quinta-feira, 29 de julho de 2010
EDITORIAL | A última a morrer
As notícias do Estado da Nação são cada vez mais preocupantes, com a palavra “crise” a dominar todos os temas de conversa, desde a economia à saúde, da cultura ao desporto, da justiça à ética social.
Ainda assim, vamos tendo alguns motivos de alegria e festa, como se pode ver pelo retrato que deixamos nesta edição. Talvez seja um sinal de que a esperança é mesmo a última a morrer. Ou então, uma tentativa de – contra a corrente – desenhar a vida em cores mais garridas, quando o cenário no horizonte se acinzenta.
De todas as boas notícias, entre as quais um campeão nacional de patinagem artística numa equipa do nosso concelho, destacamos o lançamento do livro de Purificação Bagagem. Sobretudo pelo sinal positivo que lança na sociedade, apontando os valores humanos e cristãos como segredo do sucesso e da felicidade, desde a infância. A sua leitura é estimulante e ajuda-nos, sem dúvida, a acreditar que é possível mudar o mundo com pequenos gestos. Porque a esperança deve ser mesmo a última a morrer.
Ainda assim, vamos tendo alguns motivos de alegria e festa, como se pode ver pelo retrato que deixamos nesta edição. Talvez seja um sinal de que a esperança é mesmo a última a morrer. Ou então, uma tentativa de – contra a corrente – desenhar a vida em cores mais garridas, quando o cenário no horizonte se acinzenta.
De todas as boas notícias, entre as quais um campeão nacional de patinagem artística numa equipa do nosso concelho, destacamos o lançamento do livro de Purificação Bagagem. Sobretudo pelo sinal positivo que lança na sociedade, apontando os valores humanos e cristãos como segredo do sucesso e da felicidade, desde a infância. A sua leitura é estimulante e ajuda-nos, sem dúvida, a acreditar que é possível mudar o mundo com pequenos gestos. Porque a esperança deve ser mesmo a última a morrer.
Festa do 41.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira
Balanço positivo apesar da crise
Nos dias 17 a 19 de Julho realizaram-se os festejos do 41.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira, que abriram com o Festival de Folclore (ver página seguinte), tiveram mais uma edição do passeio de carrinhos de rolamentos "Rodas de Aço" e dois serões de música de baile, com "Sons da Brisa" e "Duo Renascer".

Quanto ao "Rodas de Aço", numa tarde quente de domingo, decorreu em três rampas da freguesia, com 21 carros e 28 concorrentes inscritos. Esta tradicional corrida teve a presença de numeroso público, que muito aplaudiu os corredores. Não faltou também um bar ambulante com várias bebidas frescas, cuja rainha foi a imperial. Não se registou qualquer acidente, contribuindo para esta boa notícia todas as medidas de segurança tomadas, nomeadamente, a colocação de diversos pneus nos locais mais críticos de cada rampa. Foi distribuída uma camisola a cada participante, com inscrições alusivas a este tradicional evento. O carro mais rápido foi o número 5, curiosamente transportando cinco pessoas (Flávia Ramos, Paulo Vieira, Pedro Vieira, Marco Almeida e Ricardo Ribeiro).
Os golpilheirense terão de ter a consciência de que as festas da nossa terra são para nós trabalharmos. Para nos divertirmos, vamos às festas nos lugares limítrofes. Aproveito a ocasião, e uma vez que se aproximam mais duas festas na nossa freguesia, para apelar à ajuda de todos nos trabalhos de preparação destes dois eventos.
Manuel Carreira Rito
Organizado pelo rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”
XXI Festival de Folclore da Golpilheira
Integrado nas comemorações do 41.º aniversário do Centro Recreativo (CRG), decorreu no dia 17 de Julho, o XXI Festival de Folclore da Golpilheira, organizado pelo rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena” do CRG.
Participaram neste festival, para além do rancho anfitrião, que integra a região da Alta Estremadura, o Rancho Folclórico de Vila Nova de Tazem (Beira Alta – Serrana), o Rancho Típico de Miro – "Os Barqueiros do Mondego" (Penacova – Mondego) e o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Mira (Região da Beira Litoral). Cada um com as suas danças e cantares, preservam a nossa cultura, aquilo que mais identifica cada uma das regiões de Portugal.
Apesar das grandes dificuldades com que se debatem a maioria dos ranchos, não só financeiros, mas também de reconhecimento estatal do trabalho árduo dos seus elementos e directores para continuarem com esta tão nobre tarefa de deixar para os vindouros aquilo que os nossos antepassados nos deixaram, teimam em remar contra a maré. Foi com grande apreço que constatámos que todos os grupos integravam muitos jovens, que de certeza garantem a sua continuidade. É de enaltecer o esforço que "a família do folclore" faz ao longo dos tempos, através da recolha, preparação da coreografia das danças e seus cantares. Para além dos ensaios, importantes para o bom desempenho de todos, é de realçar a sua participação nos diversos festivais de folclore, de Norte a Sul do País, regiões autónomas da Madeira e dos Açores e ainda no estrangeiro. É no Verão que a maioria dos festivais de folclore se realizam. Não é fácil para os elementos dos ranchos, nos dias de maior calor, envergarem trajes por vezes muito pesados e disponibilizarem-se, quando podiam estar na praia ou na floresta a descansar muito comodamente. É um serviço gratuito que prestam à sociedade e a recompensa que têm e que mais gostam são as palmas da assistência. Para todos os folcloristas deste País, vai o nosso reconhecimento e que continuem a dar o vosso melhor, preservando e eternizando merecidamente as memórias dos nossos simples e humildes antepassados.
Para os conhecermos melhor, vamos transcrever o historial de cada um...
"As Lavadeiras do Vale do Lena" – Golpilheira
O rancho folclórico "As Lavadeiras do Vale do Lena" do C. R. Golpilheira foi fundado em 12 de Julho de 1989. Sediado no lugar e freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha e distrito de Leiria, está assim inserido na Região de Turismo Leiria-Fátima e representa o folclore da Alta Estremadura. Golpilheira foi em tempos um lugar vocacionado para a agricultura. Nas margens do rio Lena cultivava-se milho, hortas, vinho, azeite e legumes. As suas danças e cantares foram recolhidos de pessoas nascidas na última década do século XIX. Eram as que se "bailhavam" a céu aberto, nas alpenduradas e de portas a dentro, nas eiras, nas descamisadas, nos terreiros pelos Santos Populares, nos serões dos enxovais, nos serões dos casamentos, nas "adiafas" da vindima e azeitona e na "casa da brincadeira". Seus trajes de trabalho, domingueiro ou de cerimónia eram os que se usavam a rigor na segunda metade do século XIX. As alfaias, ferramentas e pertences correspondentes a cada actividade também estão representados, como o malhador, a ciranda, a vindimeira, o lagareiro, o abegão, a jantareira, a lavadeira e o par de noivos pobres. Os instrumentos usados na tocata são tradicionais da região. É sócio efectivo da Federação do Folclore Português, desde Janeiro de 1996. É sócio fundador da Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura e filiado no INATEL. Durante estes anos de existência, já teve mais de 700 actuações, de Norte a Sul do País. Participou também em alguns festivais internacionais, nomeadamente em Espanha, por duas vezes, França e Roménia, onde mostrou toda a sua beleza de trajes, danças e cantares, preservando e divulgando a nossa cultura e tradição.
Rancho Folclórico de Vila Nova de Tazem
O Rancho Folclórico de Vila Nova de Tazem, fundado em 2 de Agosto de 1992, tem por objectivos recolher, preservar e divulgar os usos e costumes da região em que se insere, Beira Alta – Serra da Estrela. Apresenta um reportório de características muito próprias, fruto das imensas recolhas efectuadas junto das pessoas mais idosas da freguesia. No seguimento destas recolhas, foram confeccionados os seus trajes, reprodução fiel dos tempos mais remotos do século XIX e princípios do século XX, sendo de destacar: traje de noivos, de vindimadeiras, pisadores de uvas, tombadores de dornas, ceifeiros, queijeira, pastor, romeiros, lavrador abastado, traje rico, etc. Tem participado em inúmeros festivais de folclore, festas e romarias, de Norte a Sul do País. Esteve em Espanha e na Ilha de S. Miguel (Açores). Tem uma Escola de Música e um Museu Etnográfico. Organiza anualmente eventos de carácter cultural, como festival de folclore, encontro de regiões, cantares de Janeiras, jogos tradicionais, serões culturais, etc. Está inscrito no INATEL e é sócio efectivo da Federação do Folclore Português. É formado por cerca de 45 elementos.
Rancho Típico de Miro – "Os Barqueiros do Mondego"
O Rancho Típico de Miro "Os Barqueiros do Mondego" surgiu por iniciativa de um grupo de pessoas interessadas em ter coisas novas na terra. Inicialmente foi um rancho com características carnavalescas, em termos de trajes e cantigas, dançando modas de diversas regiões. A partir de Julho de 1986, procurou através da sua etnografia, danças e cantigas, divulgar o que foi o modo de vida e as tradições das gentes da sua terra, e até hoje tem espalhado o seu vasto reportório por todos os cantos de Portugal. O rancho está geograficamente inserido na freguesia de Friúmes, concelho de Penacova e a escassos 30 quilómetros de Coimbra, bem no centro da Beira Litoral. Penacova, terra de invulgar beleza paisagística, cercada por serranias, onde existem ainda vários Moinhos de Vento, é igualmente rica em tradições e costumes que são retratados por este rancho. Oriundo de uma freguesia onde predominavam os trabalhos agrícolas e as lides do rio, os componentes do rancho vestem dois tipos de trajes bem distintos: os de festa para actos solenes e folgança e os de trabalho. Dos trajes de trabalho, destacamos: barqueiro do Mondego, carafete, carreiro, pescador, estanqueiro, agricultor, carvoeiro e tratadora do linho. Também representam trajes domingueiros: noivos, romeiros, pagadores da Décima, cerimónia, "ir ver a Deus" e meninos da escola. As danças apresentadas são: Arregaça, Menina Tira o Chinelo, Cigarra, Aqui Tudo Brinca, Ai ó Manel, Pé em Ponto, Ai Gabriel, Amendoeira, Vira da Região, etc.
Grupo Folclórico da Casa do Povo de Mira
O Grupo Folclórico da Casa do Povo de Mira foi fundado em 5 de Maio de 1978. Situado no centro da região da Gândara e convicto da função que lhe cabia desempenhar na preservação e divulgação dos valores da cultura tradicional do concelho de Mira, recuando à segunda metade do século XIX, realizou um persistente trabalho de pesquisas, estudos, recolhas e algumas consultas documentais, o que levou à reconstituição de danças, cantares, traje e tradições bem expressivas da Região da Gândara e Beira Mar. Todas as recolhas efectuadas foram confirmadas, pois delas dependia a verdadeira representatividade e qualidade do grupo. Assim, o grupo representa, valoriza, defende, preserva e divulga o verdadeiro folclore, sendo considerado como fiel intérprete do Cancioneiro Popular da Região da Gândara. Além das danças e trajes, o grupo já efectuou a reconstituição da Novena à Nossa Senhora da Luz, o Cântico das Almas Santas ou Amenta das Almas, a Tradicional Matança do Porco à Moda Antiga e a Romaria à Santa Marinha. Tem actuado de Norte a Sul do País, tendo-se já deslocado a França e à Holanda. Edita o Boletim D’Avó Gandarense, em defesa e divulgação da cultura tradicional do Concelho de Mira. É membro efectivo da Federação do Folclore Português. Os seus trajes, hoje totalmente em desuso, são a reconstituição fiel do modo de vestir do povo da Gândara e da Beira Mar, na segunda metade do século XIX, havendo a preocupação de usar tecidos tradicionais como o borel, o linho, o surrubeco, a baeta, a chita, brocados, etc., e no calçado o uso da pelica, atanados, calfe, etc., além dos diversos adereços próprios de cada traje, o que constitui um verdadeiro património histórico-cultural. O grupo apresenta os seguintes trajes: casamento, senhora "teres e haveres", "ver a Deus", lavradores ricos, lavradores remediados, seareiros, camponeses, jornaleiros, ceifeira de Mira, romeiros, domingueiro de "ir à fonte", tremoceira, aguadeira, feirantes, moleiros, abobeiro, almocreve, guarda campestre, rapariga de Mira (Miroa), mulher de Mira, gandaresa, diversos trajes festivos, arrais da terra, arrais do mar, calafate, abegão, calador, redeiro, peixeira da Beira Mar e vendedeira de peixe.
Nos dias 17 a 19 de Julho realizaram-se os festejos do 41.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira, que abriram com o Festival de Folclore (ver página seguinte), tiveram mais uma edição do passeio de carrinhos de rolamentos "Rodas de Aço" e dois serões de música de baile, com "Sons da Brisa" e "Duo Renascer".


Tentando manter as tradições, realizaram-se também os jogos da corrida de frangos e da quebra de panelas. De salientar que na corrida de frangos participaram muitos jovens, o que desde já garante as edições futuras. Esta situação levou a uma pequena alteração na quebra das panelas, permitindo-se o uso de um pau. Os adultos, a murro, como é tradicional. Este ano houve uma situação inédita: um concorrente não conseguiu partir a panela a murro e decidiu parti-la com a cabeça.... o resultado foi o "dois em um": partiu a panela e a testa. Mas conseguiu levar assim o prémio. Não sei se para o ano vai repetir...
Balanço
O balanço é positivo, enquadrando-se naquilo que era esperado, já que a tão badalada crise também se vai sentindo nestes eventos. No entanto, os golpilheirenses e habitantes de zonas limítrofes responderam à chamada. Os donativos e patrocínios, apesar do esforço dos angariadores, ficaram um pouco aquém dos do ano transacto. Já no que diz respeito ao restaurante, bar, café da avó e quermesse, estiveram dentro dos números do ano anterior.
A direcção agradece a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para que estes festejos tivessem sido um sucesso. Para os que podiam e não colaboraram, esperamos para que o façam para o ano, para aqui depois lhes agradecermos.
Os golpilheirense terão de ter a consciência de que as festas da nossa terra são para nós trabalharmos. Para nos divertirmos, vamos às festas nos lugares limítrofes. Aproveito a ocasião, e uma vez que se aproximam mais duas festas na nossa freguesia, para apelar à ajuda de todos nos trabalhos de preparação destes dois eventos.
