É uma das fases que, provavelmente, mais repetimos durante o ano: "estou a precisar de férias". De facto, com os ritmos acelerados em que vivemos o dia-a-dia, são cada vez mais preciosos os momentos de descanso, para retemperar forças, para equilibrar as emoções e para fazer aquilo que mais gostamos de fazer, não já por obrigação, mas por prazer.
Mas o facto é que as férias não significam apenas lazer. Pelo contrário, significam, muitas vezes, novas preocupações, tarefas acrescidas e mais dores de cabeça. Que o digam os pais que todos os anos ficam com os filhos "nas mãos" durante o mês de Agosto, em que os serviços de tempos livres encerram, sem grandes alternativas que não socorrer-se de um familiar disponível ou acabar por tirar as próprias férias na mesma ocasião. É na abordagem deste problema e possíveis soluções que centramos o destaque desta edição.
Mas não é esse o único problema. As férias são, por si sós, motivo de stress para muita gente: o que fazer, para onde ir, com que orçamento contar, etc. E frequentemente caímos em programas tão desgastantes que acabam por ser fonte de mais cansaço do que aquele que já trazíamos do trabalho. A este propósito, convidamos os leitores a uma abordagem diferente. Tem por título "sentido cristão do descanso", mas poderá ser um bom texto de reflexão, também para os não crentes. Porque os valores cristãos são, antes de mais, os humanos.
Votos de boas férias, se for o seu caso...
LMF [Julho 2008]
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