guinness foi mais uma vez batido! Mais de 173 milhões de pessoas juntaram-se aos cerca de 3000 eventos de “Levanta-te e Actua!”, nos dias 16 a 18 de Outubro, conseguindo um novo recorde como a maior mobilização da história por uma mesma causa: exigir aos seus governos que erradiquem a pobreza extrema e que cumpram os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Foi o quarto ano desta realização, registada pelo Guinness como “a maior mobilização humana registada na história”, com um aumento de 57 milhões sobre o ano passado.
Actualmente, 1 bilião de pessoas em todo o mundo passam fome e 500.000 mulheres continuam a morrer anualmente como resultado da gravidez e do parto. A maior parte destas mortes podem ser evitadas. A mensagem é clara, como refere Salil Shetty, director da Campanha do Milénio das Nações Unidas: “Temos cidadãos e cidadãs determinados em mostrar aos seus governos que os responsabilizam sobre o cumprimento efectivo das suas promessas para acabar com a pobreza, melhorar a saúde materna, utilizar sistemas de protecção social e a eliminação de subsídios que causam distorções na concorrência como meios de incentivar um comércio agrícola leal; são cidadãos e cidadãs que não aceitarão desculpas sobre o não cumprimento das promessas realizadas em favor dos mais pobres e vulneráveis, que são os mais atingidos pela crise económica, alimentar e ambiental mundial e que não tiveram responsabilidade sobre as suas causas”.
Participaram mais de 100 milhões de pessoas na Ásia, 37 milhões na África, 31 milhões no Médio Oriente, 2 milhões na Europa, 225.000 na América Latina, 190.000 nos Estados Unidos de América e 172.000 na Oceânia.
Portugal voltou a destacar-se por ser o país europeu com mais pessoas em termos percentuais, 147 mil, cerca de 1,4% da sua população, em 10% do total dos eventos mundiais, realizados por associações, ONG, escolas, centros de culto, empresas, meios de comunicação e particulares.
250 pessoas da Golpilheira
Pelo 2.º ano consecutivo, o Centro Recreativo da Golpilheira associou-se a este movimento, pela coincidência da data com a realização do Almoço dos Idosos, no âmbito da Semana Cultural. Assim, também os cerca de 250 golpilheirenses presentes neste almoço contribuíram para o sucesso nacional e mundial desta iniciativa.
Na ocasião, o director do Jornal da Golpilheira apresentou as principais mensagens da campanha, salientou alguns dados sobre o estado de pobreza que afecta tantas pessoas por todo o mundo e solicitou a todos os presentes a adesão a esta campanha. Em gesto de união pela causa, todas as pessoas se colocaram de pé e levantaram as mãos, simbolizando o pedido aos governantes para que assumam os compromissos do milénio e lutem mais afincadamente pela erradicação da pobreza junto das populações que servem.
Este evento foi devidamente registado, com o número 39 a nível nacional, conforme as exigências internacionais para ser contabilizado, com o envio de um texto e algumas fotos a documentar o momento.
Resta-nos esperar que os resultados não fiquem apenas pelos números, mas que estes se transformem em compromissos por parte de todos os líderes governamentais para terminar com esta grave situação que acaba com a vida de milhões de pessoas no planeta todos os anos. Que se entenda toda esta mobilização como uma demonstração de que cada vez mais estaremos alerta, mais conscientes e mais sensibilizados para mudar o mundo.
Luís Miguel Ferraz
O Recorde Mundial do Guinness foi mais uma vez batido! Mais de 173 milhões de pessoas juntaram-se aos cerca de 3000 eventos de “Levanta-te e Actua!”, nos dias 16 a 18 de Outubro, conseguindo um novo recorde como a maior mobilização da história por uma mesma causa: exigir aos seus governos que erradiquem a pobreza extrema e que cumpram os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Foi o quarto ano desta realização, registada pelo Guinness como “a maior mobilização humana registada na história”, com um aumento de 57 milhões sobre o ano passado.
Actualmente, 1 bilião de pessoas em todo o mundo passam fome e 500.000 mulheres continuam a morrer anualmente como resultado da gravidez e do parto. A maior parte destas mortes podem ser evitadas. A mensagem é clara, como refere Salil Shetty, director da Campanha do Milénio das Nações Unidas: “Temos cidadãos e cidadãs determinados em mostrar aos seus governos que os responsabilizam sobre o cumprimento efectivo das suas promessas para acabar com a pobreza, melhorar a saúde materna, utilizar sistemas de protecção social e a eliminação de subsídios que causam distorções na concorrência como meios de incentivar um comércio agrícola leal; são cidadãos e cidadãs que não aceitarão desculpas sobre o não cumprimento das promessas realizadas em favor dos mais pobres e vulneráveis, que são os mais atingidos pela crise económica, alimentar e ambiental mundial e que não tiveram responsabilidade sobre as suas causas”.