Manuel Carreira Rito
Organizado pelo rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena”
XXI Festival de Folclore da Golpilheira

Após o tradicional jantar de convívio com os grupos convidados, cerca das 21h30 começou o desfile etnográfico, que antecedeu a entrega de lembranças no palco. A cerimónia contou com a vereadora Cíntia Silva, da Câmara Municipal da Batalha, Carlos Santos, presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, Manuel Carreira Rito, presidente do CRG, Idalino Mendes, professor de música que gratuitamente elaborou as pautas das 19 músicas para o CD do nosso rancho, e José Guerra da Silva, que também colaborou naquele trabalho.
Participaram neste festival, para além do rancho anfitrião, que integra a região da Alta Estremadura, o Rancho Folclórico de Vila Nova de Tazem (Beira Alta – Serrana), o Rancho Típico de Miro – "Os Barqueiros do Mondego" (Penacova – Mondego) e o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Mira (Região da Beira Litoral). Cada um com as suas danças e cantares, preservam a nossa cultura, aquilo que mais identifica cada uma das regiões de Portugal.
Apesar das grandes dificuldades com que se debatem a maioria dos ranchos, não só financeiros, mas também de reconhecimento estatal do trabalho árduo dos seus elementos e directores para continuarem com esta tão nobre tarefa de deixar para os vindouros aquilo que os nossos antepassados nos deixaram, teimam em remar contra a maré. Foi com grande apreço que constatámos que todos os grupos integravam muitos jovens, que de certeza garantem a sua continuidade. É de enaltecer o esforço que "a família do folclore" faz ao longo dos tempos, através da recolha, preparação da coreografia das danças e seus cantares. Para além dos ensaios, importantes para o bom desempenho de todos, é de realçar a sua participação nos diversos festivais de folclore, de Norte a Sul do País, regiões autónomas da Madeira e dos Açores e ainda no estrangeiro. É no Verão que a maioria dos festivais de folclore se realizam. Não é fácil para os elementos dos ranchos, nos dias de maior calor, envergarem trajes por vezes muito pesados e disponibilizarem-se, quando podiam estar na praia ou na floresta a descansar muito comodamente. É um serviço gratuito que prestam à sociedade e a recompensa que têm e que mais gostam são as palmas da assistência. Para todos os folcloristas deste País, vai o nosso reconhecimento e que continuem a dar o vosso melhor, preservando e eternizando merecidamente as memórias dos nossos simples e humildes antepassados.
Para os conhecermos melhor, vamos transcrever o historial de cada um...
"As Lavadeiras do Vale do Lena" – Golpilheira
O rancho folclórico "As Lavadeiras do Vale do Lena" do C. R. Golpilheira foi fundado em 12 de Julho de 1989. Sediado no lugar e freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha e distrito de Leiria, está assim inserido na Região de Turismo Leiria-Fátima e representa o folclore da Alta Estremadura. Golpilheira foi em tempos um lugar vocacionado para a agricultura. Nas margens do rio Lena cultivava-se milho, hortas, vinho, azeite e legumes. As suas danças e cantares foram recolhidos de pessoas nascidas na última década do século XIX. Eram as que se "bailhavam" a céu aberto, nas alpenduradas e de portas a dentro, nas eiras, nas descamisadas, nos terreiros pelos Santos Populares, nos serões dos enxovais, nos serões dos casamentos, nas "adiafas" da vindima e azeitona e na "casa da brincadeira". Seus trajes de trabalho, domingueiro ou de cerimónia eram os que se usavam a rigor na segunda metade do século XIX. As alfaias, ferramentas e pertences correspondentes a cada actividade também estão representados, como o malhador, a ciranda, a vindimeira, o lagareiro, o abegão, a jantareira, a lavadeira e o par de noivos pobres. Os instrumentos usados na tocata são tradicionais da região. É sócio efectivo da Federação do Folclore Português, desde Janeiro de 1996. É sócio fundador da Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura e filiado no INATEL. Durante estes anos de existência, já teve mais de 700 actuações, de Norte a Sul do País. Participou também em alguns festivais internacionais, nomeadamente em Espanha, por duas vezes, França e Roménia, onde mostrou toda a sua beleza de trajes, danças e cantares, preservando e divulgando a nossa cultura e tradição.
Rancho Folclórico de Vila Nova de Tazem
O Rancho Folclórico de Vila Nova de Tazem, fundado em 2 de Agosto de 1992, tem por objectivos recolher, preservar e divulgar os usos e costumes da região em que se insere, Beira Alta – Serra da Estrela. Apresenta um reportório de características muito próprias, fruto das imensas recolhas efectuadas junto das pessoas mais idosas da freguesia. No seguimento destas recolhas, foram confeccionados os seus trajes, reprodução fiel dos tempos mais remotos do século XIX e princípios do século XX, sendo de destacar: traje de noivos, de vindimadeiras, pisadores de uvas, tombadores de dornas, ceifeiros, queijeira, pastor, romeiros, lavrador abastado, traje rico, etc. Tem participado em inúmeros festivais de folclore, festas e romarias, de Norte a Sul do País. Esteve em Espanha e na Ilha de S. Miguel (Açores). Tem uma Escola de Música e um Museu Etnográfico. Organiza anualmente eventos de carácter cultural, como festival de folclore, encontro de regiões, cantares de Janeiras, jogos tradicionais, serões culturais, etc. Está inscrito no INATEL e é sócio efectivo da Federação do Folclore Português. É formado por cerca de 45 elementos.
Rancho Típico de Miro – "Os Barqueiros do Mondego"
O Rancho Típico de Miro "Os Barqueiros do Mondego" surgiu por iniciativa de um grupo de pessoas interessadas em ter coisas novas na terra. Inicialmente foi um rancho com características carnavalescas, em termos de trajes e cantigas, dançando modas de diversas regiões. A partir de Julho de 1986, procurou através da sua etnografia, danças e cantigas, divulgar o que foi o modo de vida e as tradições das gentes da sua terra, e até hoje tem espalhado o seu vasto reportório por todos os cantos de Portugal. O rancho está geograficamente inserido na freguesia de Friúmes, concelho de Penacova e a escassos 30 quilómetros de Coimbra, bem no centro da Beira Litoral. Penacova, terra de invulgar beleza paisagística, cercada por serranias, onde existem ainda vários Moinhos de Vento, é igualmente rica em tradições e costumes que são retratados por este rancho. Oriundo de uma freguesia onde predominavam os trabalhos agrícolas e as lides do rio, os componentes do rancho vestem dois tipos de trajes bem distintos: os de festa para actos solenes e folgança e os de trabalho. Dos trajes de trabalho, destacamos: barqueiro do Mondego, carafete, carreiro, pescador, estanqueiro, agricultor, carvoeiro e tratadora do linho. Também representam trajes domingueiros: noivos, romeiros, pagadores da Décima, cerimónia, "ir ver a Deus" e meninos da escola. As danças apresentadas são: Arregaça, Menina Tira o Chinelo, Cigarra, Aqui Tudo Brinca, Ai ó Manel, Pé em Ponto, Ai Gabriel, Amendoeira, Vira da Região, etc.
Grupo Folclórico da Casa do Povo de Mira
O Grupo Folclórico da Casa do Povo de Mira foi fundado em 5 de Maio de 1978. Situado no centro da região da Gândara e convicto da função que lhe cabia desempenhar na preservação e divulgação dos valores da cultura tradicional do concelho de Mira, recuando à segunda metade do século XIX, realizou um persistente trabalho de pesquisas, estudos, recolhas e algumas consultas documentais, o que levou à reconstituição de danças, cantares, traje e tradições bem expressivas da Região da Gândara e Beira Mar. Todas as recolhas efectuadas foram confirmadas, pois delas dependia a verdadeira representatividade e qualidade do grupo. Assim, o grupo representa, valoriza, defende, preserva e divulga o verdadeiro folclore, sendo considerado como fiel intérprete do Cancioneiro Popular da Região da Gândara. Além das danças e trajes, o grupo já efectuou a reconstituição da Novena à Nossa Senhora da Luz, o Cântico das Almas Santas ou Amenta das Almas, a Tradicional Matança do Porco à Moda Antiga e a Romaria à Santa Marinha. Tem actuado de Norte a Sul do País, tendo-se já deslocado a França e à Holanda. Edita o Boletim D’Avó Gandarense, em defesa e divulgação da cultura tradicional do Concelho de Mira. É membro efectivo da Federação do Folclore Português. Os seus trajes, hoje totalmente em desuso, são a reconstituição fiel do modo de vestir do povo da Gândara e da Beira Mar, na segunda metade do século XIX, havendo a preocupação de usar tecidos tradicionais como o borel, o linho, o surrubeco, a baeta, a chita, brocados, etc., e no calçado o uso da pelica, atanados, calfe, etc., além dos diversos adereços próprios de cada traje, o que constitui um verdadeiro património histórico-cultural. O grupo apresenta os seguintes trajes: casamento, senhora "teres e haveres", "ver a Deus", lavradores ricos, lavradores remediados, seareiros, camponeses, jornaleiros, ceifeira de Mira, romeiros, domingueiro de "ir à fonte", tremoceira, aguadeira, feirantes, moleiros, abobeiro, almocreve, guarda campestre, rapariga de Mira (Miroa), mulher de Mira, gandaresa, diversos trajes festivos, arrais da terra, arrais do mar, calafate, abegão, calador, redeiro, peixeira da Beira Mar e vendedeira de peixe.
Purificação Bagagem apresentou livro “A Família e a Saúde Mental”
O auditório municipal estava cheio, a sessão contou com a animação musical requintada do grupo "Adesba Chorus", da Barreira, a apresentação foi feita por Conceição Bento, directora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, o encerramento foi proferido por Cíntia Silva, vereadora da Cultura do Município da Batalha. Mas, mesmo com todo este cuidado protocolo, no dia 24 de Julho viveu-se uma verdadeira festa "familiar", simples e despretensiosa, à imagem da autora da obra que estava a ser apresentada, "A Família e a Saúde Mental".
A golpilheirense Maria da Purificação Bagagem é de facto um exemplo de excelência humana e profissional, mas também de humildade e delicadeza na sua relação com os outros. Vivendo de forma discreta na comunidade e na própria família, nunca deixou de estar atenta e pronta a ajudar, marcando o seu lugar sem se impor, acompanhando com ternura maternal os meninos que iam aumentando o clã, apesar de não ter tido filhos seus. Isto mesmo testemunhou o sobrinho, Jorge Bagagem, num relato bem-humorado mas emotivo com que lembrou os tempos vividos na casa da tia, em Coimbra, enquanto universitário. Num resumo da sua personalidade, apresentou-a como mulher determinada nas suas convicções (ao ponto de sair de casa aos 17 anos para estudar enfermagem em Coimbra), útil conselheira, com abertura e jovialidade de espírito, mas também exemplo de trabalho intelectual e firmeza nas decisões (como a de banir lá de casa o tratamento por "cota", ainda que brincalhão, mas que lhe causava "formigueiro nos ouvidos").
Quanto à obra, depois de outras publicações e trabalhos académicos, foi a "concretização de um sonho", como lembrou Conceição Bento, o sonho de "partilhar com todos a sua experiência pessoal e profissional, e também de vivência de fé católica aprofundada, de modo a poder ajudar outros a fazer o caminho de modo mais fácil". Recheada de "momentos de vida, pequenos gestos e grandes obras, observados e vividos com outros", este livro "centra-se nos valores humanos e cristãos cuja falta é a maior crise da modernidade", para nos dar uma lição simples: "Uma vez que ensinamos o que somos e vivemos, temos de verificar todos os dias o que fazemos, para aferirmos os valores que defendemos e que queremos que vivam os que se relacionam connosco". Por outras palavras: "Façamos do mundo um lugar de afectos, para sermos pessoas mais felizes, numa sociedade cada vez mais justa e humana".
A autora agradeceu emocionada tão numerosa presença de familiares, colegas e amigos, a quem dedicou este fruto do seu trabalho dos últimos anos, já depois de jubilada (em 2000). "Sobretudo às mães, pois é no seu regaço que começa todo o ensino e a formação da personalidade dos filhos, um ensino que só é completo se incluir as duas dimensões do amor: a Deus e aos outros", afirmou.
Sobre o livro, afirmou que "não é um trabalho científico, mas sim uma partilha em linguagem simples e acessível a todos dos conhecimentos que foi adquirindo na sua vida profissional e noutras experiências de acompanhamento social e psiquiátrico, nomeadamente, com jovens". Por outro lado, os valores que recebeu no lar e a relação que foi alimentando numa família numerosa serviram também para alicerçar o seu pensamento e as convicções que defende. Isso está bem patente ao longo de toda a obra, mas especialmente no último capítulo, onde descreve o ambiente em que nasceu e cresceu. Antes disso, o texto começa por realçar "a importância da família na vida humana", entrando depois numa abordagem mais específica da "família e a saúde mental" e no "papel dos pais na criação, formação e educação dos filhos". Na apresentação, Purificação Bagagem resumiu o seu objectivo editorial: "Espero que seja uma ajuda para sermos mais felizes e termos um mundo melhor".
A terminar, a vereadora Cíntia Silva considerou "uma honra contarmos esta autora entre o número dos batalhenses que se destacam pelo seu valor e pelo trabalho de mérito", classificando esta obra como "fundamental para percebermos a importância do nosso papel de pais nos dias de hoje, em que o tempo para os filhos é pouco e precisa de ser usado com a máxima qualidade". Nesse contexto, sublinhou o destaque dado no livro aos valores, "mostrando como podemos ensinar as nossas crianças a amar e a viverem em relação, numa sociedade cada vez mais marcada pelo egoísmo e a competição".
Não precisamos acrescentar mais para convencer os golpilheirenses a comprar e ler com atenção este livro durante o Verão. Nada melhor do que bater à porta desta nossa conterrânea, provavelmente com direito a algumas palavras extra e um autógrafo personalizado.
Luís Miguel Ferraz
Festa na Golpilheira
De 31 de Julho a 2 de Agosto, a Golpilheira está em festa, com a celebração em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos.
O arraial promete bom serviço de bar, restaurante, café da avó, quermesse e jogos variados em permanência, onde algumas surpresas vão ser apresentadas.
