Cerca de 350 pessoas encheram o salão de festas do Centro Recreativo da Golpilheira (CRG), no passado dia 7 de Fevereiro, na apresentação pública da obra “Golpilheira Medieval – Documentos Históricos”, do doutor Saul António Gomes. Inserida nas comemorações dos 25 anos da criação desta freguesia, a obra foi editada em parceria pelo Jornal da Golpilheira e a Câmara Municipal da Batalha, apresentando uma recolha de 113 documentos, sobretudo da época Medieval, onde se espelha o percurso histórico da localidade, conhecida primeiramente por Alpentende e, a partir dos finais do século XIII, pelo nome de Golpilheira.
A sessão de apresentação foi, assim, uma verdadeira tarde cultural, em que o autor da obra dissertou sobre essa história remota do território, que considerou “uma das mais antigas regiões habitadas de toda a região, e de grande centralidade”. A conclusão sobre a sua riqueza histórica, que pode retirar-se a partir dos vestígios remotos e, de igual forma, desta colectânea documental, “contrasta com a ausência de qualquer rasto desse património na actualidade”, referiu Saul Gomes, lamentando que num périplo recente pela freguesia não tenha encontrado qualquer vestígio de construções ou outros elementos referidos nos documentos, mesmo já dos séculos XVIII e XIX. A este propósito, defendeu que “o pelouro da protecção do património deveria ser atribuído às autarquias locais, pois a centralidade desses serviços tem levado ao desaparecimento de muitos monumentos que a nível nacional são descurados, mas que são autênticas pérolas a preservar para a história das populações onde se encontram”.
Segundo Luís Miguel Ferraz, director do Jornal da Golpilheira, “a preservação da memória colectiva, como contributo para a construção da identidade cultural das gentes desta região” foi o principal objectivo desta publicação. “Devemos ver a história, não como um conjunto de matérias enterradas no passado, mas como fonte de leitura para a realidade presente e mesmo como fonte de inspiração para a construção do futuro”, salientou.
Também o presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, referiu a importância deste tipo de iniciativas, “que a autarquia tem sempre o cuidado de apoiar, como sinal da sua forte aposta na cultura como pilar do desenvolvimento local”. Salientando alguns aspectos do dinamismo actual desta freguesia, a mais recente do concelho da Batalha, o autarca dedicou a edição do livro aos golpilheirenses, elogiando como exemplar a numerosa adesão da população a um evento deste género.
A sessão contou com animação musical de Jorge Humberto, professor de música no CRG, e do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, da mesma colectividade, e terminou com um beberete oferecido pela Junta de Freguesia local.
O livro está à venda no Centro Recreativo da Golpilheira, na Junta de Freguesia da Golpilheira e nas livrarias da região. Pode também ser encomendado pelo email geral@jornaldagolpilheira.com.
A sessão de apresentação foi, assim, uma verdadeira tarde cultural, em que o autor da obra dissertou sobre essa história remota do território, que considerou “uma das mais antigas regiões habitadas de toda a região, e de grande centralidade”. A conclusão sobre a sua riqueza histórica, que pode retirar-se a partir dos vestígios remotos e, de igual forma, desta colectânea documental, “contrasta com a ausência de qualquer rasto desse património na actualidade”, referiu Saul Gomes, lamentando que num périplo recente pela freguesia não tenha encontrado qualquer vestígio de construções ou outros elementos referidos nos documentos, mesmo já dos séculos XVIII e XIX. A este propósito, defendeu que “o pelouro da protecção do património deveria ser atribuído às autarquias locais, pois a centralidade desses serviços tem levado ao desaparecimento de muitos monumentos que a nível nacional são descurados, mas que são autênticas pérolas a preservar para a história das populações onde se encontram”.
Segundo Luís Miguel Ferraz, director do Jornal da Golpilheira, “a preservação da memória colectiva, como contributo para a construção da identidade cultural das gentes desta região” foi o principal objectivo desta publicação. “Devemos ver a história, não como um conjunto de matérias enterradas no passado, mas como fonte de leitura para a realidade presente e mesmo como fonte de inspiração para a construção do futuro”, salientou.
Também o presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, referiu a importância deste tipo de iniciativas, “que a autarquia tem sempre o cuidado de apoiar, como sinal da sua forte aposta na cultura como pilar do desenvolvimento local”. Salientando alguns aspectos do dinamismo actual desta freguesia, a mais recente do concelho da Batalha, o autarca dedicou a edição do livro aos golpilheirenses, elogiando como exemplar a numerosa adesão da população a um evento deste género.
A sessão contou com animação musical de Jorge Humberto, professor de música no CRG, e do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, da mesma colectividade, e terminou com um beberete oferecido pela Junta de Freguesia local.
O livro está à venda no Centro Recreativo da Golpilheira, na Junta de Freguesia da Golpilheira e nas livrarias da região. Pode também ser encomendado pelo email geral@jornaldagolpilheira.com.
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