quinta-feira, 22 de março de 2007

A uma flor chamada Liliana

Numa campa rasa desceu
Um lindo botão de rosa.
A chuva, a multidão não a temeu,
A homenagem foi generosa.

O tempo também chorou,
Mas não faltou a força humana,
Muita lágrima a muitos o rosto lavou
Numa sentida despedida à Liliana.

É muito difícil aceitar
Algo que tanto faz doer o coração,
A dor da saudade vai chegar,
O resto é sempre longa meditação.

Perdidas foram todas as esperanças,
Num tão triste final,
Ficarão para sempre muitas lembranças
Na memória ficará o adeus emocional.

O gesto do lançamento de tanta flor
Foi o reconhecimento o quanto valia a Liliana,
foram muitos os gestos de amor
Foi no momento final a grande força humana.

O sentimento não nos engana,
Senti o dever de estar presente
No adeus a uma flor chamada Liliana;
Sou pai e meu coração também sente.

Paz à tua alma. Para quem a amou em vida,
força e muita coragem. Sentidas condolências,

José António Carreira Santos

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