Cada um dos serões contará, respectivamente, com a actuação de Banda Kroll, Enigma 3 e Dualband. Para além disso, actuará o rancho folclórico "As Lavadeiras do Vale do Lena", do CR Golpilheira, no dia 1, pelas 18h00.
Quanto ao programa religioso, haverá celebração eucarística às 18h00 no sábado e às 18h30 na segunda-feira, mas a Missa da festa será às 12h00 de domingo, antecedida pela recolha das ofertas pelas 11h00 acompanhada pelo grupo musical "Triunfantes", e seguida de procissão para a igreja "velha".
Festa em S. Bento

No arraial haverá quermesse, bar, restaurante e várias diversões. Os serões serão animados, respectivamente, pelos grupos musicais Lord’s, Kremlin e Zé Café e Guida.
Também neste caso, o dia especial será o domingo, com recolha de andores pelas 11h00 com a fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande e Missa solene pelas 12h00, seguida de procissão.
Na segunda-feira, haverá Missa por intenção dos festeiros, pelas 18h30, seguindo-se os jogos tradicionais.
Fora do programa, mas organizada pela mesma comissão de festas, vai realizar-se no dia 8 de Agosto a “1.ª Prova 2h de Resistência” para motorizadas de 50cc, à volta de S. Bento. De manhã haverá treinos livres e a prova decorrerá entre as 15h00 e as 17h00. A inscrição (10 euros) inclui almoço e direito a prémios e troféus para os 5 primeiros.
Festas da Batalha 2010: “Amália Hoje”, Gala de Folclore e Rui Veloso
As festas da Batalha aí estão de novo, com alguns nomes sonantes no cartaz a prometer repetir a enchente do ano passado. O artista mais mediático é Rui Veloso, que fechará o certame, no dia 15, mas a abertura também merece destaque, com os “Dr1ve” e “Projecto Amália Hoje” no palco do dia 13. Pelo meio, mais uma Gala Internacional de Folclore, organizada pelo rancho local Rosas do Lena, com a presença de convidados de luxo: “Wiaam Wa Moussalaha” da Argélia; Associação Folclórica “Orballo” de Espanha; Grupo “Rythm” da Bulgária; e ainda os grupos folclóricos de Faro e de Sande (Guimarães).
Mas os eventos que marcam as festas são bem mais variados (ver cartaz na última página), incluindo a 3.ª edição da Mostra de Actividades Económicas do Concelho, o II Torneio de Futebol “S. Nuno de Santa Maria”, tasquinhas de petiscos e diversas actuações de rua e jogos tradicionais.
Destacamos o Dia do Município (14), com cerimónias civis e militares às 12h00 na Capela do Fundador do Mosteiro, a inauguração da exposição “Festas da Batalha – Uma História com mais de 50 anos” pelas 15h30 na galeria Mouzinho de Albuquerque, e a sessão solene às 16h00 no auditório municipal, com alocução histórica por António Almeida Monteiro sobre “O Voto de El-Rei D. João I antes da Batalha Real” e o lançamento do livro “As Gárgulas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória” de Patrícia Alho. Segue-se o tradicional encontro de emigrantes do concelho, no pavilhão multiusos.
Também no domingo haverá alguns pontos de interesse, como a caminhada entre a vila e a Golpilheira a partir das 09h30, o Grande Prémio de Atletismo “Mestre de Avis” às 10h30, que terminará com a assinatura de um protocolo de colaboração entre a autarquia e a Associação Distrital de Atletismo de Leiria.
O programa pormenorizado pode também ser consultado na internet, em http://www.festasdabatalha.com/.
Batalha, Porto de Mós e CIBA juntos pelos 625 anos da Batalha de Aljubarrota
Os municípios da Batalha e de Porto de Mós e o CIBA – Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (S. Jorge) uniram-se na elaboração de um programa comum para as comemorações dos 625 anos da Batalha de Aljubarrota.
A notícia foi dada em conferência de imprensa, no passado dia 24 de Julho, em que Alexandre Patrício Gouveia, do CIBA, destacou a “novidade que é as várias entidades que costumam organizar eventos nesta data se juntarem para dar mais relevo ao feito histórico que foi a Batalha Real, uma decisão que se pretende continuar e desenvolver no futuro”. Este responsável adiantou que “o processo não está fechado, podendo virem a associar-se no futuro outras câmaras municipais e entidades que o desejarem, como por exemplo de Alcobaça e Óbidos”. O convite não foi já efectuado neste ano por “querermos testar este modelo de uma forma simples, para ir melhorando ano após ano”.
A vereadora da Cultura da Batalha, Cíntia Silva, e o presidente do município de Porto de Mós, João Salgueiro, manifestaram também a sua satisfação por poderem, pela primeira vez, anunciar em conjunto as actividades com que pretendem assinalar o dia 15 de Agosto de 1385. “Esperamos melhorar a parceria agora realizada e agregar outras entidades, de modo a potenciar a celebração desta importante data histórica e também o turismo cultural que ela pode atrair”, referiu João Salgueiro. “Este é um primeiro passo, que acaba por significar a união num mesmo programa das actividades que cada um organizava em separado, mas em edições futuras pensamos melhorar o cartaz e transformar esta efeméride numa ocasião especial para a promoção do património que temos e da nossa história colectiva”, reforçou Cíntia Silva.
Uma das ideias adiantadas foi a “possibilidade que realizarmos uma reconstituição da Batalha de Aljubarrota, ao nível do que se faz noutros pontos da Europa com as batalhas medievais, que atraem milhares de turistas”, adiantou Patrício Gouveia, sublinhando que “será possível fazê-lo com baixos custos e a participação alargada da comunidade local, nomeadamente, dos mais jovens em idade escolar”.
Para já, fica um programa que se estende por 15 dias, começando com a cerimónia da colocação do estandarte oficial dos 625 da Batalha de Aljubarrota na praça do Município de Porto de Mós, no dia 1 de Agosto, pelas 12h00. A mesma autarquia promove, no dia 6 de Agosto, pelas 18h00, um colóquio sobre a Batalha Real, com o coronel Américo Henriques, no Campo Militar de S. Jorge.
No dia 7 de Agosto, caberá ao CIBA promover uma noite de animação popular medieval, no centro da localidade de S. Jorge, a partir das 18h00, em que se promete muita animação e surpresas para todas as idades. No dia seguinte, domingo, serão organizados passeios de balão, entre as 18h00 e as 21h00, prometendo uma “vista privilegiada” do ar sobre o campo militar.
No fim-de-semana de 13 a 15 de Agosto, as propostas são basicamente as que se incluem nas habituais festas da Batalha, promovidas por esta autarquia. Acrescente-se, apenas, o início das celebrações oficiais, no CIBA, pelas 10h00, com uma missa campal e outros actos evocativos. Daí se seguirá para a Capela do Fundador, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, pelas 12h00.
Luís Miguel Ferraz
Festibatalha trouxe folclore, baile e marchas
Rancho Rosas do Lena organizou
Decorreu no passado dia 4 de Julho, na praça D. João I e no largo do Condestável, na Batalha, mais uma edição da Festibatalha, que inclui folclore, artesanato, marchas e bailarico. Este evento foi organizado pelo rancho folclórico Rosas do Lena, com a colaboração da Câmara Municipal e Junta de Freguesia da Batalha, Inatel e algumas empresas e comércio locais.
Para além da mostra e venda de produtos tradicionais, oficinas ao vivo e animação com as concertinas, realizou-se durante a tarde o Festival Nacional de Folclore, com a participação do grupo anfitrião e dos convidados "Os Oleiros" de Caldas da Rainha (Alta Estremadura), Rancho de Gens (Gondomar – Douro Litoral) e "Os Camponeses" de Vila Nova Cernache (Coimbra – Beira Litoral). Este festival, apesar do calor, foi presenciado por um numeroso público entusiasta, que não regateou aplausos a todos os grupos participantes. Ficou uma vez mais provado que o nosso povo tem um carinho muito especial pelo folclore.
À noite, exibiram-se as marchas populares de Pussos (Alvaiázere), Bairro dos Anjos (Leiria) e Mira de Aire. Perante numerosa assistência, todas as formações tiveram um bom desempenho. Antes e depois das marchas, o palco foi do duo "Licínio e Leonel", que proporcionou um animado bailarico.
BALTICA 2010 : Rosas do Lena em festival na Estónia
O rancho folclórico "Rosas do Lena", da Batalha, participou na 23.ª edição do Festival Internacional de Folclore BALTICA 2010, que se realizou na Estónia, de 8 a 12 de Julho, sendo o primeiro agrupamento português a tomar parte neste importante festival organizado sob os auspícios do CIOFF.
Tratou-se da 29.ª deslocação ao estrangeiro deste agrupamento. Recebido com extrema deferência, o Rosas do Lena encerrou todos os espectáculos, honra só concedida aos grupos de referência e, por extensão, ao nosso país. Três desses espectáculos foram realizados nas cidades de Karksi Nuia, Parnu e na capital Tallinn, aqui no Teatro Nacional, onde se efectuam grandes concertos como os de ópera. A representação portuguesa foi classificada pela direcção artística do Festival como das mais marcantes e brilhantes ao longo das 23 edições.
Além de Portugal e da Estónia, participaram também Letónia, Lituânia, Finlândia, Itália, Chipre e México.
Decorreu no passado dia 4 de Julho, na praça D. João I e no largo do Condestável, na Batalha, mais uma edição da Festibatalha, que inclui folclore, artesanato, marchas e bailarico. Este evento foi organizado pelo rancho folclórico Rosas do Lena, com a colaboração da Câmara Municipal e Junta de Freguesia da Batalha, Inatel e algumas empresas e comércio locais.
Para além da mostra e venda de produtos tradicionais, oficinas ao vivo e animação com as concertinas, realizou-se durante a tarde o Festival Nacional de Folclore, com a participação do grupo anfitrião e dos convidados "Os Oleiros" de Caldas da Rainha (Alta Estremadura), Rancho de Gens (Gondomar – Douro Litoral) e "Os Camponeses" de Vila Nova Cernache (Coimbra – Beira Litoral). Este festival, apesar do calor, foi presenciado por um numeroso público entusiasta, que não regateou aplausos a todos os grupos participantes. Ficou uma vez mais provado que o nosso povo tem um carinho muito especial pelo folclore.
À noite, exibiram-se as marchas populares de Pussos (Alvaiázere), Bairro dos Anjos (Leiria) e Mira de Aire. Perante numerosa assistência, todas as formações tiveram um bom desempenho. Antes e depois das marchas, o palco foi do duo "Licínio e Leonel", que proporcionou um animado bailarico.
BALTICA 2010 : Rosas do Lena em festival na Estónia
O rancho folclórico "Rosas do Lena", da Batalha, participou na 23.ª edição do Festival Internacional de Folclore BALTICA 2010, que se realizou na Estónia, de 8 a 12 de Julho, sendo o primeiro agrupamento português a tomar parte neste importante festival organizado sob os auspícios do CIOFF.
Tratou-se da 29.ª deslocação ao estrangeiro deste agrupamento. Recebido com extrema deferência, o Rosas do Lena encerrou todos os espectáculos, honra só concedida aos grupos de referência e, por extensão, ao nosso país. Três desses espectáculos foram realizados nas cidades de Karksi Nuia, Parnu e na capital Tallinn, aqui no Teatro Nacional, onde se efectuam grandes concertos como os de ópera. A representação portuguesa foi classificada pela direcção artística do Festival como das mais marcantes e brilhantes ao longo das 23 edições.
Além de Portugal e da Estónia, participaram também Letónia, Lituânia, Finlândia, Itália, Chipre e México.
Artistas da Batalha em palco : “Vozes da minha terra”
A praça Mouzinho de Albuquerque foi o palco da III edição do espectáculo "Vozes da minha Terra", uma iniciativa que pretende dar a conhecer algumas das vozes da Batalha. O serão decorreu no passado dia 9 de Julho, com cantores e músicos que, apesar do seu estatuto "amador", assumem verdadeira devoção pela música.
Os cantores foram Gracinda Rito (Golpilheira), Pedro Santos, Joana padrão, António Sequeira, Fernando Brogueira, Fernanda Batista, Tiago Borges, Lucinda Ferreira e Andreia Borges. A acompanhar, três músicos: Joaquim Trovão e Fernando Fonseca à viola, e Joaquim Rocha à guitarra, este último como convidado especial.
A apresentação esteve a cargo de Ana Sofia e o público fez o resto: em grande número, não poupou aplausos aos artistas.
Os cantores foram Gracinda Rito (Golpilheira), Pedro Santos, Joana padrão, António Sequeira, Fernando Brogueira, Fernanda Batista, Tiago Borges, Lucinda Ferreira e Andreia Borges. A acompanhar, três músicos: Joaquim Trovão e Fernando Fonseca à viola, e Joaquim Rocha à guitarra, este último como convidado especial.
A apresentação esteve a cargo de Ana Sofia e o público fez o resto: em grande número, não poupou aplausos aos artistas.
Recolha de óleos alimentares nas freguesias do concelho
Pelo Decreto-Lei n.º 266/2009, os municípios passam a ser responsáveis pela recolha dos óleos alimentares usados, desde que a produção não exceda os 1100 litros por produtor. Neste sentido, a Câmara da Batalha assinou recentemente um protocolo com a empresa ÓleoTorres, que passa a recolher e a tratar estes resíduos gerados neste concelho. Assim, está prevista para breve a colocação de quatro oleões, com uma capacidade de 250 litros, junto aos ecopontos instalados nas Juntas de Freguesia concelhias. Futuramente, os oleões serão estendidos aos estabelecimentos escolares e associações. O óleo, depois de reciclado, poderá ser usado em produtos como biodiesel, sabões e velas.
Batalha na Rede “Europe Direct”
Informação sobre a Europa
O Município da Batalha passou a contar com uma área de informação alusiva à Europa, no âmbito do Projecto "Europe Direct". A informação disponibilizada permite aos munícipes obter informações diversas acerca de áreas tão distintas como a demografia, programas de apoio à economia e à cultura, programas para jovens, informação sobre os diversos organismos da União, entre outros temas.
