Chegaram os ritmos de Outono, com as cores pálidas das saudades do calor, os cheiros de terra molhada, as folhas que se soltam sobre a cabeça de quem passa mais pesado e soturno, o sons sibilantes do vento Norte, os sabores do vinho novo a da castanha fumegante. Pelo menos, assim esperamos que seja, que isto das Estações parece já não ser o que era.
Mas há ritmos que se mantêm, apesar dos apetites do clima e das vontades de quem os atravessa.
É o regresso às aulas, com a pequenada a saltitar passeios e estradas, de mochila às costas (mais cuidado agora, senhores automobilistas que acelerais dentro das localidades!).
É o retomar de actividades que se deixaram para depois das férias e o regresso às rotinas mais certas e estabilizadoras, seja do desporto que cultiva o corpo, seja da liturgia que dá alento ao espírito (por alguma coisa, o ano pastoral tem esta cadência, a começar agora em Outubro).
É o contar os deve e haver, para relançar os orçamentos do ano que se aproxima a correr (que pena não ter havido maior interesse dos batalhenses na apresentação de sugestões para o orçamento camarário que está a ser gizado...).
É o recolher dos cachos, mais ou menos cheios do vinho que há-de alegrar as noites longas que se avizinham, e das frutas que alimentarão os dias em que as árvores se despem de frio (quanto ao vinho, pode ser menos, mas dizem os especialistas que será bom).
É o relançar de jornadas, roteiros, planos e dinamismos, que hão-de servir para cimentar a evolução do Homem e de cada homem (há que aproveitar o mais possível, meus amigos!).
De tudo isto deixamos umas pinceladas nesta edição, para ajudar a colorir este princípio de Outono.
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