Participaram mais de 100 milhões de pessoas na Ásia, 37 milhões na África, 31 milhões no Médio Oriente, 2 milhões na Europa, 225.000 na América Latina, 190.000 nos Estados Unidos de América e 172.000 na Oceânia.
Portugal voltou a destacar-se por ser o país europeu com mais pessoas em termos percentuais, 147 mil, cerca de 1,4% da sua população, em 10% do total dos eventos mundiais, realizados por associações, ONG, escolas, centros de culto, empresas, meios de comunicação e particulares.
250 pessoas da Golpilheira
Pelo 2.º ano consecutivo, o Centro Recreativo da Golpilheira associou-se a este movimento, pela coincidência da data com a realização do Almoço dos Idosos, no âmbito da Semana Cultural. Assim, também os cerca de 250 golpilheirenses presentes neste almoço contribuíram para o sucesso nacional e mundial desta iniciativa.
Na ocasião, o director do Jornal da Golpilheira apresentou as principais mensagens da campanha, salientou alguns dados sobre o estado de pobreza que afecta tantas pessoas por todo o mundo e solicitou a todos os presentes a adesão a esta campanha. Em gesto de união pela causa, todas as pessoas se colocaram de pé e levantaram as mãos, simbolizando o pedido aos governantes para que assumam os compromissos do milénio e lutem mais afincadamente pela erradicação da pobreza junto das populações que servem.
Este evento foi devidamente registado, com o número 39 a nível nacional, conforme as exigências internacionais para ser contabilizado, com o envio de um texto e algumas fotos a documentar o momento.
Resta-nos esperar que os resultados não fiquem apenas pelos números, mas que estes se transformem em compromissos por parte de todos os líderes governamentais para terminar com esta grave situação que acaba com a vida de milhões de pessoas no planeta todos os anos. Que se entenda toda esta mobilização como uma demonstração de que cada vez mais estaremos alerta, mais conscientes e mais sensibilizados para mudar o mundo.
Luís Miguel Ferraz
16.ª Semana Cultural da Golpilheira
Almoço dos Amigos foi momento alto
Decorreu de 18 a 25 de Outubro a 16.ª edição da Semana Cultural organizada pelo Centro Recreativo da Golpilheira. Esta iniciativa pretende mexer cada vez mais com a nossa freguesia. Embora nem em todos os dias tivesse havido a mesma adesão, podemos afirmar que movimentou mais de mil pessoas, o que não é mau. O modelo e os temas nela abordados foram postos em causa no debate político do dia 5 de Outubro. A direcção do CRG está disponível em aceitar ideias para as iniciativas do próximo ano.
O almoço oferecido aos “jovens da terceira idade”, no dia 18, foi um sucesso. Estiveram presentes cerca de 200 pessoas. Foi uma tarde de felicidade para muitos que passam muito tempo sozinhos. A tocata do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do CRG também contribuiu em muito para esta tarde de felicidade e animação.
Na segunda-feira, dia 19, a sessão de cinema infantil teve a presença de mais de cem crianças e muitos pais. Para além do filme, houve pipocas e balões para as crianças.
Na terça-feira, dia 20, o colóquio sobre Saúde, mais concretamente sobre a “Gripem A”, orientado pelo Dr. Victor de Sousa, Delegado de Saúde da Batalha, também foi muito participado. Nunca é de mais falar e esclarecer sobre os cuidados a ter com esta doença. No final, estabeleceu-se um diálogo interessante entre os presentes e o médico, que a todos esclareceu.
Na quarta-feira, dia 21, foi a apresentação da peça de teatro “O Rei Tadinho”, interpretada por actores amadores, mas com muito boa qualidade, aliás demonstrada pelos aplausos do público no final.
No dia 22, quinta-feira, teve lugar a sessão de cinema para adultos. Foi talvez o dia em que a presença de público foi menor. No entanto, os que estiveram presentes viram o filme com muita atenção, reagindo positivamente à sua parte cómica.
Sexta-feira, dia 23, o “Golpilheira Fashion 2009” voltou a ser um sucesso, em que a estilista golpilheirense Fátima Cruz apresentou as suas criações para o Outono/Inverno 2009/2010.