Aponte-se ainda que, para informações mais detalhadas sobre a Rede Europe Direct, os interessados devem dirigir-se à sede da ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, na avenida Dr. José Jardim, em Leiria. Simplificar os instrumentos de informação das instituições europeias e descentralizar a informação para zonas rurais e urbanas em todos os países da União Europeia são os principais objectivos desta rede de informação.
O Município da Batalha passou a contar com uma área de informação alusiva à Europa, no âmbito do Projecto "Europe Direct". A informação disponibilizada permite aos munícipes obter informações diversas acerca de áreas tão distintas como a demografia, programas de apoio à economia e à cultura, programas para jovens, informação sobre os diversos organismos da União, entre outros temas.
Aponte-se ainda que, para informações mais detalhadas sobre a Rede Europe Direct, os interessados devem dirigir-se à sede da ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, na avenida Dr. José Jardim, em Leiria. Simplificar os instrumentos de informação das instituições europeias e descentralizar a informação para zonas rurais e urbanas em todos os países da União Europeia são os principais objectivos desta rede de informação.
Associação “Cap Magellan” promove “Sécur’été 2010”
JG associa-se à campanha de segurança rodoviária
A Cap Magellan (CM), principal associação de jovens lusodescendentes de França, organiza pelo 8.º ano consecutivo uma campanha de Segurança Rodoviária intitulada "Sécur'été", a que o Jornal da Golpilheira se associa este ano. A associação trabalha em prol de uma cultura de segurança e de uma maior cidadania rodoviária desde 2003 e é signatária da Carta Europeia da Segurança Rodoviária desde 2006.
Esta é uma campanha que se dirige aos portugueses e lusodescendentes residentes em França, que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de Verão. Decorre em três países – França, Espanha e Portugal – e tem como principal objectivo a redução do número de acidentes durante os trajectos longos e depois das saídas nocturnas.
Segundo a CM, "com esta campanha procuramos sensibilizar o público para os perigos das viagens longas (fadiga, excesso de velocidade, etc.) e para as precauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar, etc.). Pretendemos também informar os automobilistas sobre dos códigos da estrada dos países atravessados (velocidades autorizadas, álcool, coletes reflectores, etc.). Por último, queremos alertar os jovens para os perigos da condução sob efeito do consumo de álcool e/ou de drogas, nomeadamente aquando das saídas nocturnas.
Este ano, o padrinho da campanha é o cantor português Miguel Ângelo, fundador do grupo musical Delfins, que considera ser necessária uma "consciencialização interligada que baixe os números das estatísticas, uma vez que os acidentes são sempre muito mortíferos todos os anos". E lembra que "os alertas como esta campanha têm de ser insistentes e regulares, estando sempre presentes no nosso dia-a-dia, pois todos os dias há condutores novos nas estradas".
As acções de sensibilização são desenvolvidas por equipas de voluntários ao longo de todo o percurso, principalmente no sul de França e norte de Espanha, em algumas das áreas de serviço das auto-estradas mais frequentadas pelos automobilistas que rumam a Portugal, e ainda nas principais fronteiras portuguesas, entre a segunda quinzena de Julho e inícios de Agosto. Também serão desenvolvidas acções de sensibilização junto dos jovens, em locais de diversão nocturna (discotecas e festivais), em várias cidades portuguesas, durante o mês de Agosto. Por exemplo, estarão na Batalha no dia 10 de Agosto.
Mais informações podem ser consultadas em: www.capmagellan.org/pt.
A Cap Magellan (CM), principal associação de jovens lusodescendentes de França, organiza pelo 8.º ano consecutivo uma campanha de Segurança Rodoviária intitulada "Sécur'été", a que o Jornal da Golpilheira se associa este ano. A associação trabalha em prol de uma cultura de segurança e de uma maior cidadania rodoviária desde 2003 e é signatária da Carta Europeia da Segurança Rodoviária desde 2006.
Esta é uma campanha que se dirige aos portugueses e lusodescendentes residentes em França, que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de Verão. Decorre em três países – França, Espanha e Portugal – e tem como principal objectivo a redução do número de acidentes durante os trajectos longos e depois das saídas nocturnas.
Segundo a CM, "com esta campanha procuramos sensibilizar o público para os perigos das viagens longas (fadiga, excesso de velocidade, etc.) e para as precauções a ter (preparação do veículo, parar de 2 em 2 horas para descansar, etc.). Pretendemos também informar os automobilistas sobre dos códigos da estrada dos países atravessados (velocidades autorizadas, álcool, coletes reflectores, etc.). Por último, queremos alertar os jovens para os perigos da condução sob efeito do consumo de álcool e/ou de drogas, nomeadamente aquando das saídas nocturnas.
Este ano, o padrinho da campanha é o cantor português Miguel Ângelo, fundador do grupo musical Delfins, que considera ser necessária uma "consciencialização interligada que baixe os números das estatísticas, uma vez que os acidentes são sempre muito mortíferos todos os anos". E lembra que "os alertas como esta campanha têm de ser insistentes e regulares, estando sempre presentes no nosso dia-a-dia, pois todos os dias há condutores novos nas estradas".
As acções de sensibilização são desenvolvidas por equipas de voluntários ao longo de todo o percurso, principalmente no sul de França e norte de Espanha, em algumas das áreas de serviço das auto-estradas mais frequentadas pelos automobilistas que rumam a Portugal, e ainda nas principais fronteiras portuguesas, entre a segunda quinzena de Julho e inícios de Agosto. Também serão desenvolvidas acções de sensibilização junto dos jovens, em locais de diversão nocturna (discotecas e festivais), em várias cidades portuguesas, durante o mês de Agosto. Por exemplo, estarão na Batalha no dia 10 de Agosto.
Mais informações podem ser consultadas em: www.capmagellan.org/pt.
Visita à Kidzânia
Futebol de 11 – Veteranos: Torneio CR Golpilheira
Decorreu no passado dia 10 de Julho, no campo sintético municipal da Batalha, a primeira edição do Torneio de Futebol de Veteranos da Golpilheira, que encerrou a época desportiva 2009/2010.
Para além do nosso clube, estiveram presentes o CCR Alqueidão da Serra, o ADR Barreiros e o GVCR de Santo António, Funchal (Madeira). Numa manhã que se tornou bastante quente, os resultados foram os seguintes:
A classificação ficou assim ordenada: 1.º – Alqueidão da Serra; 2.º – Golpilheira; 3.º Barreiros e 4.º Santo António. Mas a classificação é o que menos interessa nestes torneios. O importante, e que decorreu da melhor forma, é o desportivismo, a camaradagem e a disciplina.
O almoço foi um são convívio entre todos os intervenientes e entidades oficiais convidadas. No final, foram distribuídas lembranças a todas as equipas participantes. De salientar que a equipa da Madeira presenteou as outras com lembranças alusivas à "Pérola do Atlântico", como bonitas flores, saborosa "poncha", e o "brinquinho", famoso instrumento musical do folclore madeirense, que por todos foi muito apreciado.
Manuel Carreira Rito
RESULTADOS
Alqueidão da Serra – 3 / Barreiros – 0
Golpilheira – 2 / Santo António – 0
Terceiro e quarto lugares:
Barreiros – 4 / Santo António – 0
Primeiro e segundo lugares:
Golpilheira – 1 / Alqueidão da Serra – 1 (2-4 G. P.)
Para além do nosso clube, estiveram presentes o CCR Alqueidão da Serra, o ADR Barreiros e o GVCR de Santo António, Funchal (Madeira). Numa manhã que se tornou bastante quente, os resultados foram os seguintes:
A classificação ficou assim ordenada: 1.º – Alqueidão da Serra; 2.º – Golpilheira; 3.º Barreiros e 4.º Santo António. Mas a classificação é o que menos interessa nestes torneios. O importante, e que decorreu da melhor forma, é o desportivismo, a camaradagem e a disciplina.
O almoço foi um são convívio entre todos os intervenientes e entidades oficiais convidadas. No final, foram distribuídas lembranças a todas as equipas participantes. De salientar que a equipa da Madeira presenteou as outras com lembranças alusivas à "Pérola do Atlântico", como bonitas flores, saborosa "poncha", e o "brinquinho", famoso instrumento musical do folclore madeirense, que por todos foi muito apreciado.
Manuel Carreira Rito
RESULTADOS
Alqueidão da Serra – 3 / Barreiros – 0
Golpilheira – 2 / Santo António – 0
Terceiro e quarto lugares:
Barreiros – 4 / Santo António – 0
Primeiro e segundo lugares:
Golpilheira – 1 / Alqueidão da Serra – 1 (2-4 G. P.)
Rebolaria venceu 7.º Torneio de Futsal Município da Batalha
Realizou-se entre 14 de Junho e 10 de Julho o 7.º Torneio de Futsal Município da Batalha. Este ano, a organização pertenceu ao CR Rebolaria e teve a participação de 16 colectividades, divididas em dois grupos de oito. Também esteve representado o CR Golpilheira, com uma equipa bastante jovem, que não conseguiu passar à segunda fase.
A final, disputada entre a equipa da casa e a AR Amarense, foi sem dúvida uma das melhores desde a existência do torneio, com muita emoção à mistura. Foi uma final entre a juventude do Amarense e a maior experiência da Rebolaria. Entrou melhor a equipa da casa e logo no início adiantou-se no marcador, por duas vezes, mas o Amarense respondeu e depressa empatou, acabando a primeira parte empatada a três golos e com o equilíbrio como nota dominante. Na segunda parte, houve uma pequena superioridade, principalmente em termos físicos, para o lado do Amarense, que por duas vezes esteve em vantagem, por 4-3 e 5-4. Mas permitiu o empate a terminar o jogo, obrigando ao prolongamento.
Nesta fase complementar, as equipas estavam já um pouco carregadas de faltas, o que significava maior risco para ambos os lados. Na equipa da Rebolaria, a falta de frescura física era notória, o que podia dar alguma vantagem ao adversário. Terminada a primeira parte do prolongamento, o empate a cinco golos permanecia e foi já na parte final da segunda parte que a emoção ficou ao rubro, pois ambas as equipas atingiram a quinta falta e o Amarense acabou por conseguir o 6.º golo em cima da hora, parecendo estar prestes a levar o troféu para a colectividade do Casal do Marra. Mas eis que a menor maturidade da sua juventude levou à sexta falta, que viria a permitir à Rebolaria empatar de novo, na conversão de um livre de 10 metros.
Vieram então as grandes penalidades e a Rebolaria permitiu a defesa das duas primeiras ao guarda-redes do Amarense, que também falhou a primeira e a quinta, o que deu novo empate a nove golos. Na segunda série, a Rebolaria marcou o primeiro e o Amarense falhou, com o resultado final a fixar-se em 10-9 para a Rebolaria, dando-lhe assim a quarta vitória neste torneio (2004, 2005, 2009 e 2010).
De salientar o excelente desportivismo demonstrado antes, durante e depois por parte das duas colectividades que disputaram esta excelente final.
Pedro Coelho
A final, disputada entre a equipa da casa e a AR Amarense, foi sem dúvida uma das melhores desde a existência do torneio, com muita emoção à mistura. Foi uma final entre a juventude do Amarense e a maior experiência da Rebolaria. Entrou melhor a equipa da casa e logo no início adiantou-se no marcador, por duas vezes, mas o Amarense respondeu e depressa empatou, acabando a primeira parte empatada a três golos e com o equilíbrio como nota dominante. Na segunda parte, houve uma pequena superioridade, principalmente em termos físicos, para o lado do Amarense, que por duas vezes esteve em vantagem, por 4-3 e 5-4. Mas permitiu o empate a terminar o jogo, obrigando ao prolongamento.
Nesta fase complementar, as equipas estavam já um pouco carregadas de faltas, o que significava maior risco para ambos os lados. Na equipa da Rebolaria, a falta de frescura física era notória, o que podia dar alguma vantagem ao adversário. Terminada a primeira parte do prolongamento, o empate a cinco golos permanecia e foi já na parte final da segunda parte que a emoção ficou ao rubro, pois ambas as equipas atingiram a quinta falta e o Amarense acabou por conseguir o 6.º golo em cima da hora, parecendo estar prestes a levar o troféu para a colectividade do Casal do Marra. Mas eis que a menor maturidade da sua juventude levou à sexta falta, que viria a permitir à Rebolaria empatar de novo, na conversão de um livre de 10 metros.
Vieram então as grandes penalidades e a Rebolaria permitiu a defesa das duas primeiras ao guarda-redes do Amarense, que também falhou a primeira e a quinta, o que deu novo empate a nove golos. Na segunda série, a Rebolaria marcou o primeiro e o Amarense falhou, com o resultado final a fixar-se em 10-9 para a Rebolaria, dando-lhe assim a quarta vitória neste torneio (2004, 2005, 2009 e 2010).
De salientar o excelente desportivismo demonstrado antes, durante e depois por parte das duas colectividades que disputaram esta excelente final.
Pedro Coelho
Em Santo Antão: Troféu Nacional de Pit-bikes
Realizou-se no passado dia 25 de Julho, em Santo Antão, a 4.ª prova do Troféu Nacional de Pit-bikes, com a colaboração da União Cultural e Recreativa de Santo Antão. A pista estava excelentemente preparada e a logística desta prova era bem visível, nos diversos carros e tendas de apoio. Não faltaram também os bares, onde a assistência podia matar a sede e a fome.
Devido ao intenso calor, a prova inicialmente marcada para as 14h00 começou cerca de uma hora depois, com a presença de muitos concorrentes, alguns dos quais deram um verdadeiro espectáculo.
De uma maneira geral, as mangas correram bem, não se registando acidentes de maior, apenas ligeiras quedas, para testar a capacidade dos comissários de pista. O director da prova e júri foi Carlos Hugo Ferreira, estando a cronometragem a cargo de Fabiana Baptista e Vânia Roque.
Quanto às classificações, no grupo Semi-Pro, com 13 participantes, venceu o Manuel Miranda numa Pitster Pró, ficando em segundo Francisco Miguens numa mota igual e em terceiro Samuel Amaral numa IMR. De salientar uma presença feminina, Filipa Leite, a correr numa YCF. Na Final Pró, com 16 corredores, foi vencedor Fábio Guerreiro com 18 voltas numa mota RAV, ficando em 2.º Tiago Barros também em RAV e em 3.º Bruno Dores, em IMR, com menos uma volta. O piloto batalhense Filipe Ferreira classificou-se em 11.º, numa IMR, com apenas 16 voltas à pista.
