O elevado número de acidentes com vítimas mortais tem suscitado a preocupação de todos nós e, como é óbvio, das entidades públicas mais ligadas à prevenção e segurança rodoviárias. Diversos ministérios, polícias e empresas do sector viário anunciaram que irá ser colocado em prática um conjunto de acções, que vão desde o "reforço generalizado das forças de segurança e meios técnicos para as acções de acompanhamento, fiscalização e repressão, principalmente na condução com excesso de velocidade e sob o efeito de álcool", a convocação dos Conselhos de Segurança "para a definição de políticas de âmbito distrital", a "intervenção na sinalização e em medidas de acalmia de tráfego", a "fiscalização às infra-estruturas rodoviárias", a definição da "Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2015", até uma campanha na comunicação social, com o lema "Mortes na Estrada - Vamos Travar Este Drama".
Todas estas acções são úteis e importantes, mas de nada valerão, se não for cada um de nós a assumir a sua responsabilidade.
Está em curso uma operação especial para o período de Natal de Ano Novo, até 7 de Janeiro. Novas campanhas se somam e multiplicam, mas os mortos nas estradas continuam a não nos impressionar.
Tantas vidas... de quantos mais avisos precisamos?
É assim tão difícil conduzir com calma, com respeito pelos outros e sem beber, três regras tão simples, mas que bastariam para acabar com este flagelo quase por completo?
Seremos assim tão burros, que só percebemos quando é um amigo ou familiar nosso a ficar estendido na berma?
Será que nos vai calhar essa prenda neste Natal? Será?...
Sem comentários:
Enviar um comentário