Anualmente realizado nesta altura, o desfile voltou a registar a grande afluência de público que encheu o salão da colectividade, vindo também de fora da freguesia, para apreciar uma noite de especial beleza e glamour. As modelos, várias delas naturais da Golpilheira, desfilaram com elegância seis tipos de conjuntos, desde as mais desportivas e casuais gangas, passando por várias propostas de trajes de dia, tanto numa nota clássica, como em combinações mais ousadas, até aos mais sofisticados e arrojados vestidos de noite.
Este ano, registou-se a associação das Sapatarias Inês Ferreira, do empresário Carlos Ferreira, também natural da Golpilheira, que patrocinou o calçado e as malas usadas pelas modelos na passarela. Também nestes adereços foi visível uma grande variedade de opções, com propostas para os gostos mais clássicos e para quem prefere as últimas novidades do mercado.
Uma nota também para a colaboração nos penteados, a cargo de Hairbox – Diogo Cabeleireiros, e para a maquilhagem feita por Dora, Valéria, Eliane e Fátima, formandas pelo IEFP na Tecnitalentos – Escola Profissional de Estética, que contribuíram também para o brilho desta noite de moda na Golpilheira.
O público aplaudiu os estilistas, modelos e organizadores e ficou com uma boa imagem das tendências para esta estação. Tanto em relação às roupas como ao calçado e adereços, é muito fácil a aquisição, já que Fátima Cruz e as Sapatarias Inês Ferreira têm lojas no centro da vila da Batalha, para além de outros pontos de venda no País.
No sábado, dia 24, foi a vez do arraial popular, junto à nossa sede. Abrilhantado pelo rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, não faltou a boa água-pé e vinho, para acompanhar a bela sardinha assada, morcela, tirinhas e febras. O pão e a broa completavam este petisco.
Dia 25, domingo, foi o encerramento da Semana Cultural, com mais um “Almoço dos Amigos do CRG”. E muitos foram aqueles que marcaram presença, cerca de 450. A tarde foi de convívio e de algumas homenagens, primeiro a Joaquim da Silva Jorge, depois às atletas de futsal feminino (ver abaixo).
O ambiente criado no salão de festas foi grandioso, relembrando tempos antigos. É esta massa humana que faz da nossa associação uma grande colectividade, a nível do nosso concelho e distrito. Queremos ser cada vez mais e melhores, trabalhando tanto em prol da nossa juventude como dos nossos idosos. Unidos conseguiremos construir um futuro cada vez melhor. Este futuro está já ali, mas é preciso em conjunto conseguirmos prepará-lo. Foi num autêntico clima de cordialidade que terminou com chave de ouro a esta 16.ª Semana Cultural.
Homenagem a Joaquim Jorge (“Serralheiro”)
Para um homem que nasceu no século XIX e viveu muitos anos do século XX, teve nesta primeira década do século XXI uma justa homenagem pública, da qual todos os presentes no Almoço dos Amigos foram testemunhas. Foi descerrada uma placa com a sua imagem no Quadro de Honra da colectividade e lido o seguinte texto:
Joaquim da Silva Jorge nasceu na nossa humilde aldeia, nos finais do século XIX, filho de Manuel da Silva Jorge e de Maria Vicência Serralheiro. Casou com Emília Monteiro, de cujo casamento nasceram quatro filhos (João, Noémia, Joaquim e Manuel). Cedo se começou a dedicar à agricultura, conciliando esta com a arte de sapateiro. Especialista em botas de cano alto, as quais executava com muita arte e perfeição, sendo por isso muito requisitado pela alta nobreza e profissionais que usavam este tipo de calçado. Destacavam-se aqui os oficiais do Exército da altura. Homem simples, culto e honesto, desenvolveu ainda a arte de destilaria, tanto de vinho como de bagaço de uva. Teve ainda um pequeno comércio misto, muito usual na altura, composto de mercearia e taberna.
No entanto, foi no início dos anos 60 que este homem teve um papel crucial para a grandeza que o Centro Recreativo da Golpilheira atingiu hoje. Foi numa sala que ele generosamente cedeu, até porque era um homem amante da cultura, que se colocou uma televisão adquirida a crédito por alguns aventureiros. Podemos afirmar que foi nesta sala que nasceu a nossa colectividade. Com a aquisição da televisão e a cedência do local para se poder ver, criaram-se algumas regras, que criavam uma associação. Esta começou a crescer, a ter sócios que pagavam cinco escudos por mês, beneficiando assim a família de cada sócio desta caixa que iria mudar o mundo.