Está de parabéns a UCRSA, assim como os seus colaboradores e patrocinadores, por esta brilhante iniciativa.
Manuel Carreira Rito
Trio francês vence 1000 kms do Le Mans Séries
No Autódromo do Algarve
O Autódromo Internacional do Algarve recebeu nos dias 17 e 18 de Julho, pelo segundo ano consecutivo, os 1000 Kms do Algarve, terceira de cinco etapas do campeonato de resistência automóvel Le Mans Series (LMS), numa prova que decorreu à noite, facto inédito no campeonato. Olivier Panis, Stephane Sarrazin e Nicolas Lapierre foram os vencedores, ao volante do protótipo Peugeot 908 HDi FAP da Oreca Matmut, e comandaram a corrida desde o início, cumprindo as 215 voltas ao percurso algarvio em 05h48.30,820. A segunda classificada, com cinco voltas de diferença, foi a dupla composta pelo francês Nicolas Prost (filho de Alain Prost) e pelo belga Jani Neel, da Rebellion Racing. O terceiro lugar do pódio foi para a equipa da Signature, composta pelos franceses Ragues/Mailleux/Ickx, que dividiram o monolugar Lola Aston Martin.
O português Miguel Pais do Amaral e o francês Olivier Pla, ao volante do Ginetta Zytek da Quifel ASM Team, foram obrigados a desistir com problemas mecânicos. Na categoria LMP2, a vitória coube à equipa da RML, com os pilotos Erdos/Newton/Collins a terminarem no quarto lugar da geral. O triunfo na classe LMGT2 pertenceu a Bruni Gianmaria/Jaime Melo (AF Corse), sétimo lugar da geral, com 192 voltas cumpridas, enquanto Gardel/Goueslard/Rees (Larbre Competition) alcançaram a vitória nos LMGT1.
O trio vencedor conseguiu a "pole position", a volta mais rápida e a vitória, mas afirma que "não foi uma corrida fácil". Segundo o ex-piloto de F1 Olivier Panis, "estamos muito satisfeitos por termos conseguido este feito tão importante para a equipa; foi sem dúvida a nossa melhor corrida".
A próxima ronda do LMS tem lugar a 21 e 22 de Agosto em Hungaroring (Hungria).
Batalha soma 17 medalhas de ouro nesta época
Escola de Patinagem Artística da UDB
Nesta secção da União Desportiva da Batalha (UDB) treinam cerca de 47 atletas, utilizando o pavilhão desportivo da vila. "Tudo corre sobre rodas", afirma a treinadora Inês Amado, lembrando que este sucesso não é fruto do acaso: "preparar um atleta para competição requer muitas horas de trabalho, dentro e fora do ringue. É necessário trabalhar várias componentes, como a preparação física, técnica, artística e a mais complexa de todas… a psicológica".
A treinadora refere que "para um atleta estar apto a competir em todas as categorias, são necessários em média cerca de 4 anos de treino". E o trabalho tem de ser bem organizado. Por isso, logo no início da época, em Janeiro, é apresentado um documento de "Normas de funcionamento", onde se indicam os deveres e os direitos de todos os intervenientes da Escola: atletas, direcção, equipa técnica e encarregados de educação. Depois, é apresentado um "mapa" como os objectivos e metas para cada um dos atletas, desde as provas em que irão participar até às classificações que pretendem obter. Só então começa a longa caminhada pelo mundo da competição da Patinagem Artística, "um trabalho complexo e de extrema exigência física e psicológica, pois são seis categorias diferentes para aprender e treinar".
Actualmente, a UDB participa apenas em cinco categorias, mas a partir de 2011 entrará nas seis. No entanto, o trabalho pedido não deverá interferir com o sucesso escolar, já que "uma das regras é proibir de participar em qualquer tipo de evento desportivo da modalidade os atletas que apresentem rendimento escolar negativo", afirma Inês Amado.
Assim que o atleta fica apto nos primeiros exames, pode iniciar a "competição", começando pelas provas menos exigentes e com menos requisitos técnicos. Para além dos campeonatos distritais e nacionais, existem inúmeros torneios e competições particulares, que vão dando oportunidade aos mais novos de ganharem experiência no início da sua carreira desportiva na alta competição. Em média, cada atleta da Batalha participa em cerca de 7 provas por época.
Fruto deste método de trabalho, os prémios têm surgido com naturalidade, com vitórias consecutivas em todos os escalões (ver quadro anexo). Contente com este sucesso, a treinadora apenas lamenta "não ser possível termos mais horas de pavilhão disponível, pois se apenas com 9 horas semanais conseguimos alcançar bons resultados a nível nacional, será muito difícil com estes tempos pensar num nível internacional".
A Escola da Batalha prepara-se agora para os vários estágios e competições internacionais que irão decorrer até final do ano. A próxima prova será a Taça de Leiria, que irá decorrer nos dias 16 e 17 de Outubro. Apenas sete atletas serão convocados para integrar a equipa que irá representar a UDB.
Luís Miguel Ferraz
Gala em perspectiva
Um dos projectos que está a ser idealizado por esta secção da UDB é uma Gala da Patinagem da Batalha. "Andamos a tentar arranjar um local para realizar esse evento, que desejamos realizar com muito nível, do género «Globos de Ouro», para distinguirmos todos os atletas", adianta Inês Amado. Ainda sem uma solução, a Escola deseja encontrar um espaço digno e económico, pois os fundos são muito escassos. Quanto ao formato da gala, a treinadora projecta uma recepção especial aos atletas, incluindo um "espaço media" para entrevistas, autógrafos e fotos, um serviço de jantar requintado e a cerimónia de entrega de troféus, diplomas e distinções especiais aos atletas e equipas de Show. "Talvez seja um sonho muito alto, mas vamos tentar concretizá-lo lá para Outubro... e iremos convidar os que apoiam este desporto, os pais e familiares dos atletas, mas também as pessoas que não apoiam por acharem que a patinagem não é desporto", refere a responsável.
Deixamos os contactos para apoios ou pedidos de informação sobre a modalidade: telefones 912792225 e 922166926 e e-mail udb_patinagem@hotmail.com
João Moreira é campeão nacional de patinagem artística (UD BATALHA)
João Moreira, atleta da União Desportiva da Batalha, consagrou-se Campeão Nacional de Seniores, arrecadando a medalha de ouro na categoria de Seniores Masculinos, no Campeonato Nacional de Juniores e Seniores de Patinagem Artística, realizado no passado fim-de-semana nos Pousos.
João tem 23 anos e vive actualmente em Leiria, tendo iniciado a sua carreira no hóquei em patins com apenas 3 anos de idade, impulsionado pelo seu avô, optando depois pela patinagem artística, pelos 6 anos de idade. Desde então, tem vindo a somar títulos.
Para conhecermos melhor o seu percurso, dificuldades e expectativas, fomos à conversa.
O que melhor recordas na tua infância como patinador?
Não sei... talvez os meus primeiros patins, que eram quase artesanais, feitos em ferro e bem pesados (risos). Como vivia muito perto do pavilhão, passava todas as minhas horas livres dentro do ringue a treinar. Lembro-me perfeitamente do meu primeiro campeonato, quando tinha 8 anos. Mas tenho muitas outras boas recordações.
Quantas horas treinas e como geres o teu tempo?
Devia treinar no mínimo cerca de 20 horas por semana, mas infelizmente apenas treino cinco, pois não temos mais tempo disponível de pavilhão. O meu tempo é gerido entre a faculdade e a patinagem, pouco tempo sobra para outras actividades.
O que fazes quando não estás a treinar?
Para além dos estudos, quando me sobra algum tempo, leio, vou ao cinema, estou com os amigos, o normal. Para além disso, dedico algum tempo a ver vídeos de patinagem na internet.
Tens alguma superstição antes de entrar em prova?
Muitas! Mais vale prevenir do que remediar... infelizmente não posso revelar, porque dá azar. (risos)
Sabemos que o material é extremamente dispendioso. Quanto gastas em média em patins e fatos por ano?
Infelizmente, em patins não gasto nada, pois os patins que tenho já os uso há mais de três anos. Custaram-me na altura 150 euros, em segunda mão... já antigos! As rodas e os travões são de desgaste rápido, gasto em média dois pares de cada por ano. Neste momento, se comprasse tudo novo, teria de investir cerca de 850 euros. Com o "salário" de estudante, tenho de continuar a poupar os meus já velhos e gastos....
Outro custo é o dos fatos, que são de extrema importância numa competição. Tudo tem de estar em perfeita harmonia, com a música e o fato a condizer. Os meus são feitos pela minha treinadora, que faz o que pode para me auxiliar... Tendo em conta que o valor de um fato ronda os 400 euros, toda a ajuda é bem-vinda.
Sendo campeão nacional... não tens nenhum patrocinador?
Não tenho patrocinador. Já apresentei várias propostas, essencialmente, a ginásios, porque necessito de fazer trabalho físico como complemento, mas infelizmente nunca obtive qualquer resposta. A modalidade que eu pratico não tem visibilidade como tem o futebol, o ténis ou o andebol... apesar de eu ter vindo a obter bons resultados, não há quem apoie. Aproveito para deixar o meu apelo! (risos)
Quais os projectos futuros como patinador?
Tenho vários projectos, mas para já será revalidar o título de campeão nacional em 2011. Neste momento estou a preparar-me para participar num campeonato internacional e em vários estágios.
O que é necessário para vencer um Campeonato Nacional?
A minha paixão pela patinagem não tem descrição, acho que ponho a patinagem à frente de qualquer coisa. Acima de tudo, é necessário muito esforço, dedicação, espírito de sacrifício, motivação e, claro, infra-estruturas adequadas e toda uma série de outras condições e recursos necessárias para a prática de um desporto de alta competição.
A quem dedicas esta vitória?
Dedico a todos os que me acompanharam nesta caminhada, nomeadamente, à minha treinadora Inês Amado, aos meus colegas e amigos mais próximos, à secção de patinagem e ao meu avô.
Juventude Vidigalense e GA Fátima conquistam cinco medalhas
Campeonato Nacional de Atletismo
Três medalhas de prata e uma de bronze para a Juventude Vidigalense (JV), Leiria, e uma de bronze para o Grupo de Atletismo de Fátima (GAF). Foi este o saldo dos atletas e clubes representantes da região de Leiria nos Campeonatos de Portugal, que decorreram no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, nos dias 17 e 18 de Julho. Uma competição dominada pelos atletas do Sporting, que conquistaram 24 dos 42 títulos disputados.
A ‘jogar em casa’, os atletas da JV estiveram em destaque. A angolana Mafuta Maketa conquistou o 2.º lugar no lançamento do martelo – atletas estrangeiros não foram medalhados –, prova ganha pela sua antiga colega de equipa, e recordista nacional, Vânia Silva (Sporting). Mesmo não tendo alcançado a vitória é um lugar notável da jovem atleta – nasceu em 1989 –, face à experiência da vencedora (1980). Quem também registou o mesmo resultado foi Andreia Gomes, no lançamento do disco, atrás da vencedora, Liliana Cá (Sporting), que tem dominado a especialidade, nos últimos anos. O mesmo sucedeu com a dinamarquesa Anna Olson, nos 200 metros planos, apenas superada pela experiente Carla Tavares (Sporting). As restantes subidas da JV ao pódio foram por intermédio das estafetas de 4x400 metros planos (Carla Santos, Anaïs Baptista, Cátia Ferreira e Bruna Silva) e de 4x100 metros planos (Veronika Zukova, Cátia Ferreira, Daniela Ferreira e Anaïs Baptista), ao 2.º lugar, bem como a de 4x100 metros planos (Pedro Lopes, Cristiano Carreira, João Marques e Artur Koshchuk), ao 3.º lugar.
A ‘estrela’ do heptatlo nacional Tiago Marto (GAF) também aproveitou a competição para evoluir nos 110 metros com barreiras, onde conquistou a medalha de bronze.
Entre os principais nomes do atletismo português, que fizeram jus ao favoritismo (ver tabela), destaque para o campeão olímpico Nelson Évora, que mesmo lesionado venceu o triplo salto.
Pedro Jerónimo
Três medalhas de prata e uma de bronze para a Juventude Vidigalense (JV), Leiria, e uma de bronze para o Grupo de Atletismo de Fátima (GAF). Foi este o saldo dos atletas e clubes representantes da região de Leiria nos Campeonatos de Portugal, que decorreram no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, nos dias 17 e 18 de Julho. Uma competição dominada pelos atletas do Sporting, que conquistaram 24 dos 42 títulos disputados.
A ‘jogar em casa’, os atletas da JV estiveram em destaque. A angolana Mafuta Maketa conquistou o 2.º lugar no lançamento do martelo – atletas estrangeiros não foram medalhados –, prova ganha pela sua antiga colega de equipa, e recordista nacional, Vânia Silva (Sporting). Mesmo não tendo alcançado a vitória é um lugar notável da jovem atleta – nasceu em 1989 –, face à experiência da vencedora (1980). Quem também registou o mesmo resultado foi Andreia Gomes, no lançamento do disco, atrás da vencedora, Liliana Cá (Sporting), que tem dominado a especialidade, nos últimos anos. O mesmo sucedeu com a dinamarquesa Anna Olson, nos 200 metros planos, apenas superada pela experiente Carla Tavares (Sporting). As restantes subidas da JV ao pódio foram por intermédio das estafetas de 4x400 metros planos (Carla Santos, Anaïs Baptista, Cátia Ferreira e Bruna Silva) e de 4x100 metros planos (Veronika Zukova, Cátia Ferreira, Daniela Ferreira e Anaïs Baptista), ao 2.º lugar, bem como a de 4x100 metros planos (Pedro Lopes, Cristiano Carreira, João Marques e Artur Koshchuk), ao 3.º lugar.
A ‘estrela’ do heptatlo nacional Tiago Marto (GAF) também aproveitou a competição para evoluir nos 110 metros com barreiras, onde conquistou a medalha de bronze.
Entre os principais nomes do atletismo português, que fizeram jus ao favoritismo (ver tabela), destaque para o campeão olímpico Nelson Évora, que mesmo lesionado venceu o triplo salto.
