Assembleia do CRG com seis sócios
No dia 24 de Setembro decorreu mais uma sessão da Assembleia-Geral do CRG, que começou a 18 de Junho e tinha tido já um prolongamento a 9 de Julho. E é caso para dizer que nem à terceira foi de vez: nenhuma lista se apresentou a eleições, pelo que se mantém o impasse em relação aos órgãos sociais da associação para o biénio 2011-2013.
Manuel Rito, presidente da direcção que se mantém em funções, referiu a sua vontade em deixar o cargo e "dar lugar a outros, nomeadamente aos que criticam o trabalho dos que agora estão à frente da colectividade". Considerando que "essas críticas injustas magoam as pessoas que trabalham por amor a esta casa e vêm agravar o normal cansaço que estas funções já nos causam", o actual presidente lamentou que "esses que nos acusam não se apresentem a para vir fazer melhor e concretizar as suas ideias e os seus projectos, nem sequer compareçam nas assembleias gerais".
Perante este cenário, Manuel Rito referiu que só encontra duas soluções, "ou se fecha a porta ou terá de ser a actual direcção a encontrar pessoas para formar uma lista". Dadas as actuais responsabilidades do CRG, não só a nível financeiro, como de prestação de serviços, nomeadamente de confecção de refeições para as crianças das escolas, "fechar a porta deverá ser evitado a todo o custo", pelo que alguns elementos da actual direcção já se comprometeram a elaborar uma lista, caso não houvesse nenhuma apresentada nesta assembleia, como sucedeu.
Para além dos quatro elementos da mesa, apenas mais seis sócios estavam presentes. No debate que se desenrolou sobre esta situação, todos tiveram oportunidade de manifestar a sua opinião, havendo quem concordasse com um novo adiamento das eleições para que aparecesse a lista que estava prometida, e quem defendesse que deveria ser a Mesa da Assembleia a acabar já com este impasse, nomeando uma comissão de gestão. Foi referido que deveria haver um maior empenho dos directores das várias secções em funcionamento para a constituição de uma direcção do centro, pois são essas secções que usufruem das instalações e actividades ali promovidas. Até porque o CRG tem a valência empresarial, com o restaurante, o bar e o jornal, e tem a valência associativa, com as restantes actividades de desporto, música, dança, rancho, etc. Em último caso, se viesse a ponderar o fecho da associação, seriam estas as secções prejudicadas, já que a parte empresarial poderia ser mantida com uma comissão de gestão.
A este propósito, voltou a lembrar-se a questão já aprovada da nomeação de um gestor para a colectividade, nomeadamente para as actividades económicas, o que já é uma realidade com o actual presidente em funções, mas não está ainda regulamentado pelo facto de não haver uma direcção eleita, que deverá definir as condições laborais para esse cargo.
Ainda quanto à gestão, foi aprovada a transferência da hipoteca do restaurante, da Caixa Geral de Depósitos para uma entidade privada, de modo a ser saldada a dívida naquele banco em condições muito mais vantajosas do que as que estão em vigor, estando salvaguardados os interesses da colectividade neste contrato.
Pelo meio, falou-se ainda da necessidade de cobrar as cotas em atraso e de procurar que todas as pessoas que fazem parte das várias secções e usam os serviços da colectividade se inscrevam como sócios, para que o espírito associativo seja uma realidade e se saiba exactamente quantos associados activos existem.
No final da discussão, ficou decidido que será adiada a Assembleia uma quarta vez, para o dia 26 de Novembro, esperando-se que nessa data seja apresentada uma lista por parte de alguns sócios que já se comprometeram a fazê-lo. Decidiu-se também que, caso isso não aconteça, deverá ser nomeada nessa data uma comissão de gestão, cujas atribuições se definirão na altura.
Luís Miguel Ferraz
1 comentário:
E uma pena, essas pessoas que criticam o Manuel Rito, deviam sim agradecer pelo seu sempre contributo a instituição CRG, mas enfim, terra grande com pessoas pequenas que só sabem criticar...
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