Com certeza que não estava na mente daquelas pessoas, que contribuíram para que a televisão chegasse ao povo, que passados estes anos a nossa colectividade tivesse a grandeza que hoje tem. Foi um pequeno gesto do senhor Joaquim, mas um grande contributo, que tem funcionado como fermento e catalisador, para o crescimento sustentado da nossa associação, ao longo de mais de 40 anos de existência.
Onde quer que esteja a ver-nos, está sorridente e feliz, por esta simples, mas merecida homenagem que lhe estamos a fazer.
Homenagem às equipas de futsal feminino
No final do almoço, foram ainda homenageadas as equipas de futsal feminino júnior e sénior, directores, equipa técnica e massagistas. Vencedoras de vários campeonatos e taças, até a nível nacional, ambas receberam as medalhas e troféus de campeãs distritais 2008/2009, vencedoras das taças distritais e da super-taça distrital.
O presidente da colectividade leu o seguinte texto:
Em nome da direcção do CRG, quero agradecer a todas as atletas que trabalharam a época passada, continuam a trabalhar nesta, com a integração de novas atletas, tanto na equipa júnior como sénior. É um trabalho pelo qual temos muito apreço, uma vez que para se apresentarem em boas condições nos jogos, muito trabalham durante a semana, e muitas vezes em condições difíceis. É com todo este trabalho que defendem e prestigiam as cores do nosso clube, o que muito nos orgulha. Não é por obra do ocaso que somos na AFL uma referência no futsal feminino, e penso que mais não fazemos devido à dificuldade na utilização dos pavilhões.
Este agradecimento é também extensivo, como não podia deixar de ser, à nossa treinadora, a professora Teresa Jordão, e à restante equipa técnica, outros colaboradores, directores e massagistas. Não podemos também esquecer o apoio possível que a Câmara Municipal da Batalha, Junta de Freguesia da Golpilheira, Associação de Futebol de Leiria e também alguns patrocinadores nos têm proporcionado. Também aqui o público e apoiantes fiéis merecem o nosso aplauso. No entanto, era bom que aparecessem cada vez mais adeptos e simpatizantes. Devemos mobilizar-nos para estas atletas sentirem cada vez mais o nosso apoio. Se o pavilhão fosse aqui encostado à nossa sede, era bastante mais fácil. Pensamos que para que esta realidade aconteça já não falta muito.
Temos nestas duas equipas algumas atletas já com algum curriculum, como passamos a indicar: cinco atletas na Selecção Distrital de Futsal Feminino Sub 19 (Carolina Silva, Inês Cruz, Jéssica Santos, Jéssica Pedreiras e Joana Manha), duas na Selecção Nacional Futebol 11 Sub 19 (Carolina Silva e Inês Cruz), na época de 2008/2009 recebemos o prémio de Melhor Jogadora Futsal Sénior AFL (Liliana Salema) e de Melhor Treinadora de Futsal Feminino AFL (Teresa Jordão).
• Voto de Louvor da Câmara Municipal : Recebemos ainda a distinção da Câmara da Batalha, que nos enviou o seguinte ofício de 19-10-09: “Considerando o percurso brilhante e trabalho desenvolvido na modalidade de Futsal Feminino que mereceu a distinção e homenagem na última Gala do Futebol Distrital, promovida pela Associação de Futebol de Leiria, entendeu o executivo do Município da Batalha, em sua reunião de 1 de Outubro, atribuir um Voto de Louvor à treinadora Teresa Jordão e à atleta Liliana Salema, conforme cópia da acta que anexamos”.
Decorreu de 18 a 25 de Outubro a 16.ª edição da Semana Cultural organizada pelo Centro Recreativo da Golpilheira. Esta iniciativa pretende mexer cada vez mais com a nossa freguesia. Embora nem em todos os dias tivesse havido a mesma adesão, podemos afirmar que movimentou mais de mil pessoas, o que não é mau. O modelo e os temas nela abordados foram postos em causa no debate político do dia 5 de Outubro. A direcção do CRG está disponível em aceitar ideias para as iniciativas do próximo ano.
O almoço oferecido aos “jovens da terceira idade”, no dia 18, foi um sucesso. Estiveram presentes cerca de 200 pessoas. Foi uma tarde de felicidade para muitos que passam muito tempo sozinhos. A tocata do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do CRG também contribuiu em muito para esta tarde de felicidade e animação.
Na segunda-feira, dia 19, a sessão de cinema infantil teve a presença de mais de cem crianças e muitos pais. Para além do filme, houve pipocas e balões para as crianças.