Pedro Jerónimo
Crónica de uma viagem: Ao encontro de golpilheirenses na Argentina
Caros leitores e conterrâneos, quero partilhar convosco uma viagem que fiz à Argentina, de 6 a 16 de Fevereiro, e que estava programada há cerca de 30 anos, para visitar um amigo e colega de escola primária, o Bertolino, filho do nosso vizinho António "Palheiro", do Casal de Mil Homens. Foi para aquele país com a idade de 13 anos, na companhia da sua tia paterna, dona Lourdes, que ali se encontrava há cerca de 16 anos, bem como o seu sogro, da Codiceira, que emigrou nos anos 30 do século passado. Na altura dedicava-se à produção de hortícolas e ainda hoje mantém a actividade agrícola, e levou o Bertolino para que tivesse uma vida diferente da que podia ter num Portugal atrasado e obsoleto.
O Bertolino andou por lá cerca de 25 anos e eu sempre dizia que um dia iria visitá-lo, mas ele regressou definitivamente há cerca de 20 anos. Porém, no exercício das minhas actuais funções, quis conhecer a sua tia Lourdes, que lá se encontra há 60 anos. Sabia que ela e sua família se davam muito bem como o meu pai José Henriques da Cruz e restante família, pelo que não tive dúvidas de que seria bem recebido, como aconteceu.
À minha chegada a Buenos Aires, esperavam por mim com um cartaz de identificação os seus dois filhos, a Noemy e o Horácio, que eu não conhecia. Dirigimos para Chivilcoy, a 160 km do aeroporto, para a sua propriedade agrícola, onde neste momento produzem soja, milho, trigo e carne bovina, numa área de 1220ha, cuja responsabilidade é do Horácio, com o apoio do Marcelo, filho da Noemy.
Conheci a dona Lourdes, que só tinha visto na Golpilheira quando eu tinha uns 13 anos. Foi emocionante, ela é uma pessoa conversadora, muito lúcida, apesar dos seus 83 anos, e contou-me as suas peripécias de Portugal e da ida para a Argentina, a D. Lourdes, uma semana depois de casar. A dona Lourdes nasceu no Choupico, em Dezembro de 1926, filha de António da Silva Pereira (conhecido por "Palheiro"), irmão do António, Armando e Maria Julieta, que faleceu em Setembro de 2008, no Brasil, e que era casada com Manuel Jesus Monteiro (Manuel "da Carpinteira"), irmão do Luís e do António, ainda meus parentes por parte da minha avó paterna, que era irmã do Afonso Cabeço, que ainda conheci. A dona Lourdes é viúva de Joaquim Henriques, da Codiceira, cujo sogro também esteve na Argentina nos anos 30, onde ganhou para comprar propriedades na sua terra natal, de modo a dar uma vida mais digna aos seus filhos, pois na Europa havia crise por causa da II Grande Guerra.
Pernoitei esta primeira noite na sua casa de campo, como é evidente muito emocionado por estar numa propriedade agrícola duma nossa conterrânea, a tantos quilómetros de Portugal. No dia seguinte, visitei a exploração e à noite fomos jantar a casa do seu filho Horácio, rapaz da minha geração, com a presença de outros membros da família. Como é da praxe, o banquete foi churrasco de carne argentina. A noite foi extremamente emocionante, com a dona Lourdes na força da sua idade a reviver o passado de Portugal, com a declamação de versos, a contar como ia confessar-se de burro à Rebolaria (terra da minha mãe) no ano de 1950, imediatamente antes do seu casamento. O seu noivo veio da Codiceira ao Choupico, depois dirigiu-se o Mosteiro da Batalha para a cerimónia, após o que se dirigiram à Codiceira para a respectiva boda.
Como disse, embarcaram para aqui passada uma semana, trazendo uma oferta especial do pai da noiva: uma tesoura da poda e uma faca, que se despediu da filha dizendo: "Aqui vai o homem da minha casa". E partiu para criar uma excelente propriedade agrícola nas Terras de Prata, rentável e de que fala com muito orgulho.
Aqui reproduzo um excerto dos versos que nos declamou nesta noite de churrasco: "Batalha, linda Batalha / é por seres tão pequena / que tens dentro de ti uma obra / feita de pedra morena. / Com o teu primor, ao mundo inteiro / tu mostras o teu valor / nós sabemos que muito sofremos / mas sempre vencemos, somos vencedores."
Recitou ainda outra, acerca do Mosteiro da Visitação, na Faniqueira: "As freiras de Santa Clara / quando vão cantar ao coro / já cá levo o meu namoro / bacalhau assado, cozido e muito bem temperado / com dentinho de alhos / e remédios para tirar os calos" (não se lembrava de mais...)
Contou-me também que uma sua tia materna, Maria do Rosário Leal, estava na Cova da Iria quando se deu o milagre de 13 de Outubro de 1917, em que apareceu uma luz e a Lúcia disse: "Fechem os guarda-chuvas que vem aí a Virgem Maria".
No dia seguinte, fui ao Uruguai, à cidade de Colónia/Sacramento, visitar esta linda cidade fundada pelos portugueses, onde se vêem bem preservadas, com a colaboração da Gulbenkian, as casas típicas portuguesas, as muralhas, as calçadas à portuguesa (em contrate com as espanholas, as nossas são bem mais perfeitas), assim como o Museu Português, inaugurado em 1985 pelo primeiro-ministro português António Guterres, estando lá também em 2008 o nosso presidente, Cavaco Silva, numa viagem de Estado àquele país.
Depois fui para o norte da Argentina, visitar a província de Chaço e as cidades de Resistência, Corrientes e Presidente Roque Saênz, para uma das regiões mais pobres, onde convivi com os aborígenes, fui a escolas, bibliotecas (ofereceram-me alguns livros sobre a realidade local, cultura do algodão, floresta, etc). Terminei com a visita às Cataratas do Iguaçu, no lado Argentino, que fazem fronteira com Paraguai e Brasil.
José Jordão Cruz
O Bertolino andou por lá cerca de 25 anos e eu sempre dizia que um dia iria visitá-lo, mas ele regressou definitivamente há cerca de 20 anos. Porém, no exercício das minhas actuais funções, quis conhecer a sua tia Lourdes, que lá se encontra há 60 anos. Sabia que ela e sua família se davam muito bem como o meu pai José Henriques da Cruz e restante família, pelo que não tive dúvidas de que seria bem recebido, como aconteceu.
À minha chegada a Buenos Aires, esperavam por mim com um cartaz de identificação os seus dois filhos, a Noemy e o Horácio, que eu não conhecia. Dirigimos para Chivilcoy, a 160 km do aeroporto, para a sua propriedade agrícola, onde neste momento produzem soja, milho, trigo e carne bovina, numa área de 1220ha, cuja responsabilidade é do Horácio, com o apoio do Marcelo, filho da Noemy.
Conheci a dona Lourdes, que só tinha visto na Golpilheira quando eu tinha uns 13 anos. Foi emocionante, ela é uma pessoa conversadora, muito lúcida, apesar dos seus 83 anos, e contou-me as suas peripécias de Portugal e da ida para a Argentina, a D. Lourdes, uma semana depois de casar. A dona Lourdes nasceu no Choupico, em Dezembro de 1926, filha de António da Silva Pereira (conhecido por "Palheiro"), irmão do António, Armando e Maria Julieta, que faleceu em Setembro de 2008, no Brasil, e que era casada com Manuel Jesus Monteiro (Manuel "da Carpinteira"), irmão do Luís e do António, ainda meus parentes por parte da minha avó paterna, que era irmã do Afonso Cabeço, que ainda conheci. A dona Lourdes é viúva de Joaquim Henriques, da Codiceira, cujo sogro também esteve na Argentina nos anos 30, onde ganhou para comprar propriedades na sua terra natal, de modo a dar uma vida mais digna aos seus filhos, pois na Europa havia crise por causa da II Grande Guerra.
Pernoitei esta primeira noite na sua casa de campo, como é evidente muito emocionado por estar numa propriedade agrícola duma nossa conterrânea, a tantos quilómetros de Portugal. No dia seguinte, visitei a exploração e à noite fomos jantar a casa do seu filho Horácio, rapaz da minha geração, com a presença de outros membros da família. Como é da praxe, o banquete foi churrasco de carne argentina. A noite foi extremamente emocionante, com a dona Lourdes na força da sua idade a reviver o passado de Portugal, com a declamação de versos, a contar como ia confessar-se de burro à Rebolaria (terra da minha mãe) no ano de 1950, imediatamente antes do seu casamento. O seu noivo veio da Codiceira ao Choupico, depois dirigiu-se o Mosteiro da Batalha para a cerimónia, após o que se dirigiram à Codiceira para a respectiva boda.
Como disse, embarcaram para aqui passada uma semana, trazendo uma oferta especial do pai da noiva: uma tesoura da poda e uma faca, que se despediu da filha dizendo: "Aqui vai o homem da minha casa". E partiu para criar uma excelente propriedade agrícola nas Terras de Prata, rentável e de que fala com muito orgulho.
Aqui reproduzo um excerto dos versos que nos declamou nesta noite de churrasco: "Batalha, linda Batalha / é por seres tão pequena / que tens dentro de ti uma obra / feita de pedra morena. / Com o teu primor, ao mundo inteiro / tu mostras o teu valor / nós sabemos que muito sofremos / mas sempre vencemos, somos vencedores."
Recitou ainda outra, acerca do Mosteiro da Visitação, na Faniqueira: "As freiras de Santa Clara / quando vão cantar ao coro / já cá levo o meu namoro / bacalhau assado, cozido e muito bem temperado / com dentinho de alhos / e remédios para tirar os calos" (não se lembrava de mais...)
Contou-me também que uma sua tia materna, Maria do Rosário Leal, estava na Cova da Iria quando se deu o milagre de 13 de Outubro de 1917, em que apareceu uma luz e a Lúcia disse: "Fechem os guarda-chuvas que vem aí a Virgem Maria".
No dia seguinte, fui ao Uruguai, à cidade de Colónia/Sacramento, visitar esta linda cidade fundada pelos portugueses, onde se vêem bem preservadas, com a colaboração da Gulbenkian, as casas típicas portuguesas, as muralhas, as calçadas à portuguesa (em contrate com as espanholas, as nossas são bem mais perfeitas), assim como o Museu Português, inaugurado em 1985 pelo primeiro-ministro português António Guterres, estando lá também em 2008 o nosso presidente, Cavaco Silva, numa viagem de Estado àquele país.
Depois fui para o norte da Argentina, visitar a província de Chaço e as cidades de Resistência, Corrientes e Presidente Roque Saênz, para uma das regiões mais pobres, onde convivi com os aborígenes, fui a escolas, bibliotecas (ofereceram-me alguns livros sobre a realidade local, cultura do algodão, floresta, etc). Terminei com a visita às Cataratas do Iguaçu, no lado Argentino, que fazem fronteira com Paraguai e Brasil.
José Jordão Cruz
Saúde | Brincadeiras de criança
Com a chegada das férias escolares, acentua-se um problema frequente ao longo do ano – o que fazer com as crianças após a escola? Que tipo de brincadeiras são saudáveis? Como ocupar o tempo destes homens e mulheres em potência, cheios de energia?
As actividades ideais não existem, mas o ideal é aproveitar o bom tempo para actividades ao ar livre. Existem campos de férias, instituições e centros de ocupação dos tempos livres que proporcionam estas actividades. Além de estimularem as relações sociais das crianças, proporcionam um aumento da sua capacidade de socialização, existindo também actividades físicas que contribuem para a saúde da criança. É muito bom e saudável inscrever as crianças em aulas de música, inglês, ballet, ginástica e artes marciais, desde que a criança tenha tempo para, além de estar com a família, estar sem nada para fazer e brincar na rua com os vizinhos e amigos.
As crianças precisam de ter tempo para fazer nada, mas este nada não é em frente à televisão. Crianças que passam muito tempo sozinhos em frente à televisão têm tendência para cair no sedentarismo e possível obesidade. Os videojogos são uma grande invenção do século passado, mas estes tornaram-se cada vez mais violentos e menos educativos. É necessário filtrar o acesso das crianças a estes videojogos e restringir o tempo que estas passam a jogá-los. Ao seleccionar os videojogos para as crianças, devem ser escolhidos aqueles que desenvolvam aptidões essenciais, tais como a competitividade, o espírito de equipa, a solidariedade, a resiliência, etc.
Mandar as crianças brincar na rua não é suficiente. É também necessário vigiar possíveis acidentes e guiá-las para brincadeiras mais saudáveis. Os jogos tradicionais estão de volta e devem ser ensinados às crianças, para que elas descubram a contentamento de brincar como os seus pais e avós brincaram. Desportos e jogos de equipa são muito aconselhados, pois socializam a criança, edificando competências como o espírito de equipa, a competitividade e até capacidades como a gestão de conflitos e a liderança. Sem esquecer a inevitável capacidade física, pois o estímulo físico é essencial nas crianças para estas se tornarem adultos saudáveis.
As brincadeiras dentro de casa também são muito benéficas para as crianças. Jogos de cartas e tabuleiro (tão esquecidos actualmente) fazem com que o intelecto da criança se desenvolva e adquira conhecimentos sem dar conta. Os brinquedos são elementos fundamentais para desenvolver a imaginação e a capacidade de se adaptar a novas situações, para além da exploração do brinquedo.
Para que as crianças se tornem adultos capazes socialmente, inteligentes e fisicamente saudáveis, têm de desenvolver brincadeiras variadas, que criem o sentimento de satisfação nas crianças e que lhes deixem tempo para libertarem a imaginação e fazerem o que quiserem.
As actividades ideais não existem, mas o ideal é aproveitar o bom tempo para actividades ao ar livre. Existem campos de férias, instituições e centros de ocupação dos tempos livres que proporcionam estas actividades. Além de estimularem as relações sociais das crianças, proporcionam um aumento da sua capacidade de socialização, existindo também actividades físicas que contribuem para a saúde da criança. É muito bom e saudável inscrever as crianças em aulas de música, inglês, ballet, ginástica e artes marciais, desde que a criança tenha tempo para, além de estar com a família, estar sem nada para fazer e brincar na rua com os vizinhos e amigos.
As crianças precisam de ter tempo para fazer nada, mas este nada não é em frente à televisão. Crianças que passam muito tempo sozinhos em frente à televisão têm tendência para cair no sedentarismo e possível obesidade. Os videojogos são uma grande invenção do século passado, mas estes tornaram-se cada vez mais violentos e menos educativos. É necessário filtrar o acesso das crianças a estes videojogos e restringir o tempo que estas passam a jogá-los. Ao seleccionar os videojogos para as crianças, devem ser escolhidos aqueles que desenvolvam aptidões essenciais, tais como a competitividade, o espírito de equipa, a solidariedade, a resiliência, etc.
Mandar as crianças brincar na rua não é suficiente. É também necessário vigiar possíveis acidentes e guiá-las para brincadeiras mais saudáveis. Os jogos tradicionais estão de volta e devem ser ensinados às crianças, para que elas descubram a contentamento de brincar como os seus pais e avós brincaram. Desportos e jogos de equipa são muito aconselhados, pois socializam a criança, edificando competências como o espírito de equipa, a competitividade e até capacidades como a gestão de conflitos e a liderança. Sem esquecer a inevitável capacidade física, pois o estímulo físico é essencial nas crianças para estas se tornarem adultos saudáveis.
As brincadeiras dentro de casa também são muito benéficas para as crianças. Jogos de cartas e tabuleiro (tão esquecidos actualmente) fazem com que o intelecto da criança se desenvolva e adquira conhecimentos sem dar conta. Os brinquedos são elementos fundamentais para desenvolver a imaginação e a capacidade de se adaptar a novas situações, para além da exploração do brinquedo.
Para que as crianças se tornem adultos capazes socialmente, inteligentes e fisicamente saudáveis, têm de desenvolver brincadeiras variadas, que criem o sentimento de satisfação nas crianças e que lhes deixem tempo para libertarem a imaginação e fazerem o que quiserem.
Instituto Nacional de Administração promove Cursos de Gestão Pública em Leiria
Já abriram as inscrições para os cursos avançados em Gestão Pública (CAGEP), a decorrer de 20 de Setembro a 12 de Novembro de 2010, em Leiria. Promovida pelo Instituto Nacional de Administração (INA), esta formação é totalmente financiada e tem como objectivo modernizar a administração pública. Para isso, a aposta passa pela descentralização, fazendo chegar os cursos a todo o País.
O CAGEP é, desde 2005, formação obrigatória para os dirigentes de topo da administração pública portuguesa. Participar neste curso permite conhecer as tendências actuais da gestão pública, bem como reconhecer os traços dos novos modelos de organização. Os participantes ficam, assim, dotados de instrumentos para a condução eficaz de processos de mudança na contratação e gestão de pessoas, bens e serviços.
Com a duração de 50 horas presenciais, acrescidas de 25 horas de "e-learning", a formação abrange, entre outras temáticas, a Gestão Pública Contemporânea e Desafios do Contexto Português, Modelos de Organização Micro e Macro da Administração e Gestão de Recursos Humanos na Administração Pública.
O CAGEP destina-se a dirigentes que prestem serviço na administração pública e é financiado ao abrigo do QREN – POPH (Programa Operacional de Potencial Humano). Desde 2004, o INA já formou cerca de 10.000 dirigentes superiores e intermédios da administração pública portuguesa.
O CAGEP é, desde 2005, formação obrigatória para os dirigentes de topo da administração pública portuguesa. Participar neste curso permite conhecer as tendências actuais da gestão pública, bem como reconhecer os traços dos novos modelos de organização. Os participantes ficam, assim, dotados de instrumentos para a condução eficaz de processos de mudança na contratação e gestão de pessoas, bens e serviços.
Com a duração de 50 horas presenciais, acrescidas de 25 horas de "e-learning", a formação abrange, entre outras temáticas, a Gestão Pública Contemporânea e Desafios do Contexto Português, Modelos de Organização Micro e Macro da Administração e Gestão de Recursos Humanos na Administração Pública.
O CAGEP destina-se a dirigentes que prestem serviço na administração pública e é financiado ao abrigo do QREN – POPH (Programa Operacional de Potencial Humano). Desde 2004, o INA já formou cerca de 10.000 dirigentes superiores e intermédios da administração pública portuguesa.
158 - Sugestões de leitura
A Idade do Ouro da Imprensa do Norte do Distrito de Leiria
Miguel Portela e Margarida Herdade Lucas
Município de Pedrógão Grande
Aqui se apresenta a história da imprensa dos concelhos do Norte do distrito de Leiria, durante um período de grande produção de jornais locais, entre as últimas décadas do século XIX e a primeira metade do século XX. Revela também a própria história da região e seus protagonistas, pois a imprensa era o meio de comunicação mais forte, escolhida por ideólogos, políticos e artistas para transmitirem as suas crenças, prosas aguerridas ou sentimentos líricos. No Norte do Distrito, este fenómeno é notório pela qualidade e número de edições de jornais, produzidos em tipografias locais. São, por isso um dos melhores espelhos da história recente do interior do País.
Homens, Espadas e Tomates
Rainer Daehnhardt
Zéfiro Edições
Com o subtítulo “Feitos Heróicos dos Portugueses nos Descobrimentos – As suas Armas e as dos seus Adversários”, não precisaria de mais apresentações. O autor, luso-alemão, revela uma História de Portugal repleta de actos de bravura que desafiam a lógica. “O estudo comparativo do armamento utilizado esclarece as razões pelas quais foram assumidos certos riscos. Porém, a superioridade das armas lusas não explica tudo. A razão principal reside na coragem, qualidade, fé e convicção dos homens que defendiam as suas vidas e a sua lusa identidade”. O autor conclui: “Não houve outra nação a par da portuguesa que, com tão poucos homens, tivesse escrito páginas tão significativas na História da Humanidade”.
O relato secreto da implantação da república feito pelos maçons e carbonários
Costa Pimenta (org.)
Guerra & Paz Editores
Costa Pimenta organiza e assina o prefácio do livro que revela os relatórios oficiais sobre a implantação da República elaborados, em 1910, pelos próprios agentes desse movimento revolucionário – maçons e carbonários. Através dos textos confidenciais agora desvendados, o leitor recordará o nome de Magalhães Lima, a quem se deve fundamentalmente a implantação da República, conhecerá o Código Fundamental da República Portuguesa, aprovado pela Assembleia Nacional Constituinte em 1911, e ficará mais familiarizado com a Maçonaria e Carbonária – os seus fins, métodos e juramentos secretos.
Historia Misteriosa de España y Portugal
Pedro Silva e Jordi Buch Oliver
Editorial Europa Viva
Escrito em língua espanhola, esta obra a duas mãos pretende analisar os dois países, Portugal e Espanha, sob a perspectiva do chamado “outro lado da História”, numa visão, simultaneamente, mística e misteriosa. Segundo os autores, que se confessam “apegados às crenças mais ancestrais que se regem pelos movimentos cósmicos”, esta pretende também ser “uma contribuição para a aproximação literária e cultural de ambas as nações ibéricas”. Dividido em duas partes distintas, conforme cada país, abordam-se neste livro temas como os mitos, as figuras mais proeminentes, as ordens militares e religiosas, os jogos, a arte, os símbolos e outras temáticas do passado histórico.
As Artes da Educação - Contextos de aprendizagem promotores de criatividade
Miguel Oliveira e Sandrina Milhano
Folheto Edições
Este livro procura celebrar a riqueza das artes na educação nas suas várias dimensões: estética, social, criativa e formativa. Há por isso neste livro uma polifonia de vozes, de ideias e de perspectivas que procuram reflectir a diversidade de modos através dos quais as crianças se podem envolver e participar nas vivências e nas aprendizagens que a artes proporcionam. Consequentemente, o livro procura incluir diferentes ângulos, abordagens e tradições de investigação. Através de abordagens essencialmente temáticas, este livro proporciona recursos que viam contribuir para a aprendizagem, desenvolvimento e contacto sistematizado com as artes e as suas linguagens.
Fora-da-lei
Angus Donald
Objectiva / Suma de Letras
No submundo sangrento da Inglaterra feudal do século XII, Robin dos Bosques é o líder incontestado dos criminosos. Vive na floresta de Sherwood, à margem da civilização e da lei, e é o homem mais temido da região. Rouba dos ricos para dar aos mais desfavorecidos, e não olha a meios para atingir os fins. Quando o jovem Alan Dale é apanhado a roubar, vê-se forçado a deixar a família para se juntar ao bando de Robin, que se torna seu mentor. Mais de 750 anos depois das primeiras histórias sobre o vilão com coração de outro, Robin dos Bosques continua a exercer tanto fascínio como sempre. Fora-da-lei mergulha nessa lenda e oferece-nos uma aventura trepidante, cheia de ritmo, acção e mistério.
A Filha do Sol
Barbara Wood
Edição Contraponto
Hoshi’tiwa, uma rapariga de dezassete anos, levava uma vida tranquila: filha de um humilde cultivador de milho, tencionava casar com um aprendiz de contador de histórias. Porém, o seu mundo é virado do avesso ao ser capturada pelo poderoso e violento governante de uma cidade infame, conhecido pela sua enorme riqueza e pelos inenarráveis actos de violência cometidos em seu nome. Hoshi’tiwa é assim repentinamente lançada para a corte do Senhor da Escuridão e, ao mesmo tempo que tenta sobreviver, inicia um romance ilícito com o único homem capaz de a destruir. Esta é uma saga envolvente sobre a luta de uma mulher pela sua sobrevivência no seio do exótico e perigoso mundo da corte tolteca.
A Paixão do Príncipe Hiram
José Martins Saraiva
Edição Textiverso
Este livro cruza a história com a ficção, onde a beleza da fantasia nos revela um amor forte, inesquecível, perpassado de candura poética, com os protagonistas Hiram e Apiana vivendo intensos e dramáticos momentos de paixão nas costas oceânicas de S. Pedro de Moel. É uma obra que irá certamente enriquecer as nossas bibliotecas com algo de novo que procura abrir as portas, nebulosas, dum passado quase esquecido. Segundo o prefaciador, o autor «transporta-nos à ansiedade dos dois personagens com tal intensidade que o nosso ritmo cardíaco acaba por se fundir com os deles». E conclui: «É uma história de Amor com História»!
O Diário de Um Mago
Paulo Coelho
Editora Pergaminho
“Antes eu via as coisas de forma complexa mas depois de fazer a peregrinação percebi que as coisas são muito mais simples.” Esta frase pode resumir o verdadeiro sumo da obra em que Paulo Coelho conta a história da sua viagem pelo lendário caminho de Santiago de Compostela em busca de uma sabedoria ancestral. Foi uma viagem que transformou a sua vida para sempre e que inaugurou uma excepcional carreira como escritor. Revela-nos, no fundo, o caminho para a sabedoria que habita no interior de todos nós. Esta é uma edição de grande beleza produzida pela Pergaminho, comemorativa dos 20 anos desde a sua primeira edição.
A arte de saber escutar
Francesc Torralba
Guerra & Paz Editores
Autor de mais de 40 livros, muitos deles bestsellers, apresenta agora este ensaio simples e prático sobre como escutar os outros e conhecer-se melhor a si mesmo. O ritmo de vida frenético a que estamos habituados dificulta-nos a prática da escuta. Há demasiado ruído, tanto no interior da pessoa como fora, e isso provoca incompreensões e mal-entendidos. Neste manual de psicologia comportamental, o autor aconselha o leitor a fazer da escuta um processo activo, a colocar-se à margem e a ser receptivo em relação aos outros. Porque saber escutar não é uma coisa que se aprenda de repente – é um processo de crescimento.
Templários
Pedro Silva
Editora Catedral das Letras
Os Cavaleiros Templários são uma instituição medieval simultaneamente militar e religiosa criada em Jerusalém num período onde a Terra Santa era local de peregrinações de religiosos e onde estes sofriam ataques constantes. Numa brilhante explanação, Pedro Silva conta-nos a sua história desde os primórdios, a hierarquia, a sua formação, as leis ‘internas’, os hábitos e modo de vida, e ainda a sua sobrevivência nos dias de hoje. Uma leitura fabulosa que nos transporta a idade média e nos faz ‘reviver’ o que foi a vida destes bravos homens. Isto, naturalmente, sem esquecer uma visita a Tomar, a cidade templária por excelência. No fim, deleite-se com imagens de monumentos templários.
Liberdade Emocional
Judith Orloff
Editora Pergaminho
Este é um guia prático e acessível para todos os que se sentem stressados, desencorajados ou simplesmente exaustos, seja a nível físico, mental ou espiritual. Cada dia que vivemos apresenta-nos a oportunidade de sermos os heróis das nossas próprias vidas; basta afastarmo-nos da negatividade, reagir de forma construtiva e controlar as emoções para podermos atingir a verdadeira liberdade emocional. É que o ensina esta especialista, combinando as mais recentes descobertas do campo da Neurologia com os princípios da medicina alternativa e da terapia energética, sobre a forma como a mente, o corpo, o espírito e o ambiente se relacionam.
Educação Siberiana
Nicolai Lilin
Editora Objectiva / Alfaguara
Apaixonante e assombroso, este romance é uma grande epopeia pessoal relatada com uma voz extremamente vívida e cativante. Nicolai Lilin tem apenas 30 anos, mas tem já para contar uma história de vida extraordinária. Herdeiro de uma linhagem ancestral de guerreiros, Nicolai dá a conhecer neste romance a sua juventude singular no seio de uma comunidade de criminosos siberianos que dão pelo nome de Urca. Deportados por Estaline para a Transnistria, os Urca regem-se por regras muito próprias, onde a arte da tatuagem é uma tradição sagrada, uma linguagem em código que grava na pele a história de vida que não se pode contar de outra forma.
Homens – caçá-los, domá-los, amá-los
Belle de Jour
Editora Objectiva
Esta é uma colecção de segredos e dicas de uma sedutora infalível, que parte da sua experiência passada como prostituta de luxo para revelar o que poucas teriam coragem de contar. Desde sempre, as mulheres tentam compreender os mistérios da espécie masculina. Seja qual for a sua situação – solteira ou comprometida, calculista ou romântica, conformada ou optimista – este é um guia para compreender o homem moderno. Da sedução à conquista, do desgosto à felicidade, passando pelas melhores técnicas de caça, Belle de Jour usa o saber de experiência feito para oferecer conselhos valiosos sobre o amor, o sexo e o desejo.