Na terça-feira, dia 20, o colóquio sobre Saúde, mais concretamente sobre a “Gripem A”, orientado pelo Dr. Victor de Sousa, Delegado de Saúde da Batalha, também foi muito participado. Nunca é de mais falar e esclarecer sobre os cuidados a ter com esta doença. No final, estabeleceu-se um diálogo interessante entre os presentes e o médico, que a todos esclareceu.
Na quarta-feira, dia 21, foi a apresentação da peça de teatro “O Rei Tadinho”, interpretada por actores amadores, mas com muito boa qualidade, aliás demonstrada pelos aplausos do público no final.
No dia 22, quinta-feira, teve lugar a sessão de cinema para adultos. Foi talvez o dia em que a presença de público foi menor. No entanto, os que estiveram presentes viram o filme com muita atenção, reagindo positivamente à sua parte cómica.
Sexta-feira, dia 23, o “Golpilheira Fashion 2009” voltou a ser um sucesso, em que a estilista golpilheirense Fátima Cruz apresentou as suas criações para o Outono/Inverno 2009/2010.
Anualmente realizado nesta altura, o desfile voltou a registar a grande afluência de público que encheu o salão da colectividade, vindo também de fora da freguesia, para apreciar uma noite de especial beleza e glamour. As modelos, várias delas naturais da Golpilheira, desfilaram com elegância seis tipos de conjuntos, desde as mais desportivas e casuais gangas, passando por várias propostas de trajes de dia, tanto numa nota clássica, como em combinações mais ousadas, até aos mais sofisticados e arrojados vestidos de noite.
Este ano, registou-se a associação das Sapatarias Inês Ferreira, do empresário Carlos Ferreira, também natural da Golpilheira, que patrocinou o calçado e as malas usadas pelas modelos na passarela. Também nestes adereços foi visível uma grande variedade de opções, com propostas para os gostos mais clássicos e para quem prefere as últimas novidades do mercado.
Uma nota também para a colaboração nos penteados, a cargo de Hairbox – Diogo Cabeleireiros, e para a maquilhagem feita por Dora, Valéria, Eliane e Fátima, formandas pelo IEFP na Tecnitalentos – Escola Profissional de Estética, que contribuíram também para o brilho desta noite de moda na Golpilheira.
O público aplaudiu os estilistas, modelos e organizadores e ficou com uma boa imagem das tendências para esta estação. Tanto em relação às roupas como ao calçado e adereços, é muito fácil a aquisição, já que Fátima Cruz e as Sapatarias Inês Ferreira têm lojas no centro da vila da Batalha, para além de outros pontos de venda no País.
No sábado, dia 24, foi a vez do arraial popular, junto à nossa sede. Abrilhantado pelo rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, não faltou a boa água-pé e vinho, para acompanhar a bela sardinha assada, morcela, tirinhas e febras. O pão e a broa completavam este petisco.
Dia 25, domingo, foi o encerramento da Semana Cultural, com mais um “Almoço dos Amigos do CRG”. E muitos foram aqueles que marcaram presença, cerca de 450. A tarde foi de convívio e de algumas homenagens, primeiro a Joaquim da Silva Jorge, depois às atletas de futsal feminino (ver abaixo).
O ambiente criado no salão de festas foi grandioso, relembrando tempos antigos. É esta massa humana que faz da nossa associação uma grande colectividade, a nível do nosso concelho e distrito. Queremos ser cada vez mais e melhores, trabalhando tanto em prol da nossa juventude como dos nossos idosos. Unidos conseguiremos construir um futuro cada vez melhor. Este futuro está já ali, mas é preciso em conjunto conseguirmos prepará-lo. Foi num autêntico clima de cordialidade que terminou com chave de ouro a esta 16.ª Semana Cultural.
Homenagem a Joaquim Jorge (“Serralheiro”)
Para um homem que nasceu no século XIX e viveu muitos anos do século XX, teve nesta primeira década do século XXI uma justa homenagem pública, da qual todos os presentes no Almoço dos Amigos foram testemunhas. Foi descerrada uma placa com a sua imagem no Quadro de Honra da colectividade e lido o seguinte texto:
Joaquim da Silva Jorge nasceu na nossa humilde aldeia, nos finais do século XIX, filho de Manuel da Silva Jorge e de Maria Vicência Serralheiro. Casou com Emília Monteiro, de cujo casamento nasceram quatro filhos (João, Noémia, Joaquim e Manuel). Cedo se começou a dedicar à agricultura, conciliando esta com a arte de sapateiro. Especialista em botas de cano alto, as quais executava com muita arte e perfeição, sendo por isso muito requisitado pela alta nobreza e profissionais que usavam este tipo de calçado. Destacavam-se aqui os oficiais do Exército da altura. Homem simples, culto e honesto, desenvolveu ainda a arte de destilaria, tanto de vinho como de bagaço de uva. Teve ainda um pequeno comércio misto, muito usual na altura, composto de mercearia e taberna.
No entanto, foi no início dos anos 60 que este homem teve um papel crucial para a grandeza que o Centro Recreativo da Golpilheira atingiu hoje. Foi numa sala que ele generosamente cedeu, até porque era um homem amante da cultura, que se colocou uma televisão adquirida a crédito por alguns aventureiros. Podemos afirmar que foi nesta sala que nasceu a nossa colectividade. Com a aquisição da televisão e a cedência do local para se poder ver, criaram-se algumas regras, que criavam uma associação. Esta começou a crescer, a ter sócios que pagavam cinco escudos por mês, beneficiando assim a família de cada sócio desta caixa que iria mudar o mundo.
Com certeza que não estava na mente daquelas pessoas, que contribuíram para que a televisão chegasse ao povo, que passados estes anos a nossa colectividade tivesse a grandeza que hoje tem. Foi um pequeno gesto do senhor Joaquim, mas um grande contributo, que tem funcionado como fermento e catalisador, para o crescimento sustentado da nossa associação, ao longo de mais de 40 anos de existência.
Onde quer que esteja a ver-nos, está sorridente e feliz, por esta simples, mas merecida homenagem que lhe estamos a fazer.
Homenagem às equipas de futsal feminino
No final do almoço, foram ainda homenageadas as equipas de futsal feminino júnior e sénior, directores, equipa técnica e massagistas. Vencedoras de vários campeonatos e taças, até a nível nacional, ambas receberam as medalhas e troféus de campeãs distritais 2008/2009, vencedoras das taças distritais e da super-taça distrital.
O presidente da colectividade leu o seguinte texto:
Em nome da direcção do CRG, quero agradecer a todas as atletas que trabalharam a época passada, continuam a trabalhar nesta, com a integração de novas atletas, tanto na equipa júnior como sénior. É um trabalho pelo qual temos muito apreço, uma vez que para se apresentarem em boas condições nos jogos, muito trabalham durante a semana, e muitas vezes em condições difíceis. É com todo este trabalho que defendem e prestigiam as cores do nosso clube, o que muito nos orgulha. Não é por obra do ocaso que somos na AFL uma referência no futsal feminino, e penso que mais não fazemos devido à dificuldade na utilização dos pavilhões.
Este agradecimento é também extensivo, como não podia deixar de ser, à nossa treinadora, a professora Teresa Jordão, e à restante equipa técnica, outros colaboradores, directores e massagistas. Não podemos também esquecer o apoio possível que a Câmara Municipal da Batalha, Junta de Freguesia da Golpilheira, Associação de Futebol de Leiria e também alguns patrocinadores nos têm proporcionado. Também aqui o público e apoiantes fiéis merecem o nosso aplauso. No entanto, era bom que aparecessem cada vez mais adeptos e simpatizantes. Devemos mobilizar-nos para estas atletas sentirem cada vez mais o nosso apoio. Se o pavilhão fosse aqui encostado à nossa sede, era bastante mais fácil. Pensamos que para que esta realidade aconteça já não falta muito.
Temos nestas duas equipas algumas atletas já com algum curriculum, como passamos a indicar: cinco atletas na Selecção Distrital de Futsal Feminino Sub 19 (Carolina Silva, Inês Cruz, Jéssica Santos, Jéssica Pedreiras e Joana Manha), duas na Selecção Nacional Futebol 11 Sub 19 (Carolina Silva e Inês Cruz), na época de 2008/2009 recebemos o prémio de Melhor Jogadora Futsal Sénior AFL (Liliana Salema) e de Melhor Treinadora de Futsal Feminino AFL (Teresa Jordão).
• Voto de Louvor da Câmara Municipal : Recebemos ainda a distinção da Câmara da Batalha, que nos enviou o seguinte ofício de 19-10-09: “Considerando o percurso brilhante e trabalho desenvolvido na modalidade de Futsal Feminino que mereceu a distinção e homenagem na última Gala do Futebol Distrital, promovida pela Associação de Futebol de Leiria, entendeu o executivo do Município da Batalha, em sua reunião de 1 de Outubro, atribuir um Voto de Louvor à treinadora Teresa Jordão e à atleta Liliana Salema, conforme cópia da acta que anexamos”.
Meninas da Golpilheira “limpam” mais uma Super-Taça do Distrito de Leiria
Futsal Seniores Femininos (Golpilheira – 4 / Vidais – 3)
Tarde de sol. Equipa muito bem disposta. Este jogo era encarado com alguma apreensão, já que a equipa adversária é de respeito. Apesar de nunca nos terem ganho, esperávamos que também não fosse desta vez. No entanto, confiamos plenamente na nossa equipa técnica e atletas da Golpilheira para erguer mais um troféu.
O palco escolhido foi o pavilhão do Bombarral, onde estiveram frente a frente as duas melhores equipas da época passada. Vencedora do campeonato e da taça distrital e segunda classificada e vencida da taça distrital, Golpilheira e Vidais, respectivamente. Previa-se um jogo bastante equilibrado, em que qualquer uma das equipas podia vencer. Jogadoras que se conhecem mutuamente, sabem muito bem que quem cometer o menor número de deslizes, vencerá. É a disputa de um troféu onde tudo tem de decidir-se num só jogo.
Começou melhor a Golpilheira, com Rita Eusébio, quase de seguida, a marcar o primeiro e o segundo golos. Até aqui, praticamente deu só Golpilheira. As atletas dos Vidais entraram mais nervosas, falhando imensos passes, o que não é normal. No entanto, na primeira oportunidade que tiveram, reduziram a desvantagem. A Golpilheira, não acusou muito este golo, continuou o controlar o jogo. Numa situação de rara oportunidade, Jéssica Pedreiras fez o 3-1. Estávamos perto do final da primeira parte. Teresa Jordão pediu um desconto de tempo, talvez para aconselhar as suas jogadoras a segurarem a bola, porque era muito importante ir para o intervalo a vencer por 3-1. No entanto, faltavam poucos segundos para o intervalo, quando com um remate de longe, inesperado mas violento, uma atleta dos Vidais reduz para 3-2. Claro que com este golo a moral da equipa dos Vidais subiu, pelo que se previa uma segunda parte difícil para a Golpilheira.
Com a desvantagem de um golo, competia à equipa dos Vidais ir à procura pelo menos do empate. Bem o tentaram, mas a Golpilheira também não lhes dava muitos espaços. Mas tanto insistiram até que conseguiram colocar o resultado em 3-3, já perto do final do jogo. Caso continuasse o empate, o prolongamento era o caminho a seguir. E se não se resolvesse no prolongamento, grandes penalidades.
A segunda parte terminou sem que o resultado se alterasse. Fomos para o prolongamento. Duas partes de cinco minutos. Este troféu ficou decidido logo na primeira parte do prolongamento. Numa boa jogada de insistência, Inês Cruz marcou o nosso quarto golo, colocando o resultado em 4-3. Daqui até ao final foi suster a reacção da equipa dos Vidais, concentrando-se cada vez mais na posse de bola.
Apito final do árbitro, com mais um troféu conquistado por esta nossa brilhante equipa, para já o primeiro desta época. Esperamos que outros se sigam. Os apoiantes da Golpilheira não foram muitos, mas foram bons, nunca se cansando de apoiar a equipa. Para a equipa dos Vidais, o nosso apreço: foram dignas vencidas e tenho a certeza de que, com um pouco mais de experiência, chegarão em breve também aos títulos.
Campeonato
Esta equipa começou muito bem a defesa do título. No primeiro jogo, uma deslocação sempre difícil à Pocariça, que levámos de vencida por 3-0, com um golo de Licas na primeira parte e dois de Irina na segunda.
No segundo encontro, em casa, vencemos a equipa do Amarense por 8-1. Após o apito inicial do árbitro, viu-se logo que o propósito da equipa adversária era o de perder pelo menor número de golos possível. Abdicando de atacar, dificultaram ao máximo a obtenção do primeiro golo, que surgiu por intermédio de Carolina. Rita Eusébio marcou o segundo golo, fixando o resultado da primeira parte em 2-0.
No segundo tempo, a equipa do Amarense abriu-se um pouco mais, tornando mais fácil a marcação de golos pela nossa equipa. Irina e Rita marcaram o terceiro e o quarto golos. O Amarense ainda reduziu para quatro a um. No entanto, até final do jogo ainda conseguimos mais quatro golos, por Jéssica Pedreiras, Rita Eusébio, Irina e Rita, a fechar a contagem em 8-1. De salientar a estreia de duas jogadoras neste encontro: Joana e Rita. Para o próximo fim-de-semana há taça distrital. Ficámos isentos, razão pela qual não jogamos.