O primeiro dia
Marc Levy
Edição Contraponto
Um objecto misterioso encontrado num vulcão adormecido vai mudar para sempre a vida de Adrian e Keira. Ela é uma arqueóloga ambiciosa e cheia de paixão que um dia recebe uma jóia estranha de um órfão etíope. Ele é um astrofísico de sucesso que um dia se cruza com ela na competição por uma bolsa prestigiosa em Londres e, acidentalmente, toma contacto com essa jóia. Juntos embarcarão numa aventura extraordinária que os levará das margens do lago Turkana, no coração de África, até às montanhas da China, em busca da resposta a uma das perguntas ancestrais da humanidade: como começou a vida na Terra?
O Viajante do Século
Andrés Neuman
Editora Objectiva / Alfaguara
Este é um romance futurista que decorre no passado, numa ponte com o presente feita através de personagens fascinantes e de um argumento intenso, pleno de intriga, humor, mistério e paixão. Hans é o cidadão errante que carrega o mundo inteiro dentro da mala de viagem e que vive um amor memorável num mundo imaginário, que condensa, em pequena escala, os conflitos da Europa moderna. O autor propõe uma experiência única: ler o século XIX com o olhar do século XXI. E oferece um mosaico cultural da Europa pós-napoleónica, que, como a de hoje, se debate com uma crise de identidade e em que encontramos muitos dos conflitos que animam os debates do nosso século.
Álbum de Família
David Sedaris
Edição Contraponto
Este é um livro que promete deixar muita gente bem-disposta. O autor anda pela vida com um caderno de notas, onde aponta as bizarrias que vê, que para muitos de nós poderão parecer normais. Aqui, reúne ensaios e memórias sobre alguns dos seus temas favoritos: a família, os relacionamentos e os desconhecidos meio loucos que encontramos no autocarro, na fila do supermercado ou até no apartamento do lado. A sua escrita está repleta de humor, mas é também marcada pela crítica aguçada e dura aos comportamentos dos que o rodeiam, mesmo familiares e amigos, o que lhe dá um toque de ironia sarcástica que pode levar-nos a olhar o espelho com algum receio...
Miguel Portela e Margarida Herdade Lucas
Município de Pedrógão Grande
Aqui se apresenta a história da imprensa dos concelhos do Norte do distrito de Leiria, durante um período de grande produção de jornais locais, entre as últimas décadas do século XIX e a primeira metade do século XX. Revela também a própria história da região e seus protagonistas, pois a imprensa era o meio de comunicação mais forte, escolhida por ideólogos, políticos e artistas para transmitirem as suas crenças, prosas aguerridas ou sentimentos líricos. No Norte do Distrito, este fenómeno é notório pela qualidade e número de edições de jornais, produzidos em tipografias locais. São, por isso um dos melhores espelhos da história recente do interior do País.
Homens, Espadas e Tomates
Rainer Daehnhardt
Zéfiro Edições
Com o subtítulo “Feitos Heróicos dos Portugueses nos Descobrimentos – As suas Armas e as dos seus Adversários”, não precisaria de mais apresentações. O autor, luso-alemão, revela uma História de Portugal repleta de actos de bravura que desafiam a lógica. “O estudo comparativo do armamento utilizado esclarece as razões pelas quais foram assumidos certos riscos. Porém, a superioridade das armas lusas não explica tudo. A razão principal reside na coragem, qualidade, fé e convicção dos homens que defendiam as suas vidas e a sua lusa identidade”. O autor conclui: “Não houve outra nação a par da portuguesa que, com tão poucos homens, tivesse escrito páginas tão significativas na História da Humanidade”.
O relato secreto da implantação da república feito pelos maçons e carbonários
Costa Pimenta (org.)
Guerra & Paz Editores
Costa Pimenta organiza e assina o prefácio do livro que revela os relatórios oficiais sobre a implantação da República elaborados, em 1910, pelos próprios agentes desse movimento revolucionário – maçons e carbonários. Através dos textos confidenciais agora desvendados, o leitor recordará o nome de Magalhães Lima, a quem se deve fundamentalmente a implantação da República, conhecerá o Código Fundamental da República Portuguesa, aprovado pela Assembleia Nacional Constituinte em 1911, e ficará mais familiarizado com a Maçonaria e Carbonária – os seus fins, métodos e juramentos secretos.
Historia Misteriosa de España y Portugal
Pedro Silva e Jordi Buch Oliver
Editorial Europa Viva
Escrito em língua espanhola, esta obra a duas mãos pretende analisar os dois países, Portugal e Espanha, sob a perspectiva do chamado “outro lado da História”, numa visão, simultaneamente, mística e misteriosa. Segundo os autores, que se confessam “apegados às crenças mais ancestrais que se regem pelos movimentos cósmicos”, esta pretende também ser “uma contribuição para a aproximação literária e cultural de ambas as nações ibéricas”. Dividido em duas partes distintas, conforme cada país, abordam-se neste livro temas como os mitos, as figuras mais proeminentes, as ordens militares e religiosas, os jogos, a arte, os símbolos e outras temáticas do passado histórico.
As Artes da Educação - Contextos de aprendizagem promotores de criatividade
Miguel Oliveira e Sandrina Milhano
Folheto Edições
Este livro procura celebrar a riqueza das artes na educação nas suas várias dimensões: estética, social, criativa e formativa. Há por isso neste livro uma polifonia de vozes, de ideias e de perspectivas que procuram reflectir a diversidade de modos através dos quais as crianças se podem envolver e participar nas vivências e nas aprendizagens que a artes proporcionam. Consequentemente, o livro procura incluir diferentes ângulos, abordagens e tradições de investigação. Através de abordagens essencialmente temáticas, este livro proporciona recursos que viam contribuir para a aprendizagem, desenvolvimento e contacto sistematizado com as artes e as suas linguagens.
Fora-da-lei
Angus Donald
Objectiva / Suma de Letras
No submundo sangrento da Inglaterra feudal do século XII, Robin dos Bosques é o líder incontestado dos criminosos. Vive na floresta de Sherwood, à margem da civilização e da lei, e é o homem mais temido da região. Rouba dos ricos para dar aos mais desfavorecidos, e não olha a meios para atingir os fins. Quando o jovem Alan Dale é apanhado a roubar, vê-se forçado a deixar a família para se juntar ao bando de Robin, que se torna seu mentor. Mais de 750 anos depois das primeiras histórias sobre o vilão com coração de outro, Robin dos Bosques continua a exercer tanto fascínio como sempre. Fora-da-lei mergulha nessa lenda e oferece-nos uma aventura trepidante, cheia de ritmo, acção e mistério.
A Filha do Sol
Barbara Wood
Edição Contraponto
Hoshi’tiwa, uma rapariga de dezassete anos, levava uma vida tranquila: filha de um humilde cultivador de milho, tencionava casar com um aprendiz de contador de histórias. Porém, o seu mundo é virado do avesso ao ser capturada pelo poderoso e violento governante de uma cidade infame, conhecido pela sua enorme riqueza e pelos inenarráveis actos de violência cometidos em seu nome. Hoshi’tiwa é assim repentinamente lançada para a corte do Senhor da Escuridão e, ao mesmo tempo que tenta sobreviver, inicia um romance ilícito com o único homem capaz de a destruir. Esta é uma saga envolvente sobre a luta de uma mulher pela sua sobrevivência no seio do exótico e perigoso mundo da corte tolteca.
A Paixão do Príncipe Hiram
José Martins Saraiva
Edição Textiverso
Este livro cruza a história com a ficção, onde a beleza da fantasia nos revela um amor forte, inesquecível, perpassado de candura poética, com os protagonistas Hiram e Apiana vivendo intensos e dramáticos momentos de paixão nas costas oceânicas de S. Pedro de Moel. É uma obra que irá certamente enriquecer as nossas bibliotecas com algo de novo que procura abrir as portas, nebulosas, dum passado quase esquecido. Segundo o prefaciador, o autor «transporta-nos à ansiedade dos dois personagens com tal intensidade que o nosso ritmo cardíaco acaba por se fundir com os deles». E conclui: «É uma história de Amor com História»!
O Diário de Um Mago
Paulo Coelho
Editora Pergaminho
“Antes eu via as coisas de forma complexa mas depois de fazer a peregrinação percebi que as coisas são muito mais simples.” Esta frase pode resumir o verdadeiro sumo da obra em que Paulo Coelho conta a história da sua viagem pelo lendário caminho de Santiago de Compostela em busca de uma sabedoria ancestral. Foi uma viagem que transformou a sua vida para sempre e que inaugurou uma excepcional carreira como escritor. Revela-nos, no fundo, o caminho para a sabedoria que habita no interior de todos nós. Esta é uma edição de grande beleza produzida pela Pergaminho, comemorativa dos 20 anos desde a sua primeira edição.
A arte de saber escutar
Francesc Torralba
Guerra & Paz Editores
Autor de mais de 40 livros, muitos deles bestsellers, apresenta agora este ensaio simples e prático sobre como escutar os outros e conhecer-se melhor a si mesmo. O ritmo de vida frenético a que estamos habituados dificulta-nos a prática da escuta. Há demasiado ruído, tanto no interior da pessoa como fora, e isso provoca incompreensões e mal-entendidos. Neste manual de psicologia comportamental, o autor aconselha o leitor a fazer da escuta um processo activo, a colocar-se à margem e a ser receptivo em relação aos outros. Porque saber escutar não é uma coisa que se aprenda de repente – é um processo de crescimento.
Templários
Pedro Silva
Editora Catedral das Letras
Os Cavaleiros Templários são uma instituição medieval simultaneamente militar e religiosa criada em Jerusalém num período onde a Terra Santa era local de peregrinações de religiosos e onde estes sofriam ataques constantes. Numa brilhante explanação, Pedro Silva conta-nos a sua história desde os primórdios, a hierarquia, a sua formação, as leis ‘internas’, os hábitos e modo de vida, e ainda a sua sobrevivência nos dias de hoje. Uma leitura fabulosa que nos transporta a idade média e nos faz ‘reviver’ o que foi a vida destes bravos homens. Isto, naturalmente, sem esquecer uma visita a Tomar, a cidade templária por excelência. No fim, deleite-se com imagens de monumentos templários.
Liberdade Emocional
Judith Orloff
Editora Pergaminho
Este é um guia prático e acessível para todos os que se sentem stressados, desencorajados ou simplesmente exaustos, seja a nível físico, mental ou espiritual. Cada dia que vivemos apresenta-nos a oportunidade de sermos os heróis das nossas próprias vidas; basta afastarmo-nos da negatividade, reagir de forma construtiva e controlar as emoções para podermos atingir a verdadeira liberdade emocional. É que o ensina esta especialista, combinando as mais recentes descobertas do campo da Neurologia com os princípios da medicina alternativa e da terapia energética, sobre a forma como a mente, o corpo, o espírito e o ambiente se relacionam.
Educação Siberiana
Nicolai Lilin
Editora Objectiva / Alfaguara
Apaixonante e assombroso, este romance é uma grande epopeia pessoal relatada com uma voz extremamente vívida e cativante. Nicolai Lilin tem apenas 30 anos, mas tem já para contar uma história de vida extraordinária. Herdeiro de uma linhagem ancestral de guerreiros, Nicolai dá a conhecer neste romance a sua juventude singular no seio de uma comunidade de criminosos siberianos que dão pelo nome de Urca. Deportados por Estaline para a Transnistria, os Urca regem-se por regras muito próprias, onde a arte da tatuagem é uma tradição sagrada, uma linguagem em código que grava na pele a história de vida que não se pode contar de outra forma.
Homens – caçá-los, domá-los, amá-los
Belle de Jour
Editora Objectiva
Esta é uma colecção de segredos e dicas de uma sedutora infalível, que parte da sua experiência passada como prostituta de luxo para revelar o que poucas teriam coragem de contar. Desde sempre, as mulheres tentam compreender os mistérios da espécie masculina. Seja qual for a sua situação – solteira ou comprometida, calculista ou romântica, conformada ou optimista – este é um guia para compreender o homem moderno. Da sedução à conquista, do desgosto à felicidade, passando pelas melhores técnicas de caça, Belle de Jour usa o saber de experiência feito para oferecer conselhos valiosos sobre o amor, o sexo e o desejo.
O primeiro dia
Marc Levy
Edição Contraponto
Um objecto misterioso encontrado num vulcão adormecido vai mudar para sempre a vida de Adrian e Keira. Ela é uma arqueóloga ambiciosa e cheia de paixão que um dia recebe uma jóia estranha de um órfão etíope. Ele é um astrofísico de sucesso que um dia se cruza com ela na competição por uma bolsa prestigiosa em Londres e, acidentalmente, toma contacto com essa jóia. Juntos embarcarão numa aventura extraordinária que os levará das margens do lago Turkana, no coração de África, até às montanhas da China, em busca da resposta a uma das perguntas ancestrais da humanidade: como começou a vida na Terra?
O Viajante do Século
Andrés Neuman
Editora Objectiva / Alfaguara
Este é um romance futurista que decorre no passado, numa ponte com o presente feita através de personagens fascinantes e de um argumento intenso, pleno de intriga, humor, mistério e paixão. Hans é o cidadão errante que carrega o mundo inteiro dentro da mala de viagem e que vive um amor memorável num mundo imaginário, que condensa, em pequena escala, os conflitos da Europa moderna. O autor propõe uma experiência única: ler o século XIX com o olhar do século XXI. E oferece um mosaico cultural da Europa pós-napoleónica, que, como a de hoje, se debate com uma crise de identidade e em que encontramos muitos dos conflitos que animam os debates do nosso século.
Álbum de Família
David Sedaris
Edição Contraponto
Este é um livro que promete deixar muita gente bem-disposta. O autor anda pela vida com um caderno de notas, onde aponta as bizarrias que vê, que para muitos de nós poderão parecer normais. Aqui, reúne ensaios e memórias sobre alguns dos seus temas favoritos: a família, os relacionamentos e os desconhecidos meio loucos que encontramos no autocarro, na fila do supermercado ou até no apartamento do lado. A sua escrita está repleta de humor, mas é também marcada pela crítica aguçada e dura aos comportamentos dos que o rodeiam, mesmo familiares e amigos, o que lhe dá um toque de ironia sarcástica que pode levar-nos a olhar o espelho com algum receio...
Subscrever:
Mensagens (Atom)