Manuel Carreira Rito
Tarde de sol. Equipa muito bem disposta. Este jogo era encarado com alguma apreensão, já que a equipa adversária é de respeito. Apesar de nunca nos terem ganho, esperávamos que também não fosse desta vez. No entanto, confiamos plenamente na nossa equipa técnica e atletas da Golpilheira para erguer mais um troféu.
O palco escolhido foi o pavilhão do Bombarral, onde estiveram frente a frente as duas melhores equipas da época passada. Vencedora do campeonato e da taça distrital e segunda classificada e vencida da taça distrital, Golpilheira e Vidais, respectivamente. Previa-se um jogo bastante equilibrado, em que qualquer uma das equipas podia vencer. Jogadoras que se conhecem mutuamente, sabem muito bem que quem cometer o menor número de deslizes, vencerá. É a disputa de um troféu onde tudo tem de decidir-se num só jogo.
Começou melhor a Golpilheira, com Rita Eusébio, quase de seguida, a marcar o primeiro e o segundo golos. Até aqui, praticamente deu só Golpilheira. As atletas dos Vidais entraram mais nervosas, falhando imensos passes, o que não é normal. No entanto, na primeira oportunidade que tiveram, reduziram a desvantagem. A Golpilheira, não acusou muito este golo, continuou o controlar o jogo. Numa situação de rara oportunidade, Jéssica Pedreiras fez o 3-1. Estávamos perto do final da primeira parte. Teresa Jordão pediu um desconto de tempo, talvez para aconselhar as suas jogadoras a segurarem a bola, porque era muito importante ir para o intervalo a vencer por 3-1. No entanto, faltavam poucos segundos para o intervalo, quando com um remate de longe, inesperado mas violento, uma atleta dos Vidais reduz para 3-2. Claro que com este golo a moral da equipa dos Vidais subiu, pelo que se previa uma segunda parte difícil para a Golpilheira.
Com a desvantagem de um golo, competia à equipa dos Vidais ir à procura pelo menos do empate. Bem o tentaram, mas a Golpilheira também não lhes dava muitos espaços. Mas tanto insistiram até que conseguiram colocar o resultado em 3-3, já perto do final do jogo. Caso continuasse o empate, o prolongamento era o caminho a seguir. E se não se resolvesse no prolongamento, grandes penalidades.
A segunda parte terminou sem que o resultado se alterasse. Fomos para o prolongamento. Duas partes de cinco minutos. Este troféu ficou decidido logo na primeira parte do prolongamento. Numa boa jogada de insistência, Inês Cruz marcou o nosso quarto golo, colocando o resultado em 4-3. Daqui até ao final foi suster a reacção da equipa dos Vidais, concentrando-se cada vez mais na posse de bola.
Apito final do árbitro, com mais um troféu conquistado por esta nossa brilhante equipa, para já o primeiro desta época. Esperamos que outros se sigam. Os apoiantes da Golpilheira não foram muitos, mas foram bons, nunca se cansando de apoiar a equipa. Para a equipa dos Vidais, o nosso apreço: foram dignas vencidas e tenho a certeza de que, com um pouco mais de experiência, chegarão em breve também aos títulos.
Campeonato
Esta equipa começou muito bem a defesa do título. No primeiro jogo, uma deslocação sempre difícil à Pocariça, que levámos de vencida por 3-0, com um golo de Licas na primeira parte e dois de Irina na segunda.
No segundo encontro, em casa, vencemos a equipa do Amarense por 8-1. Após o apito inicial do árbitro, viu-se logo que o propósito da equipa adversária era o de perder pelo menor número de golos possível. Abdicando de atacar, dificultaram ao máximo a obtenção do primeiro golo, que surgiu por intermédio de Carolina. Rita Eusébio marcou o segundo golo, fixando o resultado da primeira parte em 2-0.
No segundo tempo, a equipa do Amarense abriu-se um pouco mais, tornando mais fácil a marcação de golos pela nossa equipa. Irina e Rita marcaram o terceiro e o quarto golos. O Amarense ainda reduziu para quatro a um. No entanto, até final do jogo ainda conseguimos mais quatro golos, por Jéssica Pedreiras, Rita Eusébio, Irina e Rita, a fechar a contagem em 8-1. De salientar a estreia de duas jogadoras neste encontro: Joana e Rita. Para o próximo fim-de-semana há taça distrital. Ficámos isentos, razão pela qual não jogamos.
Manuel Carreira